quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Noam Chomsky critica os EUA e elogia o papel do Brasil na crise de Honduras

Brasil ficou acima das expectativas; EUA não usaram 'todas as armas'.

Giovana Sanchez
Do G1, em São Paulo
Foto: AFP


Ter apoiado o presidente deposto de Honduras e ter dado abrigo a ele em sua Embaixada, fez com que o Brasil assumisse uma posição de destaque no confronto de Manuel Zelaya com o governo interino hondurenho. "Um papel admirável", avaliou o linguista e teórico Noam Chomsky, em entrevista exclusiva ao G1, por telefone.

O professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criticou a "fraca" ação norte-americana na crise da América Central.

Honduras passa por um conflito diplomático e político após um golpe de Estado que retirou do poder o presidente eleito, Manuel Zelaya, em 28 de junho. No dia 21 de setembro, ele voltou ao país de surpresa e se abrigou na Embaixada Brasileira, criando um impasse que dura até esta quarta-feira (30).
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Chomsky publicou mais de 80 obras e desenvolveu uma teoria que revolucionou o estudo da linguística. Ele foi um dos ferozes críticos da Guerra do Vietnã, entre 1959 e 1975, e tem extensos trabalhos que criticam a política externa norte-americana. Após os atentados do 11 de Setembro, fez em seu bestseller "9-11" uma análise polêmica dos ataques, condenando tanto os seus autores como os EUA, a quem chamou de "principal nação terrorista" do mundo.

Leia a íntegra da entrevista:

G1 - O senhor acredita que os Estados Unidos apoiaram o golpe em Honduras? Qual tem sido o papel do país nessa crise?

Chomsky - Esse golpe foi incomum, e os Estados Unidos não o apoiaram abertamente. O país se juntou à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a outras potências na crítica, mas fez isso de uma maneira fraca - não retiraram seu embaixador, como outras nações fizeram, por exemplo. Também se recusaram a chamar de golpe, o que envolveria cortar muitas ajudas, e não usaram nada de sua capacidade para restaurar a democracia.

Os militares de Honduras são muito ligados aos EUA. Aliás, os americanos usam uma base no país. Após a volta de Zelaya, os Estados Unidos passaram a criticar abertamente Zelaya, e seu embaixador na OEA o chamou de irresponsável. Não diria que o país apoia o golpe, mas, com certeza, não está fazendo algo para se opor. Há fortes segmentos dos Estados Unidos que até são a favor do golpe. A história de que Zelaya queria mudar a Constituição é um pretexto, Zelaya estava aumentando o salário mínimo, introduzindo programas que beneficiariam os pobres, e a pequena elite rica do país não gostou nada daquilo.

G1 - Como o senhor analisa a atitude do Brasil e da Venezuela em relação a Honduras hoje?

Chomsky - Acho que a atitude do Brasil tem sido muito admirável. Ao acolher Zelaya, o país se colocou numa posição a favor da democracia, e é claro que o que o Brasil faz é extremamente importante, pois é o principal país da América Latina.

O caso da Venezuela não é surpreendente, já que Zelaya já era um aliado de Chávez (o presidente Hugo Chávez), então o país se definiu fortemente contrário ao golpe, o que acho que é a posição correta.

G1 - O senhor acha que a volta de Zelaya mudou alguma coisa na dinâmica da organização diplomática na América Latina?

Chomsky - Acho que mudou muito. Os golpistas estão enfrentando uma pressão internacional, da OEA e de maneira mais fraca dos EUA, e agora eles estão caminhando para um confronto direto com o Brasil. Acredito que eles irão recuar. E é uma vergonha que os Estados Unidos não estejam tomando uma atitude mais forte nesse sentido, pois acredito que, se isso acontecesse, o golpe já teria acabado.

A questão crucial vai aparecer em novembro. Porque o que os golpistas estão tentando fazer é manter a situação até as eleições para tentar convencer o mundo de que a eleição é legítima e que isso deveria acabar com a questão. Mas claro que ela não será legítima, não com um governo que foi ao poder por um golpe militar. E a questão crucial vem depois: os EUA irão aceitar o resultado de uma eleição feita por um governo golpista?

G1 - E o que o senhor acha que acontecerá?

Chomsky - Espero que os Estados Unidos recusem, mas não tenho certeza. Acho que os EUA têm simpatia pelo golpe, eles não gostavam dos passos que Zelaya estava dando. Acho que os EUA estão vendo isso como um conflito entre dois grupos opositores que têm diferentes interpretações da lei, e não como um golpe que retirou um presidente eleito do país e o expulsou do país.

G1 - Ainda falando de América Latina, mas sobre a Colômbia. Recentemente tivemos um grande debate sobre a possibilidade do uso de bases militares da Colômbia pelos Estados Unidos, o que foi rechaçado pelos vizinhos sul-americanos. O senhor acha que a Colômbia precisa de ajuda para conter o narcotráfico ou isso seria uma desculpa para a entrada dos Estados Unidos no continente?

Chomsky - Não acredito que seja, quero dizer, o narcotráfico é um pretexto. Há alguns dias, o Panamá permitiu que bases sejam usadas pelos EUA em seu território. Mas isso é uma das coisas que têm acontecido - o treinamento de oficiais militares na América Latina aumentou consideravelmente.

No caso da Colômbia, se você analisar os documentos, especialmente um de abril passado, eles descrevem a base como um sistema geral de vigilância e controle da América Latina, que faz parte de um sistema instalado em outras partes do mundo. Ou seja, é muito maior do que qualquer coisa relacionada ao narcotráfico.

O controle americano sobre a América Latina tem diminuído. Os métodos tradicionais de controle, violência e estrangulamento econômico têm perdido eficácia. Eles ainda existem, mas não como antes. Os EUA estão sendo expulsos de muitos lugares, o Equador foi o último.

Por muitos anos, os americanos têm tentado restabelecer sua dominação. Relembrando, existe uma posição tradicional do país que relembra sua fundação e que diz que os EUA precisam controlar a América Latina.

Sobre o narcotráfico, é interessante como a questão está até sendo discutida! Vamos supor que a China, por exemplo, coloque bases militares no México para conduzir uma guerra química contra Kentucky, Tennessee e Carolina do Norte e envie oficiais para garantir que os Estados Unidos acabem com a produção de tabaco. Nós iríamos rir disso, não iríamos nem discutir. Isso existe pela lógica imperialista que nós nem discutimos.

Além disso, uma comissão de estudos composta por países latino-americano concluiu que a briga contra as drogas é falida. Estudos nos EUA mostraram que oferecer tratamento é bem mais efetivo do que fazer essas operações fora dos países. Apesar de saber disso, o governo continua ano após ano investindo dinheiro. Só há duas opções: eles são loucos ou têm outras intenções.

G1 - Como o senhor avalia a criação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e de que forma ela mudou as relações da América Latina com os Estados Unidos?

Chomsky - A Unasul é um desenvolvimento muito importante. Pela primeira vez desde a conquista europeia, a América Latina começou a se mover rumo a uma integração. Essas instituições, além de aumentar as relações entre os países, são importantes porque as nações nunca serão capazes de se defender sozinhas. Na reunião em Santiago, no ano passado, Evo Morales agradeceu o apoio após um referendo que confirmou seu poder (e teve grande oposição por parte de governantes que realizaram consultas para se separar do país) e disse que aquela era a primeira vez que a América Latina tomou seus assuntos nas suas próprias mãos sem a interferência dos EUA.

G1 - Até hoje, os movimentos esquerdistas da América Latina foram estabelecidos seguindo as bases democráticas - presidentes foram eleitos ou mantidos no poder por referendos. Por que o senhor acha que esses governos assustam tanto as grandes potências?

Chomsky - A democracia é muito desapreciada pelas potências por muito boas razões, e a principal é porque a democracia neutraliza o poder, e as potências querem o poder em suas mãos. Os EUA derrubaram governos democráticos de muitos países, e o Brasil é um dos vários exemplos. Os governos democráticos são vistos como ameaças.

