Ronaldinho puxou o "bonde do Mengão sem freio" Sem freio e campeão. Após vencer o Boavista por 1 a 0, o Flamengo chegou ao primeiro título do ano, de maneira invicta. E se para a torcida a conquista foi importante, para Ronaldinho Gaúcho, o autor do gol, foi mais ainda. Capitão, o camisa 10 rubro-negro levanto seu primeiro caneco com o manto sagrado.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
É o Bonde do Mengão sem freio!
Ronaldinho puxou o "bonde do Mengão sem freio" Sem freio e campeão. Após vencer o Boavista por 1 a 0, o Flamengo chegou ao primeiro título do ano, de maneira invicta. E se para a torcida a conquista foi importante, para Ronaldinho Gaúcho, o autor do gol, foi mais ainda. Capitão, o camisa 10 rubro-negro levanto seu primeiro caneco com o manto sagrado.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
You wanted the best, you got the best!
Formada por: Marco Túlio (Concreto) Marcelo Loss (Concreto) Guilherme Pacotinho (Hard’n heavy) e Gilberto Melo (Creedence Collection). De forma genuína é possível sentir a energia da banda no palco,o que contagia a todos!!
A noite tem início com a discotecagem do DJ Wesley Rodriguez e o rock acústico de Zureba e os Meliantes.
Proibido para menores de 18 anos. Obrigatória apresentação do documento de identidade.
Kiss cover na Firebull
Data: 26/02/2011
Atrações:- Kiss cover BH- Zureba e os Meliantes- DJ Wesley Rodriguez
Postos de venda: Palimontes Presentes, Boots & Outwear e BR Mania
Mais informações: (38) 9999-6400
A Estrada vai além do que se vê!
Os estudantes não querem esmolas
Belo Horizonte 21 de Fevereiro: Um dia que já faz parte da história de Belo Horizonte.
MEIO-PASSE DE VERDADE É MEIO PASSE PARA TODOS
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
A construção do Homem no jovem Marx (parte 3)
Por Augusto Buonicore
O Brasil tem bons motivos para grandes manifestações
Nesses dias, também, moradores de Belo Horizonte (MG) e do Rio de Janeiro (RJ) realizaram manifestações de protestos contra o despejo de comunidades que estão no caminho das obras viárias da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016). A especulação imobiliária fala mais alto do que o direito de moradia dos cidadãos. E as autoridades usam a truculência típica das ditaduras para “limpar” ocupações, assentamentos e bairros pobres – em nome do progresso e, particularmente, do lucro que alguns grupos terão com os megaeventos esportivos.
O Brasil e os brasileiros têm outros bons motivos para sair às ruas, protestar, lutar, fazer manifestações que sejam capazes de mudar essa história (pre)determinada pelos interesses econômicos das elites e do capital nacional e internacional. É claro que em cada cidade, região, comunidade, existe uma agenda específica de lutas que justifica a realização de protestos e manifestações, desde colocar o prefeito corrupto na cadeia, até exigir que as escolas públicas funcionem verdadeiramente com qualidade.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Dica cultural do fim de semana
A Cia. Zap 18 de Belo Horizonte apresenta:
"1961 - 2011"
Dias 26 (sabado) às 20h e 27 (domingo) às 18h30
Local: Espaço Fibra de Cultura (Rua Sebastião Dias Soares, n° 75, Alto São João, próximo à Codevasf)
A entrada é gratuita e os ingressos serão disponilizados 30 minutos antes do espetáculo, até o limite de 100 entradas, fiquem atentos!
A construção do Homem no jovem Marx (parte 2)
Por Augusto Buonicore
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
A construção do Homem no jovem Marx (parte 1)
Introdução: Existiria um humanismo marxista?
Em fins da década de 1960 o problema do humanismo passou a ser o centro de acaloradas discussões no interior do marxismo. Nesse confronto de ideias podemos distinguir duas grandes correntes, dois grandes partidos teóricos. De um lado aqueles que, como Garaudy, acreditavam que o humanismo marxista (ou socialista) era o fruto de uma evolução natural, e necessária, do humanismo clássico — um humanismo sob novas condições históricas. De outro, os que, como Althusser, se recusavam a estabelecer qualquer ponto de contato entre o humanismo (enquanto construção ideológica da burguesia) e o marxismo (enquanto visão científica de mundo, e não ideológica).
A resolução desse intrincado problema passava, necessariamente, pela compreensão de outros problemas não menos intricados: que papel desempenham as obras da juventude no conjunto da construção teórica de Marx? O que era negado e o que era mantido das obras da juventude nas obras posteriores? Até que ponto Marx acertou suas contas com seu passado juvenil?
Diante dessas questões formaram-se, novamente, dois blocos. O primeiro buscava ver uma continuidade, mais ou menos acentuada, entre o jovem Marx e o Marx maduro das obras clássicas — seja vendo o “velho” Marx sob a ótica do jovem, seja vendo o jovem Marx e suas obras sob o ponto de vista do marxismo amadurecido. O segundo propunha um corte, uma ruptura radical, entre as obras da juventude e as da maturidade, construindo entre elas uma verdadeira muralha da China.
O objetivo deste ensaio é penetrar um pouco nesse debate e para isso me vi obrigado a voltar minhas atenções para a leitura das chamadas obras da juventude. Era preciso ir às fontes. Não poderia assim ficar reduzido ao estudo dos autores contemporâneos e suas leituras das obras de Marx. Era preciso ter as minhas próprias experiências, minhas próprias leituras e opiniões, não importando a originalidade das conclusões a que chegasse, com tanto que chegasse a algumas conclusões. E foi, justamente, a leitura do conjunto das obras da juventude, pelo menos no que elas têm de mais significativo, que me permitiu traçar um perfil, ainda que provisório, do desenvolvimento teórico de Marx, e em particular do desenvolvimento do seu humanismo.
Partindo de um Marx idealista e liberal, embora revolucionário, em cuja obra o Homem ainda era visto como uma individualidade isolada do mundo, passando por um Marx cuja visão do Homem já era social, embora ainda preso a uma essência em geral, chegamos finalmente ao período de amadurecimento de sua compreensão, quando Marx passa a enxergar o Homem não mais como um ser abstrato com uma essência em geral, mas como um ser concreto, historicamente determinado. Essa trajetória criou as bases de um novo humanismo, um humanismo de classe, proletário, que começou a surgir, embrionariamente, nos Anais Franco-alemães e se consolidou nos Manuscritos Econômicos e Filosóficos.
Este caminho trilhado por Marx, do ponto de vista de sua construção teórica, nem sempre foi um caminho tranqüilo, sem tensões. Pelo contrário, foi um caminho por vezes conturbado, que só poderá ser plenamente compreendido se ao processo de formação teórica sobrepusermos o estudo de sua vida, de suas influências e, principalmente, de sua ligação orgânica e militante com o jovem movimento operário de sua época, que tanto lhe impressionava e do qual acabou por se constituir no principal teórico e dirigente.
(Continua na parte 2)
*Augusto Buonicore é historiador, mestre em ciência política pela Unicamp e secretário-geral da Fundação Maurício Grabois. Ensaio publicado na página da Fundação Maurício Grabois.
A Estrada vai além do que se vê!