sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não ao sucateamento da educação

Por Péricles Francisco*

No último dia 8 de abril os trabalhadores em educação de Minas Gerais entraram em estado de greve por tempo indeterminado. Justo, o governo de Minas resiste em implantar o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) dos professores de R$ 1.312,85.

A implementação do PSPN em nosso estado representa a valorização de uma área fundamental para o desenvolvimento do nosso povo. Precisamos garantir que a juventude se interesse mais pela docência, ofício de tanto valor na formação cidadã.

O ex-governador Aécio Neves (PSDB) deixou como "herança", um aumento de apenas 10% para os servidores, que não é suficiente. Os trabalhadores em educação de Minas tem hoje um teto, não um piso, de R$ 935,00 que corresponde ao total da remuneração mensal. Este é o 8º pior salário do país. Mais uma prova de que Minas Gerais vai na contramão dos avanços que o povo brasileiro conquistou no último período.

O descaso com os trabalhadores em educação é só mais uma mostra da condução do governo de Minas, além disso, os investimentos nas escolas públicas são poucos, é necessário que se construa um projeto educacional em Minas. A valorização do professor deve estar, juntamente com outras políticas públicas, no centro do debate.

A greve dos professores não poderia vir em melhor hora, o ano de 2010 é um ano importante para as decisões que o Brasil e Minas Gerais tanto necessitam. Cabe a nós, trabalhadores, estudantes e toda a sociedade organizada, ser a vanguarda dessas lutas, e temos que ir além, assim como os servidores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no norte mineiro, que também estão em greve por tempo indeterminado. Todo o movimento social mineiro deve ir às ruas e desmascarar o choque de gestão e dizer ao povo que o estado deve ter papel indutor no desenvolvimento. Precisamos é de investimento no povo, com distribuição de renda.

Os estudantes mineiros estão na luta ao lado dos trabalhadores em educação. Convocamos todos os estudantes a estar em estado de alerta e dizer “NÃO” ao sucateamento da educação em Minas Gerais.

* Estudante da Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), Presidente da União Colegial de Minas Gerais (UCMG) e Vice–presidente em Minas Gerais da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).


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Jovens ocupam praça para lançar o Congresso da UJS em Montes Claros

No último 24 de abril, dia municipal do movimento estudantil, jovens de Montes Claros se reuniram em praça pública para o lançamento das teses do 6º congresso Municipal da União da Juventude Socialista (UJS).

"O 24 de abril é um dia muito importante para nossa cidade, pois foi nessa data que há dois anos a UJS realizava a maior passeata da cidade e que mais tarde culminou na aprovação do meio-passe. No entanto, ainda é importante regulamentar a lei e dissemos isso hoje: a cidade se move através de lutas e o congresso da UJS é um desses espaços", apontou Clara Montana, presidente do Diretório Acadêmico da FACIT e diretora da União da Juventude Socialista de Montes Claros.

A movimentação começou por volta das 15 horas e, em poucos minutos, a Praça da Matriz, no centro da cidade, estava tomada de jovens que ali debateram as teses do 15º congresso nacional da UJS. Além do dia municipal do movimento estudantil, dia 24 de abril é o dia internacional do jovem trabalhador. Por isso, a convite da direção municipal da UJS, o evento contou com a presença de Adelmo Rodrigues, diretor da Regional Centro-Oeste da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/MG).

Para João Xavier, militante do movimento estudantil secundarista, "inauguramos uma série de plenárias e debates que iremos realizar por toda a nossa cidade, vamos fazer com que o congresso da UJS se torne um evento para toda a população. Precisamos ganhar toda a sociedade para os desafios que estão postos e vamos fazer isso com muita mobilização. Sempre que alguém comentar da UJS em Montes Claros vai ter um jovem dizendo: Presente!"

A plenária ainda contou com uma homenagem ao ex–presidente da UJS Montes Claros e ex-presidente da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG), Ramon Fonseca. A direção municipal da UJS o homenageou com a entrega de uma camiseta do congresso. O lançamento do congresso municipal contou com a participação de dezenas de jovens e mobilizou as pessoas que transitavam pelo centro da cidade.


6º Congresso Municipal da UJS Montes Claros

22 de Maio de 2010
Local: Salão Nobre do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) e Centro Esportivo Universitário do Campus Darcy Ribeiro da Unimontes
A partir das 8:00

Plenárias: todos os sábados às 15 horas na Praça da Matriz.
A plenária de amanhã (1º/5) irá contar com a participação especial do ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da UJS, Wadson Ribeiro.

De Montes Claros, Péricles Francisco.


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PCdoB realiza seminário para discutir eleições

A presidente do PCdoB de Montes Claros, Bel Santana

Amanhã, dia 1º de maio, o PCdoB de Montes Claros será o anfitrião de um Encontro Regional dos comunistas do norte de Minas. Não deixa de ser simbólico que o Encontro Regional do PCdoB ocorra no dia internacional dos trabalhadores.

O Seminário Regional do PCdoB, que terá como pauta a discussão da conjuntura nacional e estadual, além das mudanças da legislação eleitoral e a tática eleitoral do Partido para as eleições 2010, tem as presenças já asseguradas de Zito Vieira, pré-candidato do Partido para a disputa do senado, e de Wadson Ribeiro, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e pré-candidato a deputado federal que até recentemente ocupava o posto de secretário executivo do Ministério do Esporte.

Além dos dirigentes e militantes de Montes Claros, outros doze municípios já confirmaram presença, numa demonstração de que o Partido se mobiliza fortemente para a disputa das eleições que se realizarão em outubro próximo.

O objetivo do PCdoB é o de dobrar a sua bancada federal e triplicar a bancada na Assembleia Legislativa de Minas, em chapa própria.

O Seminário ocorrerá na Câmara Municipal, a partir das 14 horas. Ao fim, será realizado um Ato Político pela passagem dos 88 anos de fundação do Partido e um coquetel de congraçamento entre os presentes.

O PCdoB, que tem se empenhado pela unificação das forças da base de apoio do governo Lula para a disputa das eleições em Minas, defende um palanque único para a campanha da candidata Dilma Rousseff no estado. O Partido tem conclamado as forças integrantes do governo Lula, principalmente o PMDB e o PT, a se unificarem para a disputa no estado, como forma de vencer a disputa pelo Palácio da Liberdade e garantir a vitória de Dilma em Minas, segundo colégio eleitoral do país.

A presidente do Partido em Montes Claros, Bel Santana, acredita que o Seminário servirá “para que o Partido, nos diversos municípios do norte de Minas, se prepare para a grande batalha que se aproxima, quando o povo brasileiro será chamado a confirmar a continuidade dos avanços em curso nos últimos oito anos do governo Lula”. O vice-presidente municipal, Ramon Fonseca, valoriza a necessidade de consolidaçao e crescimento do partido na região, "o PCdoB lançará candidatos de várias cidades da região nas eleições deste ano. Isso demonstra o crescimento e maior protagonismo político do partido, com uma postura mais ousada e apresentando suas propostas para o desenvolvimento de Minas e do Brasil".

Lipa Xavier, secretário municipal de formação e comunicação e membro do comitê estadual do PCdoB


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Avançar é por no centro educação e trabalho

Juventude, eleições 2010 e o projeto de desenvolvimento: um impulso para as transformações no Brasil

Por Marcelo Gavião*

À medida que as eleições se aproximam, acaloram-se os debates sobre candidaturas e o papel dos agentes políticos em campo na batalha.

Muito se fala, não sem razão, na necessidade de fazer as devidas comparações entre o Brasil do presente, cheio de esperanças e possibilidades a serem concretizadas, e o da década passada - um país quebrado, refém de políticas antinacionais e antissociais, que havia negociado sua soberania e colocado seus destinos em mãos alheias. Tal comparação será, sem dúvida, um dos elementos-chave do debate nacional, mas não o único.

No último período, diversos debates têm jogado luz sobre uma demanda evidente: o papel inegável do enorme contingente populacional - e eleitoral - que figura na faixa entre 16 e 24 anos. Neste universo temos 25 milhões de jovens aptos a votar, segundo o TSE.

Já se considerarmos uma faixa mais larga, a dos que figuram entre 15 e 29 anos, teremos nada menos que 52 milhões de brasileiros e brasileiras, com necessidades próprias e um olhar mais voltado para o futuro e menos suscetível a comparações com o período anterior, pois não têm na memória o descalabro dos governos de FHC. Só pra efeito de comparação, uma parte significativa dos jovens que exercerão seu direito de votar pela primeira vez agora em 2010, tinha apenas 8 anos de idade quando Lula foi eleito em 2002 e, por conta disso, não tem lembranças do atraso que foi para o Brasil, em especial para a juventude, a experiência do governo do PSDB.

Por conta disso, o desafio dos setores avançados que atuam na área é transmitir uma mensagem a partir de bandeiras políticas concretas, capaz de conquistar essa parcela. Portanto, esmerar-se em encontrar a exata medida entre valorizar o que foi feito e sinalizar as conquistas que virão com a eleição de um governo que siga e aprofunde o projeto de mudanças iniciadas no Brasil.

A expressão “continuidade” deve sempre estar ligada à necessidade de avançar, de olhar para frente, entendendo tudo que foi feito até aqui como um “alicerce” que será fundamental para que possamos dar passos mais largos e encontrar respostas para os graves problemas sociais que atingem especialmente a parcela jovem da população.

Dois eixos de atuação - embora não eliminem os demais - ganham primazia, nos dias de hoje, quando debatemos as políticas públicas de juventude: a educação e o trabalho, compreendidos em simbiose.

Mesmo com todos os avanços conquistados nos anos de governo Lula, o desemprego - ou a luta contra o subemprego - ainda continua sendo uma das principais preocupações da juventude.

Vivemos no tempo em que o acesso ao trabalho tem cada vez mais relação com a necessidade da juventude por autonomia e emancipação e isso faz com que hoje uma parte significativa da juventude no Brasil não se reconheça como estudantil e sim como trabalhadora. Nessa lógica, os jovens gastam mais tempo preocupados com o acesso imediato ao mercado de trabalho do que com a necessidade de dar continuidade aos estudos. Tudo isso diante de um quadro de altas taxas de desemprego juvenil e da precariedade das vagas disponíveis a esta parcela.

Essa realidade tem deixado o debate sobre as políticas públicas de juventude diante de duas opções aparentemente antagônicas no que se refere ao trabalho: 1) preparar o jovem para fazer a transição, procurando facilitar sua contratação e oferecer-lhe melhores oportunidades de trabalho cada vez mais cedo; 2) prolongar sua escolarização, o que segundo algumas propostas existentes – como a criação de uma “previdência juvenil” – significaria redundar em desincentivar/retardar sua entrada no mercado trabalho.

Aqui no Brasil, em um primeiro momento, prevaleceram políticas cujo enfoque estava na preparação para o mercado de trabalho. Centradas em cursos de qualificação profissional e no incentivo à contratação de jovens desvinculado da escola, estas experiência marcaram principalmente as décadas passadas. Contudo, a eficácia da formação profissional, quando desvinculada da escola, sempre foi questionável, tendo esse modelo bons resultados sempre quando calçados em períodos de crescimento econômico. Momento em que o desemprego juvenil é minorado.

Num segundo momento, já durante o governo Lula, passamos a experimentar outras saídas como o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem. Nele o governo federal buscou combinar a preparação para o mundo do trabalho e a elevação da escolaridade, delimitado inicialmente para o público entre 18 e 24 anos que não havia completado o ensino fundamental. Embora a proposta seja boa, ela tende a reforçar a perspectiva de simplesmente adiar a entrada no mercado de trabalho, caso não seja acompanhada de um conjunto de outras medidas, como a elevação da qualidade do ensino fundamental através da sua completa reformulação.

Ao longo dos anos, o ensino médio brasileiro foi perdendo seu papel e se transformando em um período escolar que, por um lado, não prepara os jovens para ter acesso de modo qualificado ao mercado de trabalho e, por outro, não apresenta a perspectiva do acesso ao ensino superior. Fruto dessa realidade, torna-se necessário um debate profundo sobre qual o papel que deverá ter o ensino médio na conjuntura atual.

Nesse sentido é bom ressaltar as iniciativas na retomada da construção de um modelo de educação profissional ligada ao ensino médio. Ao contrário das medidas adotadas pelo PSDB nos anos 90 quando, através do Decreto 2208/97, desvinculou a educação técnica da educação propedêutica, o atual governo retomou para as mãos do Estado a responsabilidade pela reconstrução do ensino técnico, enxergando nele um pilar importante para o desenvolvimento do país. Essa iniciativa rendeu ao Brasil chegar hoje a 214 escolas espalhadas por todos os cantos do território, devendo esse número crescer significativamente até o fim no ano.

Um outro ponto importante a ser abordado sobre o ensino médio é a situação do magistério. O salário do professor deve conferir a ele o valor que a sociedade lhe dá. Não será possível reformular o ensino médio sem atrair para ele os melhores profissionais – e não iremos atrair os melhores profissionais sem bons salários. E foi para dar resposta a esse problema que tivemos um avanço no último período com a criação do Piso Nacional Salarial do professor, que ainda não foi implementado e sofre uma forte resistência principalmente de governadores ligados ao PSDB.

Aqui pode estar um dos caminhos a seguir na perspectiva de encontrar mais harmonia na relação entre educação e trabalho. Essa fase de transição entre a saída da escola e a entrada no mercado de trabalho são dois dos processos fundamentais para a própria caracterização da juventude.

Devem, portanto, andar lado a lado. Dessa forma, o candidato que pensar diferente disso estará em descompasso com os anseios e necessidades da juventude. Um país que busca a consolidação de um novo projeto nacional de desenvolvimento deve enfrentar esse debate buscando desfazer essa aparente dicotomia. Devemos, sim, combinar os dois enfoques: incorporar os jovens ao mercado de trabalho ao passo em que os mesmos dão continuidade aos estudos.

*Marcelo Gavião é presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS)



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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mudar Minas para fazer o Brasil avançar


O Movimento Estudantil, especialmente através de suas entidades representativas nacionais e estaduais, protagonizou diversos momentos determinantes na história política brasileira. A participação decisiva na campanha “O Petróleo é Nosso”, a resistência à ditadura militar, o “Fora Collor” e a luta contra as privatizações no governo FHC são lutas do povo brasileiro cujo curso e os resultados nos orgulhamos de ter influenciado.

Neste ano de 2010, dois anos após a crise econômico-financeira internacional ter evidenciado as debilidades da política de desregulamentação da economia - em especial dos mercados financeiros -, a disputa entre as forças progressistas e conservadoras da sociedade tem como principal marco a escolha de um projeto de desenvolvimento.

Com o advento do Pré-Sal, grande reserva petrolífera que colocará o Brasil entre os maiores produtores de petróleo do mundo, pela primeira vez na história deste país o povo irá debater e influenciar na decisão de onde será investida esta riqueza de todos os brasileiros. Os estudantes querem garantir que esta riqueza seja investida no desenvolvimento nacional com centro na educação, que ainda hoje se constitui rm um entrave para deslanchar um crescimento soberano.

Nacionalmente e em Minas Gerais, está dada a possibilidade de optarmos pelo fortalecimento do papel do Estado como indutor e planejador do desenvolvimento econômico, ativo gerador de empregos, promotor da distribuição de renda e do fim das desigualdades sociais, de raça e de gênero.

Os estudantes mineiros poderão ajudar a derrotar, nas urnas e nas ruas, o modelo neoliberal de desenvolvimento, que não só gerou a crise econômica, mas se revelou bárbaro destruidor das possibilidades de avanço civilizacional de nosso povo.

Para promover esse avanço torna-se necessário a implementação de um conjunto de reformas democráticas em nosso país, sendo a Reforma Universitária, Urbana, Agrária, Fiscal, o fim do monopólio da mídia e o fortalecimento do SUS, alicerces dessa construção. É papel, portanto, dos movimentos sociais construírem suas plataformas, pressionando as esferas do poder público por conquistas populares e estratégicas para a transformação do Brasil.

É a partir dessa análise que a União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE- MG) se coloca na disputa do próximo ciclo político, e em uníssono com os setores progressistas, democráticos e populares da sociedade propõe:

- Combater o projeto político neoliberal nas dimensões nacional, estadual e municipal da esfera política, uma vez que se trata do maior obstáculo à construção de uma nação democrática, soberana e autônoma em seu desenvolvimento;

- Desvelar para os estudantes e para a sociedade mineira a natureza do “choque de gestão” advogado pelo governo tucano, com suas implicações para o funcionalismo público, saúde, segurança pública e especialmente para a educação, onde se pode evidenciar: cortes de orçamentos nas Secretarias de Educação e de Juventude, desmonte de universidades públicas, fechamento de escolas estaduais, não cumprimento do piso salarial e ausência de concursos públicos;

- Luta pela democratização dos meios de comunicação;

- Defesa da Petrobras 100% estatal;

-50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação;

- Fortalecimento do Estado Nacional na regulação da economia;

- Contra a manutenção das altas taxas de juros como instrumento de combate a inflação. Queremos mudanças na política econômica que transitem para um novo projeto nacional de desenvolvimento, com foco no incentivo à produção e à geração de empregos;

- Independência e autonomia da UEE frente a partidos e governos;

- Contra a privatização das empresas estatais. Pela estatização da Companhia Vale do Rio Doce;

- Defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários. Nenhum direito a menos;

- Pelo fim do fator previdenciário, que retira direitos dos trabalhadores;

- Redução da jornada de trabalho para 40 horas. Mais empregos para a juventude;

- Por uma Política Nacional de Desenvolvimento, ambientalmente sustentável, que preserve o meio ambiente, a biodiversidade e resguarde a soberania do Amazônia brasileira.

Educação para uma Nação Forte
Entendemos que as instituições de ensino superior devem servir a um projeto estratégico, de superação dos problemas sociais e econômicos do nosso estado. Para que isso se dê em Minas Gerais, é necessário um fortalecimento das universidades estaduais, como já acontece em outros estados como o Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. O investimento do Governo de Minas, por estudante, nas universidades estaduais, está ainda muito aquém da média nacional, sendo de apenas um terço deste valor.

Este dado é comprovado quando se observa os níveis salariais dos professores da UEMG, a falta de verbas, tanto para custeio quanto para investimento, a falta de recursos didáticos e de espaço físico, a cobrança de mensalidades em unidades do interior como Ituiutaba e Divinópolis, e cursos de extensão com preços elevados.

Defendemos uma universidade ligada a um projeto de nação, que deve ser de todas as cores e raças, popular e democrática, sendo parte atuante na superação das opressões e exercendo papel de formuladora de inovações teóricas, técnicas e institucionais da sociedade em construção.

Para tanto, se faz necessário:
- Garantia de autonomia didática, científica, pedagógica, de gestão financeira, administrativa e patrimonial das universidades;

- Lutar pela garantia de implementação do princípio da indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão e garantia de liberdade de pensamento, produção e circulação do saber;

- Contra o SPC da Educação! Por uma portaria do MEC de proteção dos estudantes que garanta o direto de matrícula aos inadimplentes;

- Pela aprovação do Projeto de Lei 6489/06, conhecido como PL da UNE, em tramitação no Congresso Nacional, que protege o estudante inadimplente e coíbe o aumento indiscriminado de mensalidades;

- Contra os cortes no orçamento da educação;

- Pela implementação do Piso Salarial Nacional dos Professores;
- Eleição paritária para reitor nas universidades, com 1/3 de votos dos estudantes, 1/3 de funcionários e 1/3 professores! ;

- Livre organização estudantil e sindical com garantia de espaço para o funcionamento das entidades de participação;

- Criar, manter e ampliar programas que garantam a alimentação dos estudantes das instituições de ensino superior públicas e pagas, através de bandejões e bolsas de auxílio alimentação;

- Ampliação do investimento público na educação em Minas Gerais, desde a educação básica às escolas técnicas e universidades;

- Duplicação do investimento do Governo do Estado em Educação Superior;

- Fortalecimento da rede de Universidades Estaduais e fim da cobrança de mensalidades nessas instituições;

- Combate à evasão escolar com a implementação de um programa efetivo de assistência estudantil, com rubrica especifica do orçamento do estado e aplicado a estudantes de instituições públicas e privadas;

- Gestão democrática das instituições de ensino, com a participação de todos os segmentos. Congressos Estatuintes Paritários e garantia da paridade em todos os níveis de representação;

- Democratização do acesso e permanência, com ampliação de vagas, políticas de ações afirmativas, cotas raciais/sociais e programas de permanência estudantil;

- Reestruturação do modelo pedagógico e construção de outros métodos educativos, críticos e participativos;

- Democratização do Conselho Estadual de Educação.


Mais Direitos para Juventude
Para que os 51 milhões de jovens brasileiros possam protagonizar a próxima etapa do desenvolvimento nacional, a solução dos graves problemas vivenciados na educação, a geração de emprego e renda, o combate a violência urbana e a capilarização de uma saúde pública resolutiva e de qualidade para todos ainda são barreiras a ser transpostas.

Somente com a participação deste segmento na construção das instituições do Estado é que poderemos conseguir ter maiores garantias de conquistas e a consolidação de avanços hoje vivenciados.

A UEE terá importante papel no próximo período, estimulando o conjunto do movimento estudantil e outros movimentos sociais e principalmente na sociedade pautas que:

- Pela aprovação da PEC da Juventude;

- Defesa do Passe Estudantil (1/2 passe ou Passe Livre, a depender da realidade de cada local) no transporte público municipal e intermunicipal para estudantes de todos os níveis;

- Pela implementação da Lei do Estágio;

- Por uma Política Especial de Emprego para Juventude;

- Pela Garantia do Financiamento público do tempo livre para a juventude: cultura, esporte, lazer etc;

- Por uma nova lei de meia entrada. Contra as cotas de 40%;

- Ampliação do orçamento de programas voltados à juventude, como o Projeto Rondon, o Projovem, o programa Primeira Terra e o Projeto Segundo Tempo.

Minas e o Brasil livres das opressões:

Negras e Negros Estudantes
O empenho em combater o racismo e as desigualdades raciais sempre esteve na base do esforço incansável de varias gerações para construir espaços onde negros e negras pudessem, a partir de uma dinâmica auto-organizativa, se instrumentalizarem para o processo de transformações necessárias para a superação do racismo e por uma transição a um mundo sem opressão. O acúmulo de lutas e desafios enfrentados por africanos e seus descendentes no Brasil é um de nossos mais valiosos legados e valioso patrimônio.

Mulheres Estudantes
Em todo o conjunto da sociedade brasileira o machismo se faz presente de diversas formas e, a construção feminista não deixará de pautar essa agenda na vida política e pública do país. Desejamos uma sociedade onde haja igualdade, liberdade e autonomia. Compreendemos a auto-organização como instrumento estratégico para a luta das mulheres. O Feminismo deverá ser incorporado cada vez mais por mulheres e homens como prática fundamental para um programa de transição a um novo modelo de sociedade. Por nossa autonomia e pelo direito de decidir sobre o nosso próprio corpo!

Combate à homofobia
A UEE deve também entrar na luta contra a homofobia dentro das universidades, incentivando fóruns, conferências e caravanas que proporcionem um ambiente para o debate do segmento LGBT, reivindicando o respeito à diversidade sexual. A criação de núcleos temáticos e de apoio às vítimas da homofobia também deve ser fomentada pela entidade.



Belo Horizonte, 18 de abril de 2010

Resolução do 4º Conselho Estadual de Entidades de Base da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (CEEB-MG)



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UNE lança Projeto Brasil

58° CONEG da UNE aprova o Projeto Brasil

É o documento que atualiza a opinião da União Nacional dos Estudantes (UNE) sobre temas como Educação, Desenvolvimento Econômico e Social, Cultura, Esportes, Saúde, Comunicação, Meio-Ambiente, Democracia, entre outros, com o objetivo de pautar a sociedade brasileira além de subsidiar o debate de idéias do segundo semestre de 2010, ano de eleições presidenciais.

A proposta aprovada pela maioria dos 300 delegados faz críticas ao discurso neoliberal que ainda sobrevive no país. Esse é um consenso: a luta pelo Estado forte, oposta à política neoliberal imposta em governos até 2003.




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quarta-feira, 28 de abril de 2010

A divina comédia está de volta

“Deus é amor, mas também é humor”

Na TEMPORADA 2010 acontecerão 6 APRESENTAÇÕES do espetáculo em Montes Claros, nos dois primeiros finais de semana de maio, e várias outras apresentações em todo o Norte de Minas.


Em Montes Claros

LOCAL: CENTRO CULTURAL DE MONTES CLAROS

DIAS: 07, 08 e 09 e 14, 15 e 16 de maio

SEXTA, SÁBADO E DOMINGO

HORÁRIO: 20 horas.

Os Ingressos antecipados custam R$ 6,00 e na Portaria: R$ 12,00.

Ingressos antecipados: LIVRARIA CHAMA VIVA, LIVRARIA SANTA TEREZINHA e na ALFAIA HOMEM.

INFORMAÇOES: 9131-6228 – 99317667 E 8815-3527 (KELLY)

Livre para todos os públicos.

Crianças até 5 anos não pagam.

Vá ao teatro e leve a família!

Vá ao teatro e leve os amigos!


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terça-feira, 27 de abril de 2010

Greenpeace é nazista e traiçoeira

Aldo: "Greenpeace quer evitar presença do Estado brasileiro na Amazônia"

Deputado classifica como “nazista” campanha do Greenpeace

Acostumado à controvérsia, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) classificou como “nazista e traiçoeira” a campanha que o Greenpeace lidera contra ele, diante de sua tentativa de equilibrar a discussão sobre o Código Florestal. Reafirmando denúncias sobre atuação de algumas ONGs estrangeiras em prol de uma agenda que interessa a seus países de origem, ele diz não ter medo de enfrentar as polêmicas do tema. “O que mais temo na política é a omissão”, afirma nesta entrevista.

O parlamentar fala ainda sobre o poder que as ONGs adquiriram no país durante os governos neoliberais do PSDB. Ao minimizarem o papel do estado, estas gestões criaram o ambiente para que entidades não governamentais ocupassem esse vácuo. Aldo critica ainda aqueles que tentam adiar o debate sobre o código para depois das eleições: “Têm medo de quê? A não ser que queiram esconder do eleitor as suas posições”.

Veja abaixo:

Portal Vermelho: O senhor é vítima de uma campanha do Greenpeace que tenta associá-lo aos interesses dos grandes produtores. Isso tem a ver com as declarações que o senhor tem feito sobre algumas ONGs, vinculando-as ao capital estrangeiro?

Aldo Rebelo: Quero crer que sim. O Greenpeace fica muito ofendido quando eu declaro que uma organização multinacional, com sede na Holanda, não defende nenhuma bandeira ambiental no seu país de origem. O Greenpeace exige 80% de Reserva Legal na Amazônia e, em contrapartida, não exige nenhum percentual na Holanda. Simplesmente a Reserva Legal não existe no direito da Holanda.

O Greenpeace exige, no Brasil, 600 metros, em alguns casos, de preservação de matas ciliares de um lado e do outro dos rios, enquanto isso também sequer existe no direito holandês. Essa entidade sabe que quase metade do seu país sede foi construído dentro de uma Área de Preservação Permanente (APP). A Holanda é um aterro construído dentro do mar.

Essa agenda que defendem aqui não existe no Greenpeace holandês ou no europeu. Está concentrada na Amazônia, onde boa parte de seus quadros vivem subsidiados, tentando estabelecer um cinturão de ferro, naquela área, contra a presença de brasileiros e do Estado brasileiro.

E eu me dispus a enfrentar esse debate, o que conduziu o Greenpeace a adotar um método nazista de enfrentamento da questão. Digo nazista porque é um método traiçoeiro. Essa foi a primeira organização que eu recebi em meu gabinete depois de nomeado relator. Foi a ONG que mais falou nas audiências públicas da comissão especial.

O Greenpeace, portanto, teve amplo acesso ao debate, como outras organizações também tiveram. Pelos interesses que defende, o Greenpeace está cumprindo seu papel. Eu, de fato, não esperava que ele tivesse compromisso com os agricultores brasileiros ou com o desenvolvimento do país. Como organização multinacional, ligada a um país europeu, eu acho que cumpre o script previsto para a instituição nesse debate.

Vermelho: Por que as ONGs têm tanto poder no Brasil?

Aldo: Porque, nos anos 90, conhecemos uma grande ofensiva ideológica de fragilização do Estado nacional no Brasil, do Estado que planeja, pensa e executa. Houve até um apelo do presidente Fernando Henrique para que as ONGs se integrassem ao governo. Ele dizia que queria governar com elas.

Então as ONGs assumiram esse vácuo. Substituíram esse estado frágil, pusilânime, sem consciência do seu papel de representação dos interesses nacionais. As ONGs, principalmente as estrangeiras, bem articuladas, altamente financiadas, souberam, ocupar esse espaço.

É preciso destacar que 90% dessas ONGs são organizações de fato, humanitárias, integradas por gente de boa fé, que ajuda a cumprir um papel na sociedade. O problema não são essas, mas aquelas que acham que podem substituir o estado, em especial, o papel mediador do estado nos conflitos ideológicos, políticos, econômicos e sociais numa sociedade tão desigual como a brasileira.

A força delas também deriva do respaldo político de governos estrangeiros fortes, como o dos EUA, da Alemanha e Inglaterra, que amparam fortemente suas ONGs, com respaldo financeiro, diplomático, e, no passado, até respaldo militar quando foi necessário.

Há ainda a desinformação da mídia, cujas editorias de meio ambiente foram praticamente capturadas pela versão que as ONGs divulgam dos acontecimentos.

Vermelho: Há uma divisão, dentro do governo, sobre a reforma no Código. O que o senhor acha disso?

Aldo: Creio que durante uma parte do tempo do governo do presidente Fernando Henrique e também do presidente Lula, o Ministério do Meio Ambiente foi tomado de assalto pelos interesses dessa agenda externa, veiculada aqui por essas ONGs. Espero que isso tenha mudado recentemente, com a saída do ministro Carlos Minc. Isso de fato aconteceu.

O governo precisa ter unidade. E ela deve ser referenciada no interesse nacional, que exige a proteção ao meio ambiente, e também ao desenvolvimento, à pecuária, à agricultura, à infra-estrutura. O governo tem que oferecer um caminho, não pode ser árbitro de si próprio e de seus conflitos. Tem que ter uma atitude resolutiva, que supere as diferenças e aponte a solução.

Vermelho: E isso está no horizonte?

Aldo: Creio que sim. Fui indicado relator, aliás, fui convocado, porque não foi uma reivindicação nem minha nem do meu partido. A relatoria me foi oferecida como tentativa de mediar esse conflito entre ruralistas e ambientalistas. E eu, como nunca fui integrante da bancada nem do meio ambiente nem da bancada da agricultura, fui convocado por todos os partidos, em um acordo amplo, que excluía, por não querer participar, o PSOL e o PV, na tentativa de solução do impasse.

Eu disse que aceitava a missão desde que todos soubessem que eu ia procurar encontrar uma solução que fosse o equilíbrio entre o meio ambiente e o esforço da produção. Só que parte do setor ambientalista não quer esse equilíbrio. A natureza do impasse é principalmente essa. E o setor ruralista também prefere a luta política e a disputa do que a solução do problema. Se eu conseguir encontrar um caminho, creio que reunirei apoio suficiente para aprovar um projeto que ajude a dar uma saída para a situação.

Vermelho: No meio desse fogo cruzado, entre tantos interesses conflitantes, o senhor teme prejuízo à sua reeleição?

Aldo: O que mais temo, na política, é a omissão no momento necessário. O que mais temo é faltar ao interesse do meu país no momento em que posso contribuir e ajudar. Eu já paguei em outros momentos um preço elevado por integrar o partido comunista, por defender o governo Lula, por fazer oposição aos governos militares, por me opor às idéias do pensamento único e, em um passado recente, por não aceitar a solução das ONGs para a questão indígena na Amazônia.

Mas eu acho que isso também nos afirma, nos traz convicções de que o interesse nacional precisa ser defendido e preservado. Aqueles que acham que a solução para o Brasil é entregar o país à agenda dos interesses externos e do seu braço financeiro e político representado por uma parte dessas ONGs, não têm o que fazer mesmo.

Vermelho: Alguns ambientalistas defendem que se deve adiar o debate sobre o Código Florestal para depois das eleições. O que o senhor acha?

Aldo: Acho que nada melhor que discutir qualquer assunto em ano de eleições. É um ano propício ao debate político, à tomada de posições políticas. Todas as forças podem expor a sua opinião, sua convicção e seu voto. A não ser que alguém queira esconder do eleitor a sua posição. Esse é um gesto que corresponde a algum receio. Têm medo do que exatamente?

Quem tem uma posição justa não tem receio de expor em ano eleitoral. Qual é o medo? É um ano bom para que o eleitor veja o que está sendo defendido. Não consigo alcançar qual o receio dessa parcela do movimento ambientalista.

Vermelho: Não aumentam as pressões em ano eleitoral?

Aldo: Mas as pressões legítimas têm que existir. A política é feita das pressões legítimas da sociedade, dos eleitores.

Vermelho: Como é o trabalho da comissão? A população tem sido ouvida?

Aldo: Nós ouvimos primeiro os próprios deputados que estão na comissão, de todos os partidos. Depois, organizações não governamentais - municipais, estaduais, nacionais e as estrangeiras. Fizemos consultas a órgãos governamentais ambientais, às universidades, à Embrapa.

Ouvimos mais de uma dezena de técnicos. Escutamos os agricultores, federações de trabalhadores da agricultura, Contag, MST, os pequenos, os médios e os grandes produtores. Ouvimos os setores da construção civil, da energia elétrica, do reflorestamento. Foram 65 audiências públicas em Brasília e em 19 estados. Realizamos, de fato, um apanhado dos problemas em plano nacional.


Do Portal Vermelho, Joana Rozowykwiat

Leia as outras partes da entrevista com Aldo Rebelo:


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

UNE reafirma independência política em encontro no Rio

Augusto Chagas, presidente da UNE
Foto: Bernardo Tabak-G1

Alana Gandra*

A União Nacional dos Estudantes (UNE) reafirmou ontem (25) sua independência política após três dias de debates e muita polêmica, no 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), realizado no Rio de Janeiro. “Uma ampla maioria de delegados aqui foi dessa opinião, de que a UNE participe do processo político que vai se dar este ano, no Brasil, com independência e apresentando propostas, o que é mais valioso na nossa trajetória”, disse à Agência Brasil o presidente da entidade, Augusto Chagas.

Os estudantes universitários aprovaram um documento amplo que será encaminhado a todos os candidatos à Presidência da República, englobando uma série de aspectos da análise política sobre a situação brasileira. Dentre eles, Chagas destacou alguns aspectos que considera fundamentais. A UNE, por exemplo, está convencida de que o Brasil não pode retroceder em determinadas políticas. “Nós não queremos, por exemplo, que o Brasil volte a ser conduzido com políticas relacionadas à questão das privatizações, na redução do Estado, como se fazia em discurso de dez anos atrás”.

Segundo Chagas, o consenso é de não permitir que a UNE e outros movimentos sociais deixem de ter condições de diálogo com os próximos governos. “Não queremos retrocesso a determinadas políticas na educação brasileira, como era tratada a universidade pública há uma década, que vivia uma situação de absoluto estrangulamento”, disse.

A UNE tem consciência de que ainda é preciso avançar muito no Brasil em relação à conquista de direitos fundamentais para a maioria do povo, entre os quais o acesso ao emprego, à moradia, à saúde, à educação. É preciso, destacou o presidente da UNE, aprofundar determinadas políticas que foram conduzidas no país e reforçar as políticas sociais. “E enfrentar o problema do nó das decisões macroeconômicas brasileiras que ainda impedem que o Brasil possa investir mais nas suas políticas sociais”.

Com o documento, os estudantes querem se envolver no debate político-eleitoral e se concentrar no que, de fato, interessa ao Brasil, de acordo com o presidente da entidade. “E que a gente tenha a capacidade de mobilizar os estudantes para todas essas bandeiras. Porque é só com essa mobilização que nós temos condição de fato de modificar as coisas”.

A UNE decidiu, ainda, que não vai apoiar nenhuma candidatura à Presidência. Tampouco será criado um movimento anti-José Serra, como estimavam algumas pessoas. “Serão os candidatos e seus programas que dirão se a UNE defenderá determinadas propostas ou não. Essa responsabilidade, agora, é dos candidatos”. Na avaliação de Chagas, quem tem candidato são os partidos políticos. O papel da UNE é outro. “Tenho certeza que essa foi a decisão mais correta que nós tomamos”, concluiu.

*Repórter da Agência Brasil
*
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sexta-feira, 23 de abril de 2010

A atualidade do pensamento leninista

Ontem, 22 de abril de 2010, completaram-se 140 anos do nascimento de Vladimir Ilitch Ulianov, ou Lênin, como é conhecido.

Do estudo do pensamento de Lênin, disse o intelectual Luciano Gruppi, fica-nos a persuasão de que a característica mais profunda de seu método, de sua mentalidade, é o sentido da concreticidade histórica, a consciência da historicidade.

“A análise concreta da situação concreta é a alma viva, a essência do marxismo”. Essa advertência, que reaparece mais de uma vez, parece-nos caracterizar o modo pelo qual ele se situa diante do marxismo.

Veja especial sobre Lênin no Portal da Fundação Maurício Grabois


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“Quando os movimentos sociais se UNEm, a direita treme!”

Cerca de 500 lideranças de todo o país estão reunidas no Rio de Janeiro para aprovar a posição política da União Nacional dos Estudantes (UNE) nas eleições. Temas de interesse dos estudantes serão debatidos até domingo, 25 .

Diante de um auditório lotado, o presidente da UNE, Augusto Chagas, abriu oficialmente na manhã desta quinta-feira o 58º CONEG (Conselho Nacional dos Estudantes). O encontro acontece até domingo, 25, no Centro Tecnológico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e reúne cerca de 500 lideranças estudantis de todo o Brasil, representantes de DCEs, Uniões Municipais e Estaduais dos Estudantes, além de Federações e Executivas de cursos.

A mesa de abertura reuniu autoridades em torno da reivindicação do movimento estudantil por uma nova lei do petróleo, com destinação de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação. Um percentual “justo e possível” na avaliação do presidente da UNE. A cota está prevista em emenda que tramita no Congresso Nacional, assinada pela senadora Fátima Cleide, presidente da Comissão de Educação do Senado. “Vamos lutar juntos pela aprovação”, defendeu Caio Varela, que representou a senadora no CONEG.

O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), Fernando Siqueira, explicou, de forma técnica, a importância da descoberta do Pré-Sal. “Em pouco tempo a demanda por petróleo vai superar de forma drástica a oferta e o Brasil vai ter um poder de barganha muito grande”, disse. O problema, segundo ele, é que de acordo com a legislação atual a União fica com apenas 20% da renda gerada pela produção de petróleo. A maior fatia vai para consórcios estrangeiros através dos leilões. “Precisamos dos brasileiros nas ruas. A UNE foi o baluarte da campanha do petróleo na década de 50. E tem a chance de repetir o fato histórico”, concluiu.

Além da UNE, a ideia da retomada do monopólio estatal sobre a exploração do petróleo também é defendida pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG). Segundo Yann Evanovick, presidente da UBES, “não podemos deixar acontecer com o Pré-Sal o que houve com outros ciclos econômicos como o Pau-Brasil, quando a riqueza não foi distribuída”. A presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, acrescenta que “é necessário criar um só discurso, em defesa da educação, em defesa do Brasil. Vamos juntos, de mãos dadas”, concluiu, parodiando o poeta Carlos Drummond de Andrade.

O diretor da Federação Única dos Trabalhadores (FUP), Abílio Tozini, engrossou o coro. Para ele, “o atual modelo entrega nossas riquezas para as multinacionais. Não podemos mais permitir isso”. Waldir Gallo, que representou a ANP (Agência Nacional do Petróleo), considerou que “a discussão é salutar e precisa ser feita de maneira ampla”.

O encontro também teve a participação do presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Joaquim Neto, e do diretor executivo da CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), José Carlos Padilha.

O presidente da Associação dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (ANDIFES), Alan Kardec, reforçou o apoio à UNE. “Os reitores de todo o país estão com vocês”, afirmou. E o coordenador nacional da Campanha pelo Direito à Educação, Maurício Fabião, lembrou: “quando os movimentos sociais se UNEm, a direita treme!”.



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Juventude e diversidade

Paralelamente ao 58º CONEG da UNE acontece a 2ª Bienal de Cultura da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ), com shows de Manacá, Black Alien e Marcelo D2. Diversos artistas e manifestações artísticas marcarão o evento, em que será lançada a VII Bienal de Cultura da UNE.

A juventude toma conta da Praça dos Arcos da Lapa nesta sexta e sábado, durante a 2ª Bienal União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ). Confira a programação e participe!

Sexta-feira, 23

18h 30 - Abertura: 2ª Bienal de Cultura da UEE-RJ grafite c/ Arteefeito
Sete por Meia Dúzia

19h 30 – Destemido Walace

20h 30 – Na Sala do Sino

22h - Manacá

23h – Lançamento da VII Bienal de Cultura da UNE

1h - Udi e a Geral

2h 30 – Machintal

3h 30min -Imperial Sound System

5h – DJ Natan

6h30min - Mauricio Lage

Sábado, 24

17h – Debate: “Juventude e Diversidade”
Igor Bruno
MC Leonardo
DJ Saddam


19h – 7º Opalão Freestyle Contest e também:
MC Marechal
DJ Juan
DJ Pachú
Marcelinho M.G.


21h – Black Alien

23h - Rimarx

0h30min – Marcelo D2

2h30min – Playmobille

4h 00 – Banda Columbia Cofee
Cretina Los Tchachos


5h30min - DJ Fabiano Sales

6h30min - DJ Jeff

Tem teatro, artes visuais e curtas nos intervalos!

2ª Bienal de Cultura da UEE-RJ
Data: 24 e 25 de abril de 2010
Local: Praça dos Arcos da Lapa - RJ


Fonte: UEE-RJ e diretoria de Cultura da UNE.


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quinta-feira, 22 de abril de 2010

PCdoB na TV: Mensagem de otimismo para avançar

Hoje será veiculado em cadeia nacional, às 20h nas emissoras de rádio e às 20h30 nas de televisão, o programa nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). O partido está estimulando seus comitês e militantes a se reunirem com simpatizantes e amigos para assistir e debater o programa durante sua exibição.

A linha central do programa será mostrar que o Brasil vive um momento especial, marcado por diversas conquistas resultantes da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados.

“Observando este momento, o PCdoB reafirma que o país se encontra numa encruzilhada entre o avanço e o retrocesso. A escolha entre um desses caminhos poderá mudar completamente o futuro da nação”, diz José Reinaldo Carvalho, secretário de Comunicação do partido.

O programa ainda mostrará a participação dos comunistas nesse conjunto de conquistas e sua luta constante, desde a fundação em 1922, pela soberania, o desenvolvimento e a realização de conquistas econômicas e sociais para os brasileiros como caminho para o socialismo.

“A ideia é apresentar lideranças que contribuem para esses êxitos ocupando importantes funções na administração pública do país em diferentes funções e, ao mesmo tempo, mostrar o enraizamento do PCdoB nas lutas políticas e sociais de nosso povo, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial”, destaca José Reinaldo.

Ele salienta que “o programa é uma mensagem de alegria e otimismo com o futuro de nossa nação, mas também uma mensagem de estímulo à mobilização de nossa militância neste que é um momento crucial de nossa história”.

Em entrevista à Rádio Vermelho, José Reinaldo Carvalho adiantou como será o programa nacional de TV do Partido que irá ao ar esta noite."O programa irá mostrar os desafios que estão postos neste ano, entre avançar nas mudanças econômicas e políticas de nosso país ou regredir" destacou Reinaldo.

Ele também comentou as participações no programa dos dirigentes e dos militantes do partido e dos movimentos sociais.

Sobre os movimentos sociais, José Reinaldo também comentou as declarações do pré-candidato da oposição José Serra que em entrevista ao Jornal do SBT, reafirmou sua intenção de criminalizar os movimentos sociais, começando pelo MST.

Clique aqui pra ouvir a entrevista completa.

Com informações do Portal Vermelho e da página do PCdoB


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Estudantes definem pauta de reivindicações

Nota do Comando Geral de Greve dos Estudantes da Unimontes

O comando de greve dos estudantes da Unimontes, composto pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE Unimontes), Centros Acadêmicos, e outras lideranças do movimento estudantil, aprovado pela assembleia geral dos estudantes, realizada na última segunda feira (19/4), apresenta ao conjunto da comunidade acadêmica, à reitoria, ao governo do estado de MG, aos deputados e demais lideranças políticas, parte das reivindicações estudantis:

- Fim da lista tríplice nas eleições da reitoria, que a decisão da comunidade acadêmica seja soberana.

- Paridade nas eleições da reitoria e nos órgãos colegiados, garantindo assim representação para os estudantes em todos os segmentos da universidade.

- Restaurante Universitário, agilidade no processo de construção e inauguração deste.

- Moradia Universitária que atenda a demanda existente dos estudantes de fora de Montes Claros.

- Ampliação do sistema laboratorial, que atualmente é precário e não atende as necessidades de cada curso.

- Centro de Desenvolvimento Infantil, que atenda as mães estudantes, servidoras e professoras, e que seja também um laboratório para os diversos cursos vinculados como Pedagogia, Artes, Educação Física, Odontologia, Enfermagem, Medicina, entre outros.

- Ampliação das bolsas de inicição científica e dos projetos de extensão, garantindo assim, maior possibilidade ao estudante de engajamento na vida universitária.

- Construção de um centro de vivência com um anfiteatro, visando assim um espaço de congregação da comunidade acadêmica e de divulgação das expressões artísticas e culturais da mesma.

- Orçamento próprio para a Unimontes, fazendo com que a comunidade acadêmica possa realmente exercer a autonomia universitária prevista na Constituição brasileira.


Também ficou definido na reunião do comando de greve dos estudantes os seguintes encaminhamentos :

- Manifestação em conjunto com Sind-UTE e professores na praça Gonçalves Chaves (em frente ao Automóvel Clube) dia 22 de abril às 15horas.

- Ciências Sociais - Assembleia do Curso às 17 horas do dia 23/4/10 no auditório do Centro de Ciências Humanas e, loco depois, sessão de cinema com o filme Araguaya - a Conspiração do Silêncio - Ronaldo Duque.

- Geografia - Assembleia do Curso as 19 horas do dia 26/4/10 no auditório do Centro de Ciências Humanas.

- Economia - aguardando reunião do CA para definir a data da assembleia.

- Artes Teatro - aguardando parecer da data da assembleia.

- Criar atividade em conjunto com o H.U.

A próxima reunião do comando ocorrerá na segunda-feira (26/4) às 10:00 no DCE.


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CONEG da UNE começa hoje

Durante os quatro dias (22 a 25 de abril) do 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da União Nacional dos Estudantes (UNE), os estudantes estarão reunidos em 19 conferências e mesas de debate temáticas em torno da educação, desenvolvimento econômico e social, cultura, esporte, saúde, comunicação e meio-ambiente. As discussões nortearão e vão subsidiar a elaboração das reivindicações do movimento estudantil, dando origem ao documento intitulado “Projeto UNE pelo Brasil”.

Confira a programação completa:

Programação do 58º CONEG
Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE
Centro de Tecnologia – UFRJ/Fundão Rio de Janeiro
22 a 25 de abril de 2010


Quinta, 22 de abril

10:00 h
Mesa 1 – Por uma nova lei do petróleo no Brasil: 50% do fundo social do pré-sal para a educação
Augusto Chagas – Presidente da União Nacional dos Estudantes - UNE
Fernando Leite Siqueira – Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás - AEPET
Alan Kardec Martins Barbiero – Presidente da Associação dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior - ANDIFES
Mauricio Fabião – Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Abílio Tozini – Diretor da Federação Única dos Petroleiros - FUP
Waldyr Gallo – Assessor da Diretoria Geral da Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP
Yann Evannovick – Presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - UBES
Elizangela Lizardo – Presidente da Associação Nacional dos Pós Graduandos - ANPG
José Carlos Padilha – Diretor Executivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - CONTEE

14:00 h
Mesa 2 – Financiamento e expansão da rede pública de ensino superior
Paulo Rubem Santiago - Deputado Federal PDT/PE
Gustavo Henrique de Sousa Balduino - Secretário Executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior -
ANDIFES
Hamilton Garcia – Professor e pesquisador do
LESCE/UENF
Fernando Amorim – Professor e pesquisador da
COPPE/UFRJ
Maria Paula Dallari Bucci – Secretária de Ensino Superior Ministério da Educação -
MEC

Mesa 3 – A Universidade estratégica e a integração regional
Dilvo Ristoff - Reitor Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
Norma Cooper – Adida Cultural da
Embaixada do Haiti no Brasil
Fernando Sosa – Associação de Universidades Grupo Montevidéo
Dep. José Paulo Toffano – Deputado Federal PV/SP e Presidente do Parlasul

Mesa 4 - Extensão, mobilidade acadêmica, interdisciplinaridade e inovações curriculares
Plínio Táboas – Pró-reitor de extensão da Universidade Federal do ABC - UFABC
Laura Tavares – Pró-reitora de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro -
UFRJ
José Weber Freire Macedo – Reitor da Universidade do Vale do São Francisco -
UNIVASF
Coronel Victorio – Coordenação do
Projeto Rondon
Frederico Arruda – Pró-reitor de Extensão da Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Mesa 5 – Gestão democrática e participação
Roberto Guido – Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - APEOESP
Ana Maria Ribeiro – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras -
Fasubra
José Carlos Padilha – Diretor Executivo da Confederação Nacional dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino -
CONTEE

Mesa 6 – Democratização do acesso, assistência estudantil, ações afirmativas e cotas raciais
Frei David de Santos – Fundador da Educafro
Joaquim José Soares Neto – Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Yann Evanovick – Presidente da União Brasileira dos Estudantes - UBES
Belkis Valdman – Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Rosana Cristina Parente – Pró - Reitora de Assuntos Comunitários da Universidade Federal do Amazonas - UFAM


17:00 h
Mesa 7 – Mais mulheres na política e mais políticas para mulheres
Elisabeth Pereira– Diretora de Programa da Secretaria de Articulação Institucional e Ações Temáticas do Ministério de Políticas para Mulheres
Louise Caroline – Secretária de Políticas para Mulheres da Prefeitura de Caruaru-PE
Camila Marcarini - Marcha Mundial de Mulheres - MMM
Helena Piragibe – União Brasileira de Mulheres - UBM


GDs – Frentes de luta, áreas de interesse

Sexta, 23 de abril

10:00 h
Mesa 8 – Por uma política democrática de comunicação para o Brasil
Altamiro Borges – Jornalista Portal Vermelho
Renato Rovai – Jornalista Revista Fórum
Regina Lima – Presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais
Tereza Cruvinel – Presidente da Empresa Brasileira de Comunicação – EBC

14:00 h
Mesa 9 – Regulamentação do ensino privado
Aparecida Tiradentes - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - CONTEE
Julio César da Silva – Reitor da UNIG e Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior - ABMES


Mesa 10 – Política cultural para um projeto de país
Célio Turino – Idealizador do Programa Cultura Viva
Afonso Luz – Diretor de monitoramento em políticas culturais do Ministro da Cultura
Ana Luisa Soares da Silva – Secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro
Teatro Mágico


Mesa 11 – Ciência, tecnologia e inovação para um Brasil soberano
João Torres de Mello Neto – Secretário adjunto da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC/RJ
Elizangela Lizardo – Presidente da Associação Nacional dos Pós Graduandos - ANPG

Mesa 12 – Avanços para o sistema único de saúde
Pablo Vasquez Queimadelos – Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro

Mesa 13 – A década do esporte: o legado dos macro eventos esportivos no Brasil / Conferência Livre a CNE
Sérgio Ferreira Tavares – Coordenador técnico das Vilas Olímpicas

Mesa 14 – Sustentabilidade ambiental e gestão de recursos Naturais no Brasil
João Capiberibe – Ex-senador da República
Emanuel Cansella –Coordenador Geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro – SindiPetro/RJ
Robson Leite – Presidência da Petrobrás Biodiesel


Sábado, 24 de abril

10:00 h
Mesa 15 – Um projeto nacional de desenvolvimento popular, democrático e soberano para o Brasil
Emir Sader – Pesquisador do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ
Pedro Paulo Vieira de Carvalho – Intersindical
Sônia Coelho – Marcha Mundial de Mulheres
Wagner Gomes – Presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB

14:00 h
Mesa 16 – Reforma política, democracia e protagonismo popular
José Eduardo Dutra - Presidente do Partido dos Trabalhadores - PT

Mesa 17 – Reforma agrária e reforma urbana
Antonio Neto – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST
Bismarque Sousa – Movimento Nacional de Luta Pela Moradia - MNLM
Bartiria Lima da Costa – Presidente da Confederação Nacional das Associações de Moradores - CONAM


Mesa 18 – Política de segurança pública
Rubens Roberto Rebello Casara – Conselheiro da Associação dos Juízes pela Democracia
Orlando Zacconni - Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro
João Cláudio – Federação das Associações de Moradores de Favelas do Rio de Janeiro – FAFERJ
Cláudio Pereira de Souza Neto – Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB

Mesa 19 – Juventude, educação e trabalho
Danilo Moreira – Presidente do Conselho Nacional de Juventude - Conjuve
Jorge Abrahão – Diretor de Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

Domingo, 25 de abril

10:00 h
Plenária Final
Local: Terreno da UNE na Praia do Flamengo-132

58º. CONEG da UNE
Data: 22 a 24/04/10
Local: Bloco A do Centro de Tecnologia da UFRJ
CT da UFRJ /Ilha do Fundão
Av. Athos da Silveira Ramos 149 - Bloco A - 2º andar
Confira no mapa

Plenária Final do 58º CONEG da UNE
Data: 25/04/10
Local: Praia do Flamengo, 132

58º CONEG terá Loja da UNE
Com o objetivo de difundir sua marca, a União Nacional dos Estudantes (UNE), lançará uma série de produtos no 58º CONEG da UNE, de 22 a 25 de abril, no Rio de Janeiro, como squeezes (garrafinhas de água), camisetas, canetas, chaveiros, bonés, entre outros artigos. Eles serão disponibilizados na loja da UNE, