A Estrada vai além do que se vê!
sexta-feira, 25 de julho de 2008
O centenário que deu certo
A Estrada vai além do que se vê!
UBES 60 anos de lutas!
Por Thiago Mayworm*
A UBES é da nação, mas nasceu carioca. Fundada em 1948, na Praia do Flamengo, número 132, ainda 'criança', na década de 50 e ao lado da UNE, foi uma das protagonistas da vitoriosa campanha "O Petróleo é nosso", que culminou em uma das maiores conquistas do nosso povo: a Petrobras. A entidade destacou-se nas lutas pelo fim da ditadura militar e pela redemocratização do país.
Nos anos 80, lá estava a UBES nas articulações pela aprovação do voto aos 16 anos. Essa conquista, somada a outras, possibilitou à juventude maior poder de protagonismo nas eleições, elegendo inúmeros candidatos - jovens ou não - à diversos espaços institucionais no país. Isso contribuiu para a elaboração, proposição e execução de projetos de seu interesse junto à sociedade e à governos. Graças a lei do voto aos 16, milhares de jovens com até 17 anos poderão dar o seu primeiro voto nestas eleições municipais de 2008.
Em 1992, a luta pela derrubada de Fernando Collor do governo central foi majoritariamente impulsionada por milhares de estudantes secundaristas que brotavam, como estrelas, das mais diferentes ruas do país. Fernando Henrique Cardoso também experimentou o espírito dessa onda de mobilizações nos difíceis anos do seu governo neoliberal. Uma nova escola para um novo Brasil
A UBES teve papel destacado na eleição e reeleição do presidente Lula e hoje, nos marcos desse momento de maior democracia, a entidade luta incessantemente por uma nova escola, bem diferente daquela que ainda temos hoje no país.
Defendemos uma escola que, além de valorizar a cultura e a história afro-brasileira, ensine sociologia e filosofia no ensino médio, que garanta materiais didáticos aos estudantes, bibliotecas, laboratórios de ciências e de informática com acesso à banda larga, que seja um espaço onde a comunidade escolar (funcionários, estudantes, pais e professores) tenham o direito de eleger seu diretor e participar da gestão através dos conselhos escolares, dos grêmios estudantis e demais instrumentos de participação.
Lutamos por uma escola que valorize o profissional de educação com salários dignos e boas condições de trabalho e que sirva ao desenvolvimento nacional e à soberania do Brasil.
Também queremos uma escola que apresente futuro, que esteja aberta à toda a comunidade por período integral, com atividades extra-curriculares ligadas à ciência, ao lazer, ao esporte, à educação, à cultura e ao incentivo da profissionalização. Um lugar onde se possa sonhar grande, seja com um diploma de Medicina em uma universidade pública, seja com uma medalha para o Brasil nas Olimpíadas, seja com um espaço no mercado de trabalho digno e valorizado.
É no caminho dessa luta que a UBES completa 60 anos. É se inspirando na história da entidade que nos sentimos preparados para superar os desafios do presente e construir os sonhos do futuro. Nos próximos 60 anos - que certamente serão de muitas conquistas na defesa de uma nova escola e de um país mais justo - como muitos antes de mim, acompanharei os passos dessa velha amiga e sei que nela sempre verei o sorriso da criança inquieta e traquinas, mas que também é séria e faz valer à pena uma vida de sonhos e de lutas.
Viva o Brasil, Viva a UBES e os estudantes!
*Thiago Mayworm é diretor de Políticas Institucionais da UBES.
CTB lança nota: Fora Meirelles!
Veja aqui o vídeo do ato "Fora Meirelles!" realizado no dia 23 de julho em São Paulo
Leia também: A unidade das centrais sindicais é fundamental
Mais informações
Depto de Imprensa - 55 (11) 3106-0700
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Lançado Pacto pela Juventude
A iniciativa tem por objetivo envolver todos os atores governamentais e da sociedade civil para manter acesa a discussão sobre as políticas públicas de juventude, com foco nas prioridades apontadas no encontro. A reunião contou com a presença do secretário nacional de Juventude, Beto Cury.
Dentre as propostas principais estão a garantia e a visibilidade dos direitos dos negros, a ampliação dos investimentos na educação e a prática de esporte e da cultura como fundamentais para o desenvolvimento dos jovens.
De acordo com o presidente do Conjuve, Danilo Moreira, há mais de 50 milhões de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos no Brasil, e a atenção aos negros é fundamental para resolver outros problemas, além do preconceito.
"A maioria dos jovens que sofrem violência nas grandes periferias são negros. Eles são vítimas por causa de questões sociais, econômicas e raciais", destacou o representante do Conjuve.
O presidente do Conselho Nacional de Juventude explicou que o acordo é um compromisso público para transformar em realidade as deliberações da 1ª Conferência Nacional pela Juventude, ocorrida em abril, em Brasília.
Segundo Moreira, a partir de 12 de agosto, Dia Nacional da Juventude, o conselho fará uma caravana nacional para defender os direitos da juventude e apresentar as resoluções do Pacto pela Juventude.
terça-feira, 22 de julho de 2008
"E há que se cuidar do broto pra que a vida nos dê flor e fruto"
As emocionantes histórias de Natasha, Britney, Milena, Yasmin, Vitória e Diana, demonstram a gritante necessidade de um olhar mais carinhoso e de políticas públicas efetivas para proteger a infância e adolescência de nosso país.
Jovens que tem de enfrentar a violência, a dependência e o tráfico de drogas, a fome, o desemprego, as péssimas condições de vida, a maternidade precoce, enfim, todas as mazelas de nossa sociedade, sem o amparo da família, da escola ou do Estado. Todas têm contato com alguma Organização Não-Governamental que trata de adolescentes em situação de risco, mas o trabalho se mostra ineficaz, na medida em que as demais esferas da sociedade não atuam para minimizar os problemas dessas jovens.
É certo que o arcabouço institucional existe, através dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, dos Conselhos Tutelares, dos Conselhos de Políticas Públicas e, principalmente, do Estatuto da Criança e do Adolescente, mas a teoria não funciona na prática. A proteção a esse segmento social ainda é bastante débil e a desconfiança e desilusão são comuns entre aqueles que, em algum momento, recorreram a essas instâncias para pedir ajuda ou mesmo para denunciar maus-tratos.
Faz-se necessário uma ação efetiva do Estado e da sociedade civil organizada para combatermos mais essa chaga que se alastra de norte a sul do Brasil.
Para denunciar a violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, disque 100.
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sexta-feira, 18 de julho de 2008
Congresso de Pós-Graduandos elege nova diretoria da ANPG
Reunindo mais de 40 APGs de todo o Brasil, o XXI CNPG, contou com a presença de 123 delegados e foi marcado por muito debate e unidade política em torno das bandeiras centrais dos pós-graduandos brasileiros, mesmo considerando a diversidade de pontos de vista explicitados no congresso em relação a questões de âmbito educacional. Esse fato reflete ainda a maturidade, amplitude e aprofundamento das discussões da ANPG, que, na plenária final, construiu uma chapa única eleita por unanimidade. O novo presidente da entidade é o pós-graduando da Unicamp, Hugo Valadares, que ocupava o cargo de diretor de C&T da entidade na gestão anterior.
Na manhã do dia 11 de julho, foi realizado um caloroso debate com o tema “A pós-graduação e as novas políticas educacionais” que contou com a presença de Flávia Calé da UNE e do professor José Vitorino Zago representando o ANDES. À tarde, o debate “Expansão da pós-graduação e desenvolvimento nacional: o desafio do emprego decente para jovens mestre e doutores” considerou principalmente a necessidade do desenvolvimento do país para o crescimento da pesquisa e, consequentemente, a valorização de emprego para jovens mestres e doutores. Esse debate, além de contar com a presença do professor Zago, teve como debatedores o professor Roberto Nicolsky – PROTEC e Paulo Marcondes Carvalho Jr. – FNEPAS.
Ainda no sábado, aconteceu a mesa sobre Educação, C&T, Saúde, Pós-Graduação Lato-Sensu e Pós a Distância (regulamentação, dados, perspectivas) que contou com a presença de Francisco Mogadouro (Chicão) da AMERESP e, até então, diretor de residência médica da ANPG; Paulo Marcondes Carvalho Jr. – FNEPAS; Marcos Danhone – SBPC PR / CENAPET e Marcos de Toledo Benassi – ABEP.
No dia 12 o debate da manhã foi sobre ”Ciência, Tecnologia & Inovação para o desenvolvimento social e nacional” com a presença do professor Márcio Pochmann – presidente do IPEA, Marco Antônio Raupp – Presidente da SBPC, Carlos Henrique de Brito Cruz – FAPESP e Roberto Lotufo – Instituto INOVA. Esse debate contou com ampla participação dos pós-graduandos e considerou, entre outras questões, o estágio atual da pesquisa nacional e a relação do setor produtivo nesse desenvolvimento.
Após a Mostra, foi realizado o debate com o tema “Pós-graduação e políticas públicas – Mais e melhores direitos para os pós-graduandos” com o Thiago Matsushita – Presidente da APG PUC / ANPG, Dr. Dave Prada – Ouvidoria do Estudante, Augusto Vasconcelos – Conselho Nacional de Juventude e Fábio Palácio – ex-diretor da ANPG e do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ).
À noite, foram realizados grupos simultâneos sobre o movimento nacional de pós-graduandos que encaminharam diversas propostas à plenária final do congresso.
O último dia do congresso teve ainda a apresentação detalhada sobre a Revista da ANPG e, logo depois, a plenária final do CNPG, marcada por bastante debate, participação dos estudantes e unidade política em torno da maioria das propostas apresentadas. No final, os pós-graduandos representantes de diversas universidades, APGs e comissões pré-APGs, organizaram uma chapa única que, elegeu como presidente, Hugo Valadares, anfitrião do evento. Para Hugo “essa gestão tem o grande desafio de manter a estrutura política e organizativa da ANPG e avançar ainda mais na conquista de melhores direitos para os pós-graduandos brasileiros, podem nos cobrar por isso!”.
Pronta para a luta: UMES-BH reconstruída e fortalecida
A falta de aceso a programas de qualificação, segundo os delegados, é um dos fatores que dificultam ainda mais o ingresso dos jovens de periferia no mercado de trabalho. A ampliação da rede de Centros Técnicos pelo governo federal foi louvada pelos estudantes que consideram os CEFET´s uma alternativa fundamental para ampliar a qualificação da mão de obra entre os jovens.
Novo presidente, novos desafios
O novo presidente da UMES–BH apontou os desafios da gestão de reconstrução e afirmou que o esforço coletivo será de fundamental importância para que a entidade volte a se consolidar entre os estudantes da capital. “Temos aqui representantes de mais de 80 escolas de BH. Cada um traz a sua realidade, a demanda de sua regional e de seu bairro. Isso é importante, pois temos um extrato da opinião de alunos de vários lugares e de diferentes sistemas de ensino. Porém, existe uma opinião que é geral entre todos: a cidade não tem uma entidade que represente os secundaristas, o nosso desafio é fazer uma gestão para todos os estudantes de Belo Horizonte”, disse.
Cerca de 180 delegados de 82 escolas participaram do processo do congresso de reconstrução da UMES-BH. Para o novo presidente, o primeiro desafio é construir uma plataforma de compromisso para os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, em relação ao passe estudantil.
De Belo Horizonte, Pedro Leão
A Montes Claros teatral
Segue abaixo o que ainda vai rolar na Mostra:
18/7 – Êxtase – Grupo Teatral ISEIB
19/7 – O ator-mentado – Grupo de Teatro Grande Palco
20/7 – A bela e a fera – Grupo de Teatro Os 10 mais
21/7 – Descanse em paz meu amor – Grupo Kataplamas
22/7 – Cidade das Mulheres – Grupo Teatral Ânimo
23/7 – O sonho de Francisco – Grupo Teatral Ânimo
24/7 – Sertaneja meu amor – Grupo de Teatro Face a Face – Bocaiúva
25/7 – As águas vão rolar – Grupo Próximo do Real - Rio Pardo de Minas
26/7 – Escuta aqui, seu ladrão! – Grupo de Teatro Grande Palco
27/7 – Ploc, a borboleta mais linda que eu já vi – Equipe Teatral Fica Vivo
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Vacation
Estou em férias e por isso o Blog ficou desatualizado esses dias, mas prometo me disciplinar para que isso ocorra o mínimo possível nesse meu período de descanso ok?
E pra abrilhantar minhas férias, sábado passado (12/7) fui conferir a apresentação de dança do grupo Hibridus de Ipatinga. Em um intercâbio com o Grupo DiTarso Companhia de Dança, do coreógrafo e dançarino montesclarense, Paulo Di Tarso, a moçada do Vale do Aço veio apresentar sua pesquisa “Corpo-cidade: Território de relações”. Este espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna com o patrocínio da Petrobrás 2007, conta com o patrocínio da USIMINAS através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Prefeitura de Ipatinga através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
Descrever a experiência (sim, experiência!) que tive acompanhando o trabalho dessa moçada, que faz parte do Grupo de Pesquisa Arquitetura e Artes, do CAU Unileste MG, é uma tarefa impossível. Como eles mesmos afirmam em seu “Diário a Bordo”, “O homem em sua caminhada sempre teve a preocupação de construir uma cidade em função do corpo. A cidade é reflexo claro do pensamento do homem e sua forma de organizar”.
Caso eles estejam passando por sua cidade, vale a pena conferir essa simbiose entre corpo e cidade explorando todos os sentidos do homem.
Questões
De quem é a cidade?
De quem é o espaço público? O que pode ser feito nele?
A gente consegue sonhar pela cidade?
O que eu quero?
Quais são os meus sonhos?
O que é dança?
Como atuar com alguma coisa neste mundo tão cheio de coisas?
Fazer arte com quem, para quem e por quê?
Como apresentar uma obra de arte?
Espaços estriados – O que provoca o estriamento?
Cidade como suporte para a arte?
Corpo como suporte para a arte?
A cidade como suporte do corpo?
quarta-feira, 9 de julho de 2008
8º Seminário Nacional do CUCA lança 6ª Bienal e define a equipe de coordenação
A oitava edição do Seminário Nacional do Circuito Universitário de Cultura e Arte, o CUCA da UNE, reuniu agentes de cultura dos 12 centros que compõem essa rede no País, entre os dias 4 e 6 de julho, no Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia, no Pelourinho, em Salvador (BA). O foco do encontro foi o lançamento da 6ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE.
O primeiro dia foi destinado às visitações dos espaços que abrigarão a 6ª Bienal e as discussões sobre os Pontos de Cultura. O segundo dia foi marcado por debates sobre "A Formação do Povo Brasileiro", tema central da próxima edição do evento. "Discussões sobre a origem e a formação do povo brasileiro são importantes e atuais, pois contribuem para a construção de um projeto nacional e para a integração dos povos da América Latina", explicou o coordenador-geral da Bienal, Rafael Simões.
No período da tarde, o assunto dos debates envolveu a juventude e os Pontos de Cultura. Logo após, houve o lançamento da Bienal, que volta à cidade onde foi realizada, há 10 anos, a sua primeira edição, caracterizando-se como o maior festival de cultura universitária do País.
O evento acontece em janeiro de 2009 e tem outros motivos para ser realizada em Salvador, de acordo com outro coordenador da Bienal, Luis Parras. "Além de ter sido a primeira capital do Brasil, a cidade ganhou ainda mais força na nossa escolha, pelo fato de há três décadas ter sido o local de realização do Congresso de Reconstrução da UNE, que naquele período passou 15 anos na ilegalidade em função da ditadura militar", enumerou.
"O objetivo da Bienal é dialogar com os pontos de cultura e com as culturas regionais do Brasil, podendo contribuir para a nossa luta por um projeto de cultura para o nosso País e para levantar discussões sobre formas de financiamento, democratização da cultura e acesso a esses recursos.", declarou Simões.
O Seminário chegou ao fim no domingo, com a Assembléia Geral do Instituto CUCA, que elegeu a nova diretoria do projeto cultural da UNE. "Vamos dar continuidade ao trabalho que estava sendo desenvolvido, num ambiente de parceria. A mudança será no sentido de dar um viés mais político aos meios de cultura; pretendemos aprofundar esta reflexão dentro do CUCA, pois temos a ambição de pensar a cultura, de sermos protagonistas na formulação da politização cultural brasileira", afirmou o novo coordenador-geral do CUCA, Alexandre Santini.
Após a assembléia, um grupo de "cuqueiros" definiu a equipe de coordenação da próxima Bienal, que está aberta para receber sugestões e atender os interessados em participar do evento. Todos podem participar da mostra estudantil, desde secundaristas até pós-graduandos.
Confira abaixo a nova diretoria do CUCA e a equipe da 6ª Bienal:
Equipe da 6ª Bienal:
Coordenadores-gerais – Rafael Simões e Luis Parras
Coordenador (a) de área – a definir
Coordenadora de Artes Visuais – Juliana Moraes
Coordenador de Música – Eletro Cooperativa
Coordenadora de Literatura – Juliana Cunha
Coordenadora de Cinema – Cibele Moreti
Coordenador (a) Tecnologia – membro da ANPG a ser definido
Coordenadora do Espaço CUCA – Paula Damasceno
Nova diretoria CUCA:
Coordenador Geral - Alexandre Santini
Coordenador Financeiro - Edson Aguiar (Sansão)
Coordenadora de Comunicação - Alessandra Stropp
Coordenadora de Cultura - Vanessa Stropp
Coordenadora de Projetos - Aline Portilho
Mais informações: Luis Parras luis.parras@yahoo.com.br (71) 9924 8042/ Rafael Simões rafaune@gmail.com (21) 8684-5253
Dias de grandes conquistas
Foi aprovada pelo senado a promessa da campanha presidencial de 2006 com relação ao piso salarial nacional de R$ 950,00 para professores do ensino básico. A proposta depende agora de sanção do Presidente Lula, a partir daí os professores que ganharem menos do que o piso receberão um terço da diferença neste ano, outro terço em 2009 e mais um em 2010. A expectativa é que 1,5 milhão de professores sejam beneficiados com a medida.
Essa é uma ação de grande importância para acelerarmos a construção de um projeto de país que dê à educação o tratamento que é devido. Não é possível conceber uma educação de qualidade com salários tão baixos como os que são praticados em várias partes do país. Sabemos também que apenas os aumentos salariais não resolverão por si só a situação calamitosa na qual a educação brasileira se encontra, contudo, afirmamos que estamos, nesse momento, dando um grande passo.
A construção de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade depende, sobretudo da capacidade da sociedade e dos governantes de perceberem que é mais do que necessária a construção de uma profunda reforma do nosso sistema educacional. Uma reforma que elabore métodos pedagógicos eficazes, que possa ampliar ainda mais os investimentos, incentivar e fortalecer a participação da comunidade, investir na formação e na qualificação dos professores e equipar nossas escolas com material capaz de colocar os milhares de jovens em contato com as novas tecnologias.
E para garantir tudo isso ter profissionais bem pagos é fundamental. Um piso salarial dará aos docentes o testemunho do valor que a sociedade confere a sua profissão e representa o início da construção de um processo de valorização do magistério. Nesse sentido nosso objetivo deve ser garantir as condições para construir uma carreira digna para atrair bons profissionais.
Ainda no sentido de garantir mais verbas para a área da educação podemos comemorar o resultado da votação no Senado da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que acaba com incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre os recursos da educação, o que poderá representar um aumento de sete bilhões no orçamento da educação.
Essa proposta foi aprovada por unanimidade em segundo turno e seguirá agora para a Câmara dos Deputados. A PEC prevê que a desvinculação será gradativa a partir de 2009 e sua suspensão em 2011. Vale lembrar que a DRU é um mecanismo que garante ao governo federal gastar 20% de qualquer arrecadação sem justificar a destinação dos recursos. Ou seja, com a aprovação dessa nova PEC o governo não poderá mais mexer nas verbas destinadas à educação.
Outra boa notícia a ser comemorada é a confirmação do aumento da produção científica aqui no Brasil. Medida em números de artigos publicados em periódicos internacionais, a produção científica brasileira cresceu 133% nos últimos 10 anos.
Dentre os países chamados "em desenvolvimento" o Brasil só não cresceu mais do que a China que por sua vez quadruplicou a publicação de artigos. Com esse resultado o Brasil segue ocupando o 16º lugar em um ranking que lista 233 países. Esse desempenho de 2007 representa mais da metade de toda a produção científica da América Latina.
Por fim podemos falar de vitórias também na luta pela expansão da educação superior. Depois de muitos debates começamos a colher os frutos por ter apoiado e aprovado em várias universidades o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais e a expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica.
O Reuni é uma vitória dos que defendem a expo crescimento e a democratização das universidades. Por causa dele foram aprovados, também no Senado Federal, dois Projetos de Lei que criam cerca de 50 mil cargos em Instituições Federais de Educação Profissional Tecnológica e de Ensino Superior. Essas vagas serão abertas ao longo dos próximos três anos e segundo o Ministério da Educação, a criação dos novos cargos visa dar suporte a implementação do Reuni.
Ainda estamos longe de alcançar o modelo educacional que buscamos, contudo, nunca é demais afirmar que os dias de hoje em nada nos lembra a situação vivida por nós antes de 2002.
Não queremos parar por aí. Para que o Brasil possa continuar nesse rumo é preciso que o Governo Lula continue fazendo sua parte. É necessário que faça a sanção do piso nacional do professor, assim como apoiar na Câmara dos Deputados o fim da DRU na educação.
Marcelo Gavião - Presidente Nacional da UJS
terça-feira, 8 de julho de 2008
E Daniel Dantas vai ver o sol nascer quadrado
Deu hoje no Conversa Afiada do jornalista Paulo Henrique Amorim:
DANTAS FOI EM CANA: COMO FICA A “BrOi” ?
. O jornalista Bob Fernandes informa que o herói da privatização do Governo Fernando Henrique está em cana (clique aqui para ler).
. Daniel Dantas, aquele que botava dinheiro no valerioduto, está em cana.
. Ele e a irmã dele, Verônica, aquela que botou milhões de dólares numa empresa da filha de José Serra em Miami (clique aqui para ler).
. Com Dantas em cana, fica a pergunta: e a “BrOi” ?
. A “BrOi” só saiu porque o Governo Lula mandou sair.
. E a “BrOi” só saiu porque deram um cala-a-boca de US$ 1 bilhão a Daniel Dantas.
. A “BrOi” só saiu porque o presidente da Previ, Sérgio Rosa, Wagner Pinheiro, da Petros, e Guilherme Lacerda, da Funcef, retiraram da Justiça as ações que moviam contra as falcatruas de Dantas na Brasil Telecom.
. Como ficam o BNDES, o caixa da “BrOi”, e seus diretores ?
. Como fica a diretoria da CVM que fez vista grossa para as patifarias de Dantas e seu insigne parceiro Naji Nahas ?
. Como ficam a Anatel e sua diretoria, que mudaram a lei para criar uma empresa que pressupõe fazer um acordo com um conjunto de larápios ?
. O que dirá a Ministra Dilma Rousseff ?
. É estratégico fazer um acordo com um larápio ?
Clique aqui para ler a representação com que entrei no Ministério Público Federal.
Clique aqui para ler a nota da Polícia Federal sobre a operação que resultou na prisão de Daniel Dantas.
Leia uma antologia do que o Conversa Afiada já falou sobre o mais novo hóspede da Polícia Federal:
O que dirá a Bancada Dantas ?
Dr. Queiroz, um exemplo
Presidente Mendes, o Medina está de olho
Boechat: Dantas fugiu
“BrOi” + Angra + Andrade + Fundos = isso cheira mal
“BrOi”: por que ninguém fala de Dantas
"BrOi": 52 perguntas que lula deve fazer
Alcatel + BrT: os Fundos e o Citi estão nessa?
Dantas embolsa US$ 1 bi e vai derrubar Lula – de novo
Carta: “BrOi” é o PAC do Dantas
Fundos fazem acordo com líder do tráfico na favela
“BrOi”: primeiro é preciso abater Demarco
Dantas põe as cartas na mesa. Lula, Citi e Fundos fazem o que Dantas mais quer
Leia também:
Dantas, magnata das privatizações, é preso pela PF
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segunda-feira, 7 de julho de 2008
Cebrapaz, CMP e CTB repudiam a Quarta Frota
A América do Sul vive hoje um inédito processo de transformação política, capitaneado por forças progressistas e democráticas, que colocam como eixo central de sua estratégia de integração a questão energética, dado que a região é rica em fontes de energia, como petróleo, gás, biomassa, urânio e energia hidroelétrica. Constituir um grande anel energético aproveitando do potencial que cada país possui é um dos objetivos impulsionados no âmbito da integração regional.
Com uma área de atuação que atinge 30 países e 15,6 milhões de milhas marítimas a Quarta Frota se unirá as outras divisões da Armada Estadunidense para, segundo autoridades estadunidenses, unir esforços no combate ao narcotráfico e ao terrorismo internacional.
Diante da ameaça representada pela nova investida imperialista, o Cebrapaz lança, em conjunto com o Conselho Mundial da Paz (CMP),uma campanha contra o relançamento da Quarta Frota estadunidense em águas do Atlântico.
A presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes alerta: "O anúncio de recriação da Quarta Frota estadunidense, destinada a realizar missões navais agressivas nas regiões do Caribe, América Central e América do Sul, é uma grave ameaça à paz, à segurança e à soberania de todos os povos e nações da América Latina".
De acordo com a presidenta, o que está em jogo na decisão de autoridades estadunidenses de relançar a Quarta Frota são os interesses de frear o processo de transformação política da região e disputar os recursos naturais e estratégicos dos povos destas latitudes do mundo, ferindo a soberania e buscando intimidar militarmente a região.
"O objetivo é constituir um amplo movimento contra o relançamento da Quarta Frota e em defesa da paz e da soberania dos países da região", disse Socorro Gomes sobre a campanha a ser realizada pelo Cebrapaz em parceria com o CMP.
Presidentes do Mercosul repudiam relançamento da Quarta Frota
Ao final da Cúpula de Presidentes do Mercosul, realizada na cidade de Tucuman, Argentina, os presidentes Lula e Hugo Chavez exigiram explicações ao governo dos EUA sobre o relançamento da Quarta Frota.
Lula foi claro ao relacionar o relançamento da Quarta Frota à disputa em torno das fontes de energia."Nós agora descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa, e nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota", disse o presidente.
Durante a reunião o presidente venezuelano, Hugo Chavez, afirmou que é obrigação dos chefes de Estado da região exigir explicações dos EUA sobre a Quarta Frota. Chavez destaca que o militar nomeado é um oficial com longa experiência em área de conflitos, como o Vietnã.
Em 1943, quando foi criada, a Quarta Frota possuía a missão de combater os submarinos alemães nas águas da Atlântico Sul na Segunda Guerra Mundial. Teve suas atividades suspensas em 1950, quando se juntou à Segunda Frota, que se tornou responsável pela América Latina.Hoje a Quarta Frota é formada por esquadrões e divisões que podem operar nas chamadas zonas de "águas azuis" (oceanos), "águas verdes"(litoral), "águas marrões"( forças costeiras e litoral), e possue forças tarefas (task forces) para operações especiais.
Fonte: Agências de Notícias
Da Redação do Cebrapaz
CTB repudia 4ª Frota dos EUA e apóia exigência de explicações feita pelo Brasil
A Central dos Trabalhadoras e Trabalhadoras do Brasil (CTB) repudia a reativação da 4ª Frota de Intervenção dos Estados Unidos, que deve começar a patrulhar as águas da América Latina a partir do próximo dia 12, ao mesmo tempo em que manifesta seu total apoio à cobrança de uma explicação convincente do governo norte-americano sobre tal iniciativa.
Trata-se de uma séria ameaça aos governos progressistas e à soberania nacional dos povos latino-americanos. Não há justificativa aceitável para o ato hostil e belicista do império. A América Latina é uma região pacífica, cuja única guerra é contra a fome, a pobreza e a miséria, como acentuou o presidente brasileiro. O alvo do imperialismo é a Amazônia, os recursos naturais em que a região é rica (como o petróleo, o gás e a água), assim como as forças progressistas e patrióticas.
A CTB entende que o movimento sindical não pode ficar alheio a este grave acontecimento nem subestimar seu significado histórico. É indispensável conscientizar nosso povo sobre as reais intenções do imperialismo. As centrais sindicais, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) devem unificar forças, ao lado de outras organizações progressistas e patrióticas, para organizar manifestações diante da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil contra a reativação da 4ª Frota de Intervenção e em defesa da paz na América Latina e no mundo.
Wagner Gomes
Presidente da CTB
Leia também: Brasil exige explicação dos EUA sobre 4ª Frota
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sexta-feira, 4 de julho de 2008
UCMG comemora reconstrução da UMES - BH
No próximo sábado, 5 de julho, a partir das 9h, no Colégio Técnico da UFMG (Coltec), a juventude de Belo Horizonte vai realizar o Congresso de Reconstrução da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES-BH). O ato político do Congresso terá a presença de lideranças estudantis e autoridades políticas.
“Desde 2002 a entidade está desativada mas, a partir do dia primeiro de junho, data do Encontro Municipal de Grêmios, que chamou à reconstrução da entidade, a realidade mudou. Representantes de diversas correntes do movimento estudantil se mobilizaram e foram para as escolas da capital eleger os mais de 350 delegados e 700 suplentes para este que, sem sombra de dúvidas, será o congresso de maior representação da história da UMES”, conta o presidente da União Colegial de Minas Gerais (UCMG), Flávio Panetone.
Apesar da derrota, tricoletes irão ao Mundial
Guerrón já sabia quem é que manda!
E agora Renato?
Contribuição do Kibe Loco pra uma vida mais feliz!
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Deixa as pedras rolarem
Loira
terça-feira, 1 de julho de 2008
5 anos com Vivito
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Parabéns Vivito!
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Juventude Negra se reúne amanhã na Unimontes
Segue abaixo a programação do evento, vale a pena conferir.
Programação
02/07/08 Quarta-Feira
08h – Credenciamento, Acolhida dos/as Participantes e Café da Manhã
09h – Abertura Solene e Recital de Poesia (Capoeirando)
Mesa de abertura
· Paulo César Gonçalves de Almeida/Reitor da Unimontes
· José Paulo Gomes/Coordenador do projeto Unimontes Afroatitude
· Athos Avelino/Prefeito de Montes Claros
· Alexandre Quaresma/Cotista
· Diego de Macedo/Presidente do DCE
· Fabio Neves/ICCAP
10h – Mesa Redonda: Novas Perspectivas na Militância Étnico/racial
Expositor:
Larissa Borges – Coordenação do ENJUNE/MG
Debatedores:
Cardeque Soares - Grucon
Hilário Bispo – Tambores dos Montes
Roberto Neves Rolino – Negratitude/Coordenador Municipal de Políticas para Igualdade Racial
11h – Mesa Redonda: Os Desafios na Organização da Juventude Negra
Expositor:
Juliano Gonçalves Pereira – Comissão Nacional Pró-Fórum da Juventude Negra
Debatedores:
José Paulo Ferreira Gomes – Coordenador do Projeto Unimontes Afroatitude
Leonardo Grilo – Coordenador Municipal de Juventude
Sidney Alves - Capoeirando
12h – Almoço Cultural
· Hip-Hop/ICCAP
13h30 – Grupos de Discussão
· Genocídio da Juventude Negra – Evely Gabriele
· Afroafirmação – Jader Santos Chaves
· Cotas / Ações Afirmativas – Mateus Vinícius
· Juventude Negra e suas estatísticas – Giliarde de Souza Brito
14h50 – Plenária Final
· Leitura das demandas
17h30 – Escolha dos Delegados para etapa estadual
18h - Encerramento
A Estrada vai além do que se vê!