A administração Obama pune dois países na America Latina, Bolívia e Venezuela, argumentando que eles não fazem nada contra o narcotráfico. Mas o México, na fronteira americana, é um dos principais centros de narcotráfico! Isso são só armas contra governos democráticos de quem os EUA não gostam.






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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Música e teatro na Terça Cultural

Nesta terça-feira o projeto Terça Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, recebe todo o charme e a voz marcante da cantora Pat Drumond. E ainda, o espetáculo "Cobrindo a megera, de olho na Fera", da Cia Paulista de Artes.

Patrícia Queiroz Drumond, conhecida artisticamente como Pat Drumond, é uma mineira de 22 anos, natural de Montes Claros. Vem de um berço intensamente musical, proveniente de sua família “Queiroz”, um povo que tem música nas veias.

Aos 16 anos ingressou de fato no mundo da música fazendo diversas participações em shows do cantor e compositor Jukita Queiroz. Posteriormente participou com este cantor de alguns festivais de música, sendo dois destes aqui em Montes Claros e também das festas de Agosto e do último carnaval de rua da cidade.

Pat Drumond fez parte do seleto grupo que participou do Projeto 4 Cantos (patrocinado pela Vallée, Unimontes, Conservatório Lorenzo Fernândez e Secretaria de Cultura de Montes Claros) em 2007, sob a orientação da preparadora vocal e professora de canto, Babaya, de Belo Horizonte.

Atualmente a cantora se apresenta juntamente com Jukita Queiroz em bares e festas da cidade, com um repertório regional/ bossa nova que vem agradando muitos que têm a oportunidade de assistí-los.

O ponto alto de sua carreira aconteceu na Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços de Montes Claros (Fenics/2009), em agosto último, quando se apresentou em um show solo, na abertura para o show do renomado artista João Bosco, que sugere novos rumos para sua história na música.

Com estilo variando entre a MPB, Samba e Bossa Nova, a artista tem suas inspirações ou influências nas cores, viagens, Adriana Calcanhoto, amigos, Caetano Veloso, Maria Bethânia, poesia, Grupo Raízes, Jukita Queiroz, Minas Gerais, Chico Buarque, Rosa Deusdará, Clube da Esquina, entre outros.

"Quem for ao show verá um pouco de tudo aquilo que me fascina dentre a boa música brasileira que vai de Tom Zé a Roberta Sá, ou seja, um mergulho de trás para frente que fará muitas pessoas lembrarem de quanta coisa boa o Brasil tem e de quantos motivos temos também para sorrir e comemorar" afirma a artista.

A cantora se apresentará em companhia dos músicos Lobaum,bateria e vocal; Bil Souza, percussão; Jukita Queiroz, violão e vocal e Danilo Pinta, na guitarra. O show será hoje, a partir das 20h, no auditório do Centro Cultural Dr. Hermes de Paula.

"Cobrindo a Megera, de Olho na Fera"

Ainda dentro do Projeto Terça Cultural acontece a apresentação da peça "Cobrindo a Megera, de Olho na Fera".

O espetáculo conta a história de uma família de poucos recursos e parca cultura. A família é composta por: uma tia solteirona conservadora e preconceituosa que mora de favor com as sobrinhas; dois casais e a irmã caçula e solteira. Vivem todos felizes sob o mesmo teto, até que devido a alguns “probleminhas nas intimidades”, resolvem procurar ajuda médica. São então surpreendidos por uma terrível notícia: um dos casais é portador do vírus HIV e o outro tem DST. O desespero toma conta da atrapalhada família que, sem alternativas, busca ajuda num programa popular de tevê.

Os objetivos da peça são: promover a prevenção e criar espaços de reflexão sobre as DST/AIDS; estimular o uso dos preservativos; estimular a ida ao médico e o tratamento das DST/AIDS; estimular a procura pelo exame de sorologia; promover diálogo sobre preconceito, discriminação e respeito; divulgar os órgãos da cidade ou região que atuam no tratamento das DST/Aids e desenvolver o gosto pela arte teatral.

No elenco Aline Volpi, Ana Paula Castro, Edivaldo Zanotti, Marcelo Peroni, Marici Nicioli, Rosangela Torrezin e Vivi Masolli, em uma comédia popular de 45 minutos de duração. Texto de Rosangela Peroni Brigoni; direção: Marcelo Peroni; preparação: Cláudio Alencar; músicas: Rosangela Peroni Brigoni / Nando Niccioli; cenários e figurinos: Marcelo Peroni, adereços: Rodrigo Santiago e Marcelo Peroni; maquiagem: Edivaldo Zanotti e técnico de apoio: Rodrigo Gatera.

A apresentação também será nesta terça-feira, a partir das 21h, no auditório do Centro Cultural Dr. Hermes de Paula.




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Pré-sal para a Educação !

Charge de Dalcio para o Correio Popular

União Nacional dos Estudantes (UNE) dá início à sua campanha para que 50% do Fundo Social do Pré-sal sejam destinados à Educação. Leia aqui a resolução da entidade.

A UNE tem papel histórico na luta em defesa do patrimônio brasileiro, sendo uma das responsáveis pela criação da Petrobras.

Não por acaso, desde que foi anunciado potencial petrolífero das camadas pré-sal, e o volume de recursos que serão gerados para a União, a UNE passou a defender que esta riqueza seja voltada ao povo. “A UNE acredita que é a oportunidade de um novo período de desenvolvimento para nosso país”, brada o presidente Augusto Chagas.

A UNE será novamente protagonista de um momento ímpar para o Brasil. A entidade passa a partir de agora a lutar com toda sua força e com o apoio dos estudantes pelos seguintes eixos fundamentais:

- 50 % do Fundo do Pré-Sal para educação;

- Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal.

Leia abaixo a resolução definida em conjunto pela executiva da UNE:

Da campanha “O Petróleo é Nosso” ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!

De 1947 a 1953 a União Nacional dos Estudantes foi protagonista da luta “em defesa do patrimônio territorial e econômico do Brasil”, através da campanha “O Petróleo é Nosso”. Ela aglutinou o conjunto da sociedade brasileira e se contrapôs aos “entreguistas” que defendiam um ciclo produtivo do petróleo para as mãos de empresas privadas e estrangeiras. A UNE e o povo brasileiro saíram vitoriosos desta campanha com a criação, no dia 3 de outubro de 1953, da Petrobras, com um rígido monopólio estatal sobre o petróleo.

No dia 8 de novembro de 2007, a Petrobras anunciou o Pré-Sal, área que, até o presente momento, apresentou elevado potencial petrolífero e baixo risco de exploração. Isto porque das 13 (treze) perfurações realizadas até hoje todas identificaram petróleo, diferentemente da média do Brasil anterior ao Pré-Sal, que era de 10 (dez) para 1 (um). E de elevado potencial porque o país tem hoje 14,2 bilhões de barris de reservas, que poderá chegar a 70 bilhões de barris. Isto demonstra que o Pré-sal é um grande patrimônio do Brasil, questão determinante que deve mobilizar o conjunto da sociedade para garantir que tamanha riqueza sirva ao interesse da Nação e do nosso povo.

Ainda persiste na base das expectativas o quanto em dinheiro poderá ser arrecadado com o Pré-Sal, mas estima-se que pode multiplicar por 6 (seis) o Produto Interno Bruto – PIB do Brasil. Com isso, descortina-se uma oportunidade ímpar para alavancar um novo desenvolvimento nacional, que coloque em primeiro lugar a elevação da condição de vida do povo brasileiro. Para tanto, a criação de um fundo constitucional, que terá como recurso a arrecadação da União com o Pré-Sal e outras áreas estratégicas, deve ser destinada para educação, cultura, ciência e tecnologia, meio-ambiente, combate a pobreza e desenvolvimento do país, com percentagem definida por lei para cada área.

Devemos, deste modo, exigir um valor vultoso para educação, uma campanha da UNE que se espraie por toda sociedade defendendo 50% do fundo para o setor. Este instrumento, além de garantir o investimento em áreas estratégicas, impede o dispêndio desta riqueza com o pagamento da divida pública.

No governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC), as opções privatistas adotadas influenciaram diretamente na política de exploração do petróleo. Este setor conservador que governava o país diminuiu a participação da União na Petrobras, restando na mão do Estado brasileiro apenas 39% das ações da empresa. Além disso, retirou o exercício exclusivo do monopólio da União por uma única empresa estatal - só não conseguiram privatizar a Petrobras graças ao combate feito pela UNE e diversos setores da sociedade a esses anos neoliberais. Essas atitudes foram implementadas pelo governo de FHC sob a justificativa de que a Petrobras não tinha recursos, nem mão de obra qualificada, por isso a atitude de atrair multinacionais para a exploração do petróleo. Atitude equivocada que deve ser revertida neste novo marco regulatório.

A descoberta do Pré-Sal abre um novo período do desenvolvimento brasileiro: temos a oportunidade de constituir uma indústria nacional forte, por isso devemos investir em todo ciclo produtivo do petróleo, que passa pela extração, transporte e refino e outras áreas. Devemos garantir a produção de plataformas, navios e a construção de refinarias em nosso país. Isto representará, além de uma forte retomada da indústria do ciclo petrolífero, a criação de milhões de empregos diretos e indiretos. Esta descoberta ainda deve contribuir para a preservação do meio-ambiente e servir de instrumento para alavancar o desenvolvimento de energias renováveis, diversificando a matriz energética e contribuindo, assim, para colocar o Brasil na ponta da elaboração de energias renováveis.

Partindo desses pressupostos - do advento do Pré-Sal, da compreensão de que os recursos que lhe são oriundos devem ser apropriados pelo seu legitimo dono, o povo brasileiro – é preciso desmontar o arcabouço neoliberal e fortalecer a presença do estado nacional. A UNE acredita ser indispensável a aprovação de um novo marco regulatório, que substituirá a lei do petróleo de 1997, do FHC.

Este novo marco regulatório deve estabelecer que as rendas dessas áreas fiquem com o estado brasileiro, diferentemente do atual modelo no qual toda a produção é apropriada pela empresa exploradora. O novo marco deve ainda garantir o controle estatal da produção e fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso”, de modo que ela seja a operadora exclusiva do Pré-Sal. O Estado precisa, assim, retomar o capital acionário da empresa, saindo da condição vergonhosa em que se encontra, na qual praticamente 60% de suas ações estão nas mãos da iniciativa privada, em especial do capital estrangeiro.

Deve também constar desta mudança da lei do petróleo uma nova divisão da rendas advindas dos royalties e participação especial, garantindo, desta forma, uma redistribuição para todo o país que contribua para a diminuição das desigualdades regionais e para o pleno desenvolvimento da nação.

Nesta quadra, a União Nacional dos Estudantes, herdeira e protagonista da luta por um Brasil soberano e em defesa do patrimônio do povo brasileiro, deve convocar todos os estudantes e a sociedade brasileira a construir uma campanha em defesa do petróleo, com ampla mobilização e debate acerca deste tema nas universidades brasileiras.

- 50 % do Fundo do Pré-Sal para educação

- Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal.


UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES



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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Faça-se o riso

E Deus disse: "Faça-se o riso" e o Grupo Arte, então, montou o espetáculo teatral "Deus é amor... mas também é humor!". O público, pelo visto, aprovou a criação: apenas no segundo semestre de 2008 foram 36 apresentações, duas no Centro Cultural, 30 no Colégio Marista São José e outras quatro na Paróquia São Sebastião, para mais de dez mil pessoas.

O espetáculo, escrito e dirigido por Cláudio Prates, retoma para a temporada 2009, inicialmente com 15 apresentações entre 25 de setembro e 25 de outubro, de sexta a domingo sempre às 21 horas no teatro da Sala Geraldo Freire, ao lado da Câmara Municipal de Montes Claros.

A peça é uma releitura de cenas bíblicas que demonstram, na visão do autor, "o refinado humor de Deus presente nas escrituras sagradas".

Valendo-se do suporte de outras mídias, como o vídeo, "Deus é amor... mas também é humor" é um espetáculo interativo e atualizado e consegue promover, durante cerca de uma hora e dez minutos, a reflexão sobre inúmeras cenas da bíblia, como a história de Adão e Eva, Abraão e a primeira "pegadinha" da humanidade, a luta entre Davi e Golias, a perseverança de Jô, o homem que não desiste nunca, entre outras.

- Ao colocarmos as lentes do bom humor, podemos ver centenas de passagens bíblicas que revelam o fino humor de Deus em suas ações - afirma o diretor Cláudio Prates, que também atua no espetáculo.

Ele explica que não se trata de esculhambação à história sagrada, mas, sim, de uma outra forma de contá-la.

- A peça mantém fidelidade à narrativa do autor sagrado, levando o espectador a descobrir que Deus não é cara carrancudo e sério, como alguns possam imaginar, mas, pelo contrário, ele é um Deus muito bem humorado. Isto está presente em diversas histórias das escrituras sagradas, algumas contadas no palco - diz.

Ele define seu texto como uma "divina comédia".

- É uma história é sagrada, mas cheia de graça - se diverte.

Segundo o autor, o espetáculo está cheio de novidades.

- Além dos objetivos de entreter e fazer rir, a peça se transformou em um projeto social. "Deus é amor... mas também é humor: arte itinerante transformando vidas". Após esta temporada, o projeto será levado às comunidades carentes de Montes Claros, com o objetivo de envolver, com a arte e a cultura, a juventude local, que se encontra em situação de risco ante os crescentes índices de criminalidade e violência - ressalta Cláudio Prates.

O espetáculo é livre para todos os públicos. Os ingressos antecipados custam R$ 5,00 e podem ser adquiridos nas livrarias Chama Viva e Santa Terezinha e na loja Alfaia Homem. Mais informações pelos telefones: (38) 8404-2000, 9126-2635, 9931-7667 ou 8815-3527.


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Líder histórica do MST ingressa no PCdoB

Diolinda com a filha Sofia e um quadro do companheiro José Rainha

Um grupo de trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Teodoro Sampaio, interior de São Paulo, liderado por Diolinda Alves de Souza, decidiu filiar-se ao PCdoB. O partido “sempre mereceu nosso carinho e nosso respeito”, declarou. Segundo Sérgio Panteão, que integra a Comissão Provisória do PCdoB na região, a decisão se deu com o objetivo de fortalecer a luta dos trabalhadores. “Estamos mais afinados com as posições do PCdoB quanto ao papel do governo Lula e sua relação com o nosso movimento”, disse.

Panteão, responsável pela organização de 15 assentamentos na região do Pontal do Paranapanema esteve nesta sexta-feira (25) na sede do Comitê Estadual do PCdoB para protocolar a ficha de filiação dos membros da comissão provisória, que será presidida por Diolinda Alves de Souza. O núcleo da comissão também será integrado por Carlos Roberto da Silva.

Diolinda, líder histórica do MST, afirmou ao Vermelho, por telefone, que espera, assim, contribuir para o processo de organização política dos trabalhadores de toda a região e não apenas de Teodoro Sampaio. O PCdoB, disse, “sempre mereceu nosso carinho e nosso respeito. É um partido que sempre esteve próximo de nossas lutas, que tem uma história semelhante à nossa”.

O lançamento da Comissão em Teodoro deverá ser no dia 17 de outubro, com a participação do ministro Orlando Silva além do outros dirigentes do PCdoB e personalidades.

Diolinda Alves de Souza, nascida em Nanuque, Minhas Gerais, é filha de bóias frias e foi criada no norte do Espírito Santo, onde conheceu José Rainha, que veio a ser seu companheiro em 1993.

Já em São Paulo, na região do Pontal, uniu-se ao MST e transformou-se numa de suas principais lideranças na região. Esteve presa três vezes (1995, 1997 e 2003) sob acusação de formação de bando e de quadrilha, por ser dirigente do Movimento. Da última vez ficou detida 48 dias, provocando grande comoção em todo o movimento social, que se mobilizou em seu apoio e exigindo a soltura de todos os dirigentes do MST.


De São Paulo,Olívia Rangel para o Portal Vermelho


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Pra começar bem a semana

Festas de agosto - Foto: Débora Guedes

Pra começar bem a semana, publico mais uma bela poesia da querida amiga Luana Bonone.


Saí ontem esquecida do mundo e da vida
absorta em pensamentos que mal posso recordar...
Concentrada que estava na minha própria introspecção,
acho que deixei pra trás um pedaço de mim...

Procure o meu pedaço perdido
E, ao fazê-lo, vasculhe bem a casa

Veja se não está no interior da gaveta maliciosa
ou dentro do armário discreto
Sobre a cama que pára o tempo
ou sob as caixas de som inebriante

Procure em cada azulejo de saudade do seu banheiro
e até dentro das garrafas que guardam
a essência do norte de Minas no seu bar

E, caso encontre,
fique com o meu pedaço para você.
A esta altura,
acho que ele já lhe pertence mesmo...!


Para conferir mais poesias da Luana, acessem o blog Botando o verso no trombone!, vale a pena.


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sábado, 26 de setembro de 2009

Ainda dá tempo de ir pro rastapé

Calourada com a Nossa Cara

DCE Unimontes realiza Calourada com show do Nando Reis e os infernais

No próximo domingo, dia 27, o Diretório Central dos Estudantes da Unimontes (DCE Unimontes) realiza a sua 1ª Calourada com show do Nando Reis e os infernais. O evento faz parte do projeto "Música redonda nas universidades", promovido pela Skol e conta com o apoio da lei estadual de incentivo à cultura e produção da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG), do Coletivo Plug e da ArtBhz produtora de espetáculos.

“A realização da 1ª Calourada do DCE Unimontes é mais uma ação vitoriosa de nossa gestão. Promover a integração dos estudantes, ainda mais com música de qualidade, é parte de nosso projeto de retomada cultural do movimento estudantil na Unimontes. Esperamos que esta seja a primeira de muitas calouradas que virão”, afirma o presidente do DCE Unimontes, Daniel Dias.

Nando Reis possui uma consolidada carreira reconhecida por seu público e reafirmada por vários títulos atribuídos ao longo de sua carreira. Nando Reis alcançou a fama como membro do grupo de rock nacional Titãs tendo permanecido na banda durante mais de 20 anos. No final do ano de 2002 saiu do grupo para dedicar-se a carreira solo, na qual tem alcançado um enorme sucesso e arrastado milhares de fãs por todos os lugares por onde tem passado. O show é parte da turnê de divulgação de seu novo disco, “Drês”.

As apresentações acontecerão a partir das 17 horas no Campus da Unimontes. Além do show principal o público contará ainda com apresentações da cantora belo-horizontina Lílian Nunes, Flavin Ribeiro e da banda Matheus Nani e o Profeta.

A 1ª Calourada do DCE Unimontes é mais uma atividade da campanha pela construção do Restaurante Universitário (RU) da Unimontes. Segundo o representante dos estudantes na Comissão Pró-Restaurante Universitário, Danniel Coelho, “já conseguimos grandes vitórias como o compromisso do vice-governador Antônio Anastasia e de vários deputados estaduais em incluir a construção e custeio do RU no orçamento estadual de 2010. Mas a nossa luta por esse benefício não cessará enquanto a comunidade universitária não ver esse sonho concretizado”.

O evento conta também com o apoio da Prefeitura Municipal de Montes Claros, da Rádio Transamérica e da Unimontes.

LOCAL: CAMPUS DA UNIMONTES

INGRESSOS:
1º Lote: Inteira: R$ 30,00 / Meia Entrada: R$ 15,00
2º Lote: Inteira: R$ 40,00 / Meia Entrada: R$ 20,00
3º Lote: Inteira: R$ 50,00 / Meia Entrada: R$ 25,00

VENDAS: Os ingressos podem ser adquiridos no DCE Unimontes, BR Mania, Empório Canadá, Videovia, Taberna Roots, Yázigi e Bar Maria Bonita.

Não percam!

Maiores informações:
http://www.dceunimontes.com.br/

GESTÃO 2009
DCE COM A NOSSA CARA !


Av. Ruy Braga S/n - Vila Mauriceia - Montes Claros - Minas Gerais
Fone: (38) 3229-8023
Email: dce@dceunimontes.com.br

Texto: Ramon Fonseca


Também publicado no Estudantenet: http://www.une.org.br/home3/movimento_estudantil/movimento_estudantil_2008/m_15266.html


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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ciro Gomes prestigia festa da UJS

Ciro e Orlando prestigiam festa da UJS. Dilma também é esperada.

O Ministro do Esporte Orlando Silva e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) participarão do ato festivo de comemoração de 25 anos da União da Juventude Socialista (UJS) em São Paulo. A Ministra Dilma Roussef também foi convidada e deve comparecer.

A festa será marcada pela presença massiva da militância e um emocionante roteiro de apresentações culturais que promete ficar marcado nas páginas da nossa rica e combativa história.

A aniversariante desta sexta-feira (25) é a União da Juventude Socialista (UJS), entidade de jovens marcada pelas manifestações do Fora Collor e que fez campanha para Lula nas últimas eleições. Em seus dois últimos congressos, o presidente Lula e ovice-presidente José Alencar participaram dos atos políticos. Neste aniversário, a UJS conta com a participação do deputado federal Ciro Gomes. A Ministra Dilma Rousseff também foi convidada e manifestou a algumas pessoas que quer comparecer.

O Ministro Orlando Silva (Esporte), o Secretário de Juventude Beto Cury, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) estão entre as personalidades que prestigiarão o aniversário de 25 anos da primeira organização a levantar a bandeira do voto aos 16 anos no país. Mas as estrelas mais esperadas da festa são os presidenciáveis Dilma Rousseff e Ciro Gomes. O deputado federal já confirmou presença, enquanto a confirmação da ministra é esperada pela militância jovem.

Mil jovens e muita irreverência
O prestigiado ato político, que acontecerá em São Paulo, contará com a mobilização de ao menos mil jovens, com representações de diversos estados brasileiros. A comemoração contará com a criatividade da juventude que realizará um ato-show para contar a história da UJS. Serão realizadas, também, homenagens a ex-presidentes da entidade (como o próprio deputado Aldo Rebelo e o Ministro Orlando Silva), e apresentações culturais com bandas e DJs. Para que ninguém perca um momento sequer da festa, as atividades serão todas exibidas em dois telões.

Para o presidente da UJS, Marcelo Gavião, o ato político “sem dúvida demonstrará o prestígio que goza a nossa organização no meio político hoje”. Gavião completa, dizendo que “a UJS hoje é das mais influentes e ouvidas organizações quando se trata de temas ligados à juventude. Temos 100 mil filiados, estamos organizados em todos os estados do país, e estamos crescendo mais, prova de que temos acertado na política”.

Serviço
25 anos da UJS
Onde – Casa de Portugal
Endereço - Avenida Liberdade, 602, bairro da Liberdade, em São Paulo – SP
Horário – 19 horas
Data – 25 de setembro


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Update: O evento será transmitido ao vivo no: http://qik.com/ujs


A Estrada vai além do que se vê!

Lipa Xavier lança livro de contos em BH, Montes Claros e Francisco Sá

COLEÇÃO DAGOBÉ, PRODUÇÃO DA OROBÓ EDIÇÕES E DO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DAGHOBÉ, TEM LANÇAMENTO NO PRÓXIMO DIA 29 DE SETEMBRO NO PALÁCIO DAS ARTES, EM BELO HORIZONTE, ÀS 20HS

Com o apoio do Projeto Terças Poéticas, coordenado pelo poeta Wilmar Silva, e da Livraria Usina das Letras, acontecerá na próxima terça-feira, dia 29 de setembro de 2009, às 20hs, no Palácio das Artes, o lançamento nacional dos três primeiros livros da Coleção Dagobé: "Os olhos tristes de Ulisses", de Lipa Xavier, "O bóia-fria", de Dinamérico Xavier e Manoelito Xavier, e "Manhã de arrebol", de Maria Luiza Xavier Souto.

Os títulos marcam a estreia tardia, bastante cautelosa, de quatro autores que escrevem há muitos anos, irmãos, todos nascidos na antiga Brejo das Almas - nome de que Drummond se apropriou para batizar seu segundo livro -, hoje Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais.

"Os olhos tristes de Ulisses" reúne textos em prosa, alguns já premiados em concurso, que se distinguem por um esforço de rememoração do passado mais recente e mais remoto do "Junco", lugarejo, perto de Francisco Sá, onde o autor passou sua infância e se imbuiu de rica experiência, marcada pelas narrativas orais. Fundindo elementos da crônica e do conto, os textos logram aproximar realidade e ficção de modo inquietante. O livro tem prefácio da educadora e escritora Maria Luiza Silveira Teles e "orelhas" assinadas por Anelito de Oliveira.

Já "O bóia-fria" é um único poema longo, escrito a quatro mãos durante mais de duas décadas, trabalho que se configura como um renitente cordel dos pobres brasileiros em sua luta pela sobrevivência, deixando o interior e indo para a capital à procura de melhores dias, uma séria e lúdica problematização do êxodo rural. O livro tem capa do artista plástico Chorró, "orelhas" assinadas pelo jornalista e pesquisador de cultura popular Carlos Felipe e contracapa do compositor, escritor, cantador e também eminente pesquisador de cultura popular Téo Azevedo.

Por sua vez, "Manhã de arrebol" revela uma poeta extraordinária, reconhecida, admirada e louvada por ninguém menos que João Silvério Trevisan, o singular prosador de "Ana em Veneza", que é quem assina as "orelhas". Numa coletânea de poemas sintéticos, marcados pelas tensões que caracterizam uma experiência humana nos limites da verdade, a poeta expõe uma voz própria, fundamentalmente diversa do que se encontra estabelecido em termos de poesia atualmente, inclusive poesia produzida por mulheres.

Os três livros foram produzidos pela OROBÓ EDIÇÕES, editora fundada e dirigida por Anelito de Oliveira em 1998 em Belo Horizonte, hoje selo editorial vinculado à multifuncional INMENSA, com sede em Montes Claros. A produção foi viabilizada através de parceria da Editora com os autores como parte da edição 2008 do Projeto Sociocultural Dagobé, projeto concebido em 2006 e lançado ano passado como carro-chefe da ONG Daghobé, voltada para o desenvolvimento de ações socioculturais no "território rosiano", espaço tematizado por Guimarães Rosa.

Depois de Belo Horizonte, "Os olhos tristes de Ulisses", "O bóia-fria" e "Manhã de arrebol" terão lançamento em Montes Claros, no dia 2 de outubro, às 20hs, no Centro Cultural Hermes de Paula, e em Francisco Sá, no dia 10 de outubro, no hall da Câmara Municipal. Outros lançamentos também ocorrerão ainda este ano, com a finalidade maior de colocar os autores em contato com leitores interessados. Todos os lançamentos terão entrada franca.


Leiam também: Quatro irmãos lançam livros pela Coleção Dagobé


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Conferência Estadual de Comunicação será na Assembleia

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), recebeu, nesta quarta-feira (23/9/09), parlamentares e representantes da Comissão Mineira Pró-Conferência de Comunicação, que solicitaram apoio para realização do evento no Estado. O presidente atendeu solicitação dos integrantes de entidades ligadas à comunicação para que a Conferência Estadual aconteça no Palácio da Inconfidência, sede da ALMG, entre os dias 29 e 31 de outubro. Além disso, o Poder Legislativo também apoiará a organização e divulgação do evento.

A Conferência Estadual de Comunicação é uma etapa preparatória da 1ª Conferência Nacional, que acontecerá em Brasília entre os dias 1º e 3 de dezembro. O objetivo é instituir um marco regulatório discutido e aprovado com a participação da sociedade, que contribua para a democratização da comunicação no País. A realização da conferência é uma das cobranças históricas do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), instituído em 1995. O Poder Executivo é um dos organizadores do evento, por meio da Subsecretaria de Estado de Comunicação.

A Comissão Mineira Pró-Conferência é integrada por 46 entidades. Participaram do encontro com o presidente da Assembleia a representante do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e do FNDC, Lidyane Ponciano; e os representantes da Associação Brasileira de TVs Comunitárias, Luiz Carlos Bernardes; do Fórum Social Sindical, Kerisson Lopes; da Associação dos Jornalistas do Serviço Público, Cláudio Vilaça; do Movimento Negro, Alexandre Braga; da Coexista/FNDC, Leonardo Alves; e do Movimento da Juventude, Pedro Pena.

A deputada Maria Tereza Lara (PT) e os deputados Carlin Moura (PCdoB), Carlos Gomes (PT) e Alencar da Silveira Jr. (PDT) participaram do encontro com o presidente, em apoio à participação da Assembleia na conferência. Também estavam presentes, pela ALMG, o secretário-geral da Mesa, José Geraldo de Oliveira Prado; o diretor de Comunicação Institucional, Lúcio Pérez; e o diretor da TV Assembleia, Rodrigo Lucena.




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Redonda

Dia 27, domingo, o projeto da Skol "Música redonda nas universidades" desembarca em Montes Claros e traz, na bagagem, show de Nando Reis e os Infernais. O evento será a 1ª Calourada do DCE Unimontes e tem o apoio da lei estadual de incentivo à cultura e produção da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG), Coletivo Plug e da ArtBhz produtora de espetáculos. Os shows rolam das 17h às 22 horas no campus-sede da Unimontes.

O artista possui uma consolidada carreira reconhecida por seu público e reafirmada por vários títulos atribuídos ao longo de sua carreira. Nando Reis alcançou a fama como membro do grupo de rock nacional Titãs tendo permanecido na banda durante mais de 20 anos. No final do ano de 2002 saiu do grupo para dedicar-se a carreira solo, na qual tem alcançado um enorme sucesso e arrastado milhares de fãs por todos os lugares por onde tem passado.

Além do show do Nando Reis, os acadêmicos contarão ainda com boate e apresentações de Lílian Nunes, Flavin Ribeiro e da banda Matheus Nani e o Profeta.

O evento conta também com o apoio da Prefeitura Municipal de Montes Claros, da Rádio Transamérica e da Unimontes.

LOCAL: CAMPUS DA UNIMONTES

INGRESSOS:
1º Lote: Inteira: R$ 30,00 / Meia Entrada: R$ 15,00
2º Lote: Inteira: R$ 40,00 / Meia Entrada: R$ 20,00
3º Lote: Inteira: R$ 50,00 / Meia Entrada: R$ 25,00

VENDAS: Os ingressos podem ser adquiridos no DCE Unimontes, BR Mania, Empório Canadá, Videovia, Taberna Roots, Yázigi e Bar Maria Bonita.

Não percam!

Maiores informações:

GESTÃO 2009
DCE COM A NOSSA CARA !

Av. Ruy Braga S/n - Vila Mauriceia - Montes Claros - Minas Gerais
Fone: (38) 3229-8023


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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Direto de Honduras

Apoiadores de Zelaya se aglomeram em frente ao prédio da ONU em Tegucigalpa - AFP

O meu amigo Lucas Alves, diretor da União Colegial de Minas Gerais (UCMG), participou recentemente do Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), realizado no Rio de Janeiro. Durante o CONEG, entre os dias 4 e 6 de setembro, ocorreu também o 1º Encontro Latino Americano e Caribenho de Estudantes Secundaristas. No Encontro, Lucas esteve em contato com estudantes de todo o continente, inclusive de Honduras, de onde conheceu a jovem Grecia Maria Lozano, que enviou a nota que publicamos abaixo sobre a situação do país e a resistência estudantil.

Hola compañeros.

Este es un COMUNICADO INTERNACIONAL DE AYUDA.

DADOS LOS ULTIMOS ACONTECIMIENTOS EN NUESTRA NACION, COMO TODOS HAN DE SABER, EL PRESIDENTE ZELAYA ESTA AQUI, Y ESTA HOSPEDADO EN LA EMBAJADA DE LA HERMANA REPUBLICA DE BRASIL.

LAS ULTIMAS NOTICIAS NO SON DEL TODO PLACENTERAS, YA QUE LOS MILITARES HAN INVADIDO TODA LA COLONIA DONDE ESTA LA EMBAJADA, HAN DESALOJADO A LAS FAMILIAS QUE VIVEN A LA PAR DE LA EMBAJADA, HAN DESALOJADO TAMBIEN A LA MAYORIA DE LA MULTITUD QUE ESTABA RESGUARDANDO LA EMBAJADA, CON EL PROPOSITO DE FORZAR AL LIDER PRESIDENCIAL A QUE SE ENTREGUE A LA QUE ELLOS LLAMAN: "justicia."

HASTA AHORA, HAY 2 MUERTOS DE LOS CUALES DESCONOZCO SU NOMBRES, Y LOS MILITARES POR ORDEN DEL GOBIERNO DE FACTO, ESTAN TRATANDO DE INVADIR LAS INSTALACIONES DONDE NUESTRO PRESIDENTE Y SUS CAMARADAS ASI COMO EL EMBAJADOR Y SUS EMPLEADOS ESTA DENTRO.

SEGUN FUENTES, LOS SOLDADOS ESTAN TIRANDO BOMBAS LACRIMOGENAS AL INTERIOR DE LA CASA BRASILERA, Y ESTAN REPRIMIENDO A TODO EL PUEBLO EN LOS DIFERENTES SITIOS DEL PAIS.

YO COMO VOCERA DE MI PUEBLO, DENUNCIO LO ANTERIOR, Y AGREGO QUE A LOS ESTUDIANTES SE NOS ESTA AGREDIENDO, EN EL DEPARTAMENTO DE EL PARAISO, YA QUE AL COMPAÑERO ISAAC HIJO DEL ALCALDE DE DANLI, SE LE HA LLEVADO DE URGENCIA AL HOSPITAL, PORQUE LOS MILITARES LO GOLPEARON POR MANIFESTARSE EN CONTRA DEL ESTADO DE SITIO QUE EL GOBIERNO DE FACTO HA PUESTO.

EL COMUNICADO DE AYUDA QUE LES PIDO, ES QUE INMEDIATAMENTE SE PROCLAMEN EN SUS BLOGS O PAGINAS WEB EN CONTRA DE LOS FALLECIDOS Y LOS GOLPEADOS DE HOY, QUE COMO ORGANIZACIONES, PUBLIQUEN LAS ATROSIDADES QUE ESTE GOBIERNO ESTA LLEVANDO A CABO, CON EL FIN DE SILENCIAR ESTE PUEBLO QUE RUGE CON TODA LA ENERGIA QUE USTEDES NOS DAN.

UN ABRAZO DE FRATERNIDAD, Y COMO JOVEN ESTUDIANTE. MI MENSAJE ES QUE ESTOY SEGURA QUE VENCEREMOS...!

MUCHAS GRACIAS POR SU AYUDA.


GRECIA MARIA LOZANO.
REPRESENTANTE ESTUDIANTIL DE HONDURAS.
PRESIDENTA DEL GOBIERNO ESTUDIANTIL IFEA.


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

'O funk é cultura, trabalho e integração'

Alexandre Braga *

O funk é a cultura da periferia que venceu as barreiras da indústria cultural e atravessou para o lado do asfalto, diminuindo os limites que separavam as comunidades pobres e produtoras das camadas consumidoras da classe média urbana.

Estilo característico da música negra norte-americana, desenvolveu-se a partir de meados dos anos 1960 por artistas como James Brown, com a mistura de soul e jazz, entre outros ritmos. Na década de 1980, o funk recebe influência da Flórida, com um som mais rápido e letras erotizadas, o Miami Bass.

Nessa época, os bailes, que eram realizados nos bairros das periferias, expande-se para as ruas, a céu aberto, com equipes de sonorização disputando a altura do volume do som e aparelhagem mais potente. Destaca-se nessa fase a equipe do DJ Marlboro, em que as músicas tratavam de temas do cotidiano dos frequentadores dos bailes funk e criticavam tanto a pobreza quanto a violência. Época chamada também de "música de preto" ou "som de preto", numa referência ao tom afro dos conteúdos das letras e dos adeptos do estilo.

A partir de 1995 aconteceu a grande fase do funk carioca. A partir daí a música passa a ser executada em emissoras de rádio com frequência AM. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às áreas nobres do Rio de Janeiro. A equipe Furacão 2000 fazia grande sucesso e foi responsável por levar o ritmo para fora do Rio de Janeiro.

Artistas como Claudinho e Buchecha, Cidinho e Doca, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, período em que houve, paralelamente, grande adesão a uma corrente bem controvertida, o "proibidão", cujos temas estavam vinculados ao tráfico de drogas, exortação às guerras de torcidas de futebol e às equipes de sonorização inimigas, ambas com forte apelo erótico e desvalorização do papel da mulher na sociedade carioca.

Das favelas à cidade, o funk consolidou um modo novo de comportamento, constestacão social e rebeldia jovem, cuja organizacão profissional movimenta cerca de R$ 10 milhões por mês no estado do Rio de Janeiro. O negócio musical tornou-se, além do fundo político, a principal porta de entrada dos jovens da periferia carioca para o mundo do trabalho, com uma carga absolutamente extenuante e rotina de viagens para shows na Europa, Ásia e Estados Unidos, que são dignos do verdadeiro showbusiness.

A indústria do funk gera renda, trabalho, diversão, integração de classes sociais, mas com problemas graves de distribuição dos dividendos alcançados na sua cadeia produtiva, pois ainda são poucas as empresas que lucram com esse estilo musical, o que lhes garante uma superexploração comercial dos músicos e uma certa queixa da sociedade, inconformada com o excesso de pornografia dos conteúdos das letras musicais.

Por isso, nada mais que justo de o funk se transformar num verdadeiro movimento cultural, com lei própria que lhe dê regras claras, direitos trabalhistas aos que nela labutam e dignidade social enquanto principal movimento cultural gestado pela massa e para a massa.

*Alexandre Braga é coordenador de comunicação da UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade), artigo publicado n' O Globo


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terça-feira, 22 de setembro de 2009

25 anos de luta


Parabéns, UJS!

A União da Juventude Socialista completa seus primeiros 25 anos de história construídos pela bravura, o desapego e a esperança dos jovens que desejam e se empenham na conquista de um Brasil desenvolvido, justo e soberano. Participe das atividades de comemoração em todo o país e divulgue como nunca a UJS no dia do seu aniversário. O primeiro vídeo de depoimento sobre os 25 anos da UJS foi do Ministro Orlando Silva. Participe você também desta grande campanha. O desafio está lançado!

A fundação
Em Brasília ainda era tempo da ditadura das fardas militares. Pelo país, a Campanha Diretas já, mobilizando milhões de pessoas, fazia soprar o vento da redemocratização. Na Assembleia Legislativa de São Paulo, centenas de jovens do país inteiro se encontraram no dia da juventude, 22 de setembro. O manifesto lido na tribuna anunciava: “Somos jovens operários, camponeses, estudantes, artistas e intelectuais. Buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a esperança banida, a vontade subjugada.” Aqui começa a história da União da Juventude Socialista.

Somos herdeiros da luta do abolicionista Castro Alves, nosso patrono, do fervor revolucionário de Che Guevara, da juventude que desafiou a Ditadura Militar e promoveu a resistência no Araguaia, e de todos os jovens que na história carregaram os sentimentos mais revolucionários e libertadores.

Somos, portanto, herdeiros dos combates que forjaram o povo brasileiro – a luta pela independência, contra a escravidão, pela proclamação da República e, mais recentemente, contra a ditadura. Nascemos no bojo das lutas pelas Diretas, conquistamos o voto aos 16 anos, lideramos a luta pelo Fora Collor junto aos estudantes brasileiros, e a resistência ao neoliberalismo de FHC. Participamos com suor, corações e muita política da vitória que conquistou os dois mandatos de Lula e seguimos rebeldes e consequentes na luta pela conquista de um Brasil com a nossa cara!

A UJS hoje
O presidente nacional da UJS, Marcelo Gavião, comemora o momento de crescimento e consolidação: "Nossa entidade hoje é das mais influentes e ouvidas quando se trata de temas ligados à juventude. Temos 100 mil filiados, estamos organizados em todos os estados do país, e estamos crescendo mais, prova que temos acertado na política". Hoje, a União da Juventude Socialista atua em quinze diferentes frentes e seus 100 mil filiados estão espalhados por todos os estados do país. É um resultado que deve orgulhar a cada um que, de alguma forma, colaborou com este esforço. Mas não deve nublar a visão de nossas insuficiências, pois construir uma nova história - protagonizada pelos trabalhadores, pelo povo – exige ganhar milhões de outros jovens.

Em seu aniversário de 25 anos, é este o desafio que está lançado para a UJS: consolidar-se verdadeiramente como um pólo irradiador de ideias avançadas, que influencie milhões de jovens brasileiros. Assim, sobre os ombros de tantos heróis, empunharemos a bandeira do socialismo com feições brasileiras e, certamente, trilharemos o caminho da vitória.

Desafio aos militantes
E o desafio aos militantes em cada município brasileiro está lançado: seja um irradiador da UJS. Queremos mobilizar uma intensa campanha de parabenização da nossa gloriosa entidade neste dia do seu aniversário: divulgue a UJS em seu blog, orkut, e-mail, twitter, telefone celular, enfim, onde haja espaço! E participe das atividades comemorativas: faça uma grande festa em seu município ou estado, mobilizando todos os membros e amigos da UJS, solenidades em parlamentos e atos políticos em entidades dos movimentos sociais, participe do Concurso de Redação “25 anos na ponta do lápis”, envie um vídeo para ujsnacional@gmail.com contando como a UJS mudou a sua vida - todos os vídeos enviados serão publicados na página -, e participe da nossa festa nacional na sexta-feira (25/9), em São Paulo.

E o presente maior que a UJS oferece ao conjunto da sua militância em seu aniversário é um espaço para a militância usar e abusar em nossa página eletrônica. A página da UJS, a partir de hoje, passa a ser um grande guarda-chuva de blogs dos filiados e direções estaduais, municipais e de núcleos. Bote a boca no trombone, exponha suas opiniões, pontos de vista, divulgue atividades e ajude a crescer e fortalecer a UJS! Para criar seu blog, envie um e-mail para blog@ujs.org.br. Em seguida você receberá as instruções e senha para ativar seu espaço eletrônico dentro da nossa página.

Nos 25 anos da UJS, faça parte dessa história... e conte ao mundo!

O Ministro Orlando Silva inaugurou a série de vídeos dos 25 anos. Envie o seu


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Educação, Tecnologia e Meio Ambiente

“Educação, Tecnologia e Meio Ambiente”. Com este tema central, começa nesta quarta-feira (23), na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o 3º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão. A solenidade de abertura, marcada para às 19 horas, na quadra 1 do Centro Esportivo Universitário Reitor João Valle Maurício, será presidida pelo vice-governador, professor Antonio Anastasia, que vai proferir a palestra “Educação e Tecnologia”.

Antes, às 18 horas, juntamente com o reitor, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, o vice-governador participa da reinauguração do Casarão da Fafil, onde será instalado o Museu Regional do Norte de Minas e a sede provisória do Centro Integrado de Convivência com a Seca. As atividades fazem parte das comemorações dos 20 anos da Unimontes como universidade pública estadual, completados nessa segunda-feira (21). Através da Constituição Mineira, promulgada em setembro de 1989, a antiga Fundação Norte Mineira de Ensino Superior foi transformada na Unimontes.

A programação se estende até sexta-feira (25), com palestras, minicursos, exposições, mesas redondas e apresentação de trabalhos científicos. A expectativa é que o III Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão reúna mais de dois mil participantes, entre professores dos cursos de graduação e pós-graduação de diversas instituições, servidores técnico-administrativos e convidados.

PROGRAMAÇÃO – Na quinta-feira (24), às 9 horas, no auditório “Mário Ribeiro da Silveira”, no prédio 6 do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, haverá mesa redonda sobre “A avaliação da extensão comunitária na formação acadêmica”. A mediadora será a professora Maria Ângela Dumont Macedo. Pela manhã (8 às 12 horas) e à tarde (14 às 18 horas), no auditório do prédio 2, serão ministrados minicursos e oficinas.

Ainda durante todo o dia de quinta-feira, nas quadras 1 e 2 do Centro Esportivo Universitário Reitor João Valle Maurício, serão apresentados trabalhos científicos em pôsteres. Outra atividade será a apresentação oral de produções científicas financiadas por programas de bolsas de incentivo à pesquisa, no horário das 14 às 18 horas.

Às 19 horas, na quadra 1, será discutido o tema “Aquecimento global e mudanças climáticas’, com conferência da especialista Danielle Araújo Magalhães, do Secretariado das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (Unfcc/ONU –Alemanha).

Na sexta-feira (25), de 8 às 18 horas, no auditório do prédio 2 e nas quadras do Centro Esportivo, acontecerá novamente a exibição de trabalhos científicos (em pôsteres). Às 14 horas, será realizado o painel integrado “Flexibilização curricular no âmbito da Unimontes”, tendo como mediadora a professora Silvana Diamantino França.

O fórum será encerrado às 19 horas, com a palestra “O Impacto da ciência e inovação na vida dos cidadãos”, que será proferida pelo diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor José Policarpo Gonçalves de Abreu.

FEIRA DE EXTENSÃO – Uma atração à parte do fórum é a Feira de Extensão. O evento acontecerá quinta e sexta-feira, no Campus Universitário. Estão previstas atividades variadas nas áreas de educação, cultura, saúde, meio ambiente e direitos humanos, além da praça de alimentação.

Para maiores informações e para efetuar sua inscrição, clique aqui.




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Situação das fundações educacionais será discutida em audiência

Deputado Carlin Moura solicitou audiência para discutir papel das fundações

As fundações educacionais de Minas Gerais, que somam 150 mil alunos e 15 mil professores, pertenciam ao Sistema Estadual de Educação, e tiveram que migrar para o Sistema Federal a partir de 30 de abril último. Os deputados da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática querem inteirar-se da situação dessas unidades, e vão realizar uma audiência pública na próxima quarta-feira (23/9/9), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a requerimento do deputado Ruy Muniz (DEM). A solicitação foi feita a ele pelos deputados Carlin Moura (PCdoB) e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) e pela deputada Gláucia Brandão (PPS).

"Queremos saber como está a situação dos campi fora das sedes dessas fundações, se foram fechados, se estão atendendo precariamente, se já se adequaram ao padrão MEC ou se o Governo do Estado pode dar uma ajuda nessa adequação, para evitar prejuízos para tantos alunos no próximo ano", justificou Ruy Muniz. Segundo ele, a Unipac de Barbacena, tinha unidades em 150 cidades. "Algumas dessas unidades foram fechadas? O que foi feito dos seus alunos e dos professores?", indaga o deputado.

Para discutir a situação atual das fundações educacionais, foram convidados autoridades e representantes de universidades, quais sejam: a promotora de Justiça Valma Leite da Cunha; o presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas), Gilson Luiz Reis; o diretor-executivo da Fundação Cultural de Belo Horizonte, Francisco José Fogaça; os reitores do Centro Universitário Newton Paiva, Luis Carlos de Souza Vieira; e da Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), Joana Beatriz Barros Pereira; a diretora-geral das Faculdades Pedro Leopoldo, Zélia de Cerqueira Barbosa; e a presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-MG), Luiza Adelaide Lafetá.




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Terça Cultural em homenagem a Nádia Moraes

Neste ultimo sábado (19) a classe cultural de Montes Claros se despediu de uma guerreira que prestou por 20 anos serviços ao desenvolvimento da classe artística da música da cidade. Nádia Moraes era a proprietária do Empório Canadá localizado na Rua Santa Maria no Bairro Todos os Santos.

Muitos dos músicos que aqui desenvolvem seu oficio e sua arte, tiveram amparo de Nádia Moraes no começo e durante a sua carreira, através do Empório Canadá. Local simples, porém acolhedor e diferenciado, que contribuiu para o começo da carreira de músicos como Edu Lemos quando chegou de São Paulo, Flavin Ribeiro quando veio de Belo Horizonte, e outros que, através de seus próprios testemunhos, relatam o apoio e ajuda prestada por Nádia Moraes.

Artistas locais como Beu Viana, Igor Zureba, Chikin Mineiro, Lobaum, Matheus Nani e o Profeta, César Negaum, Jauner Torquato e vários outros encontraram no Empório Canadá e nos incentivos de Nádia Moraes a motivação de acreditar em seu trabalho e investir em suas carreiras. Somente quem frequentava o Empório sabe a energia positiva que acontecia nas apresentações por ali.

Tragicamente Nádia Moraes deixa a classe artística de Montes Claros em luto, devido a uma fatalidade pós-operatória. Nádia passou por 24 operações e dois transplantes e sempre lutou pela sobrevivência sem deixar de desempenhar seu oficio de administrar o Empório Canadá, de oferecer oportunidades aos artistas locais, que eram remunerados por suas apresentações, e entretenimento de qualidade para a população e turistas. Resistiu à perseguição de pessoas que não compreendem a cultura e a arte como manifestação artística, e criou sua família honestamente graças a renda das atividades culturais que promovia.

A Terça Cultural deste dia 22 de setembro homenageia esta guerreira e ícone da cultura local em um tributo regido por artistas que se tornaram o que são graças a sua contribuição, o tributo não tem caráter fúnebre, e sim alegre e simbolista. Além de música, intervenções poéticas farão parte desta noite.

Nádia Moraes deixa a vida para entrar na história da classe artística de Montes Claros, a dor da perda é passageira, porém a lição de vida e de luta é eterna.




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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Um novo tempo

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) de Montes Claros realizou sua Conferência Municipal, etapa preparatória do 12º Congresso, no último domingo (20) na Câmara Municipal.

Com a presença de dezenas de militantes, entre eles novos e novas filiados (as) e convidados, a Conferência ocorreu em clima de muita unidade e disposição para os debates.
Após a composição da mesa diretora, a Conferência foi aberta com a exibição do vídeo do 12º Congresso do PCdoB, cuja plenária final ocorrerá em São Paulo entre os dias 5 e 8 de novembro. Logo em seguida, os documentos do 12º Congresso foram apresentados pelo membro do Comitê Estadual do PCdoB, José Carlos Padilha Arêas, que destacou a importância da atualização do Programa Socialista e fez uma análise da atual conjuntura, apontando as causas da crise mundial do capitalismo e reafirmando a necessidade da luta socialista. “O capitalismo não consegue dar respostas aos anseios do povo e dos trabalhadores, o socialismo é a alternativa”, afirmou José Carlos. A apresentação deflagrou um rico debate, com intervenção de vários e várias camaradas.
Em seguida, o presidente municipal do PCdoB, Lipa Xavier apresentou o documento de balanço do Comitê Municipal cessante. “Sabemos das deficiências e limitações da Direção que ora se encerra, em especial, sentimos a perda de nosso mandato nesta Casa. Mas não podemos tapar os olhos para os avanços que tivemos nesse período, com destaque para as lutas da juventude, das mulheres e dos operários da Coteminas” ressaltou Lipa. Uma nova rodada de intervenções apontou a necessidade de se atribuir tarefas a todos os membros do Comitê Municipal e de uma política arrojada de filiação e formação.
A Conferência contou com a participação de diversos atores da cena política local, entre eles o presidente da Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes), professor Antônio Maciel e o presidente da Câmara Municipal e do Diretório Municipal do PMDB, vereador Athos Mameluque, que valorizou o papel que o mandato do PCdoB jogou durante os 16 anos em que Lipa Xavier foi vereador e afirmou “a juventude do PCdoB, organizada na União da Juventude Socialista (UJS), nos deu uma lição de combatividade nas eleições do ano passado, servindo de exemplo para nosso partido e nossas lideranças juvenis.”
O novo Comitê Municipal e os delegados e delegadas a Conferência Estadual, que se realizará nos dias 3 e 4 de outubro em Belo Horizonte, foram eleitos através de votação direta.

Encerrando a Conferência, o secretário estadual de Organização do PCdoB, Richard Romano, apontou a Conferência como “um marco na retomada do Partido em Montes Claros, os camaradas eleitos têm o desafio de conduzir essa valorosa militância às vitórias ansiadas pelo povo montesclarense.”

O novo Comitê Municipal ficou assim composto:
- Ana Maria Oliva
- Antônia Santos (Tonha)
- Daniel Dias
- Danniel Coelho
- Eli Izabel Santana (Bel)
- Farley Sindeaux
- Frederico Nunes
- Helder Leone
- José Lousada Neto
- Lipa Xavier
- Lourival Soares (Lôro)
- Lucas Alves (Pombo)
- Márcia Beatriz Inácio (Bia)
- Nalbar Rocha
- Ramon Fonseca

Texto e fotos: Ramon Fonseca


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Unesco oferece bolsas para jovens artistas

O Jardim de Monet em Giverny

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) está divulgando o programa UNESCO-Aschberg Bolsas para Artistas, de 2010. Artistas de todo o Brasil interessados em viver experiências de criação em culturas de outros países e regiões podem concorrer a bolsas de residência artísticas em diferentes instituições do mundo.

As Bolsas UNESCO-Aschberg estão destinadas a promover a mobilidade de jovens artistas e enriquecer suas perspectivas pessoais, envolvê-los em diálogos interculturais e integrá-los à diversidade cultural.

A iniciativa oferece residências para artistas de 25 a 35 anos de idade em programas que atendem vários dos objetivos presentes na Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (2005), documento que incentiva as trocas culturais e destaca a criatividade e a importância de os artistas enriquecerem suas visões por meio do contato com outras culturas.

As bolsas são oferecidas em instituições variadas e cobrem três áreas: artes visuais, criação literária e música. Para consultar a lista de bolsas sendo oferecidas para 2010, visite o "website" www.unesco.org/culture/aschberg


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Pra sacudir o esqueleto

1º CALOURADA DA UEE MINEIRA

A União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG) realizará no dia 2 de outubro uma grande Calourada na capital mineira.

Será uma grande atividade para festejar o inicio da nova gestão da entidade com os estudantes que acabam de entrar na universidade.

A Calourada terá como atração prinicpal a cantora ELZA SOARES, além do SAMBACANA GROOVE, da banda mineira O VENTO, e vários DJ's fazendo a pista ferver.

"Esperamos um público de 1.000 pessoas, e esta será a primeira de muitas Calouradas da UEE, se transformará em tradição a realização de calouradas todo semestre. É a UEE no ritmo dos estudantes!" afirmou Luiza Lafetá, presidente da UEE.

Para Poliana Solheiro, vice-presidente da entidade, essa é uma importante atividade, pois está sendo construída por diversos DAs e DCEs de Beagá, "vamos dialogar com os estudantes que acabaram de entrar na universidade e que precisam conhecer o movimento estudantil."

Não percam!

ONDE? MUSIC HALL (AV. CONTORNO 3239 STA. EFIGENIA - BELO HORIZONTE)

QUANDO? 2 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA)

ONDE ADQUIRIR SEU INGRESSO?

D.A LETRAS DA UFMG

D.A FAFICH UFMG

D.A COMUNICAÇÃO PUC-MG

D.A ADM PUC-BARREIRO

D.A PSICOLOGIA PUC-SG

D.A COMUNICAÇÃO UNI-BH

D.A FISIOTERAPIA ISABELA HENDRIX

D.A MEDICINA UNIFENAS-BH

DCE PUC-SÃO GABRIEL

DCE PUC-BETIM




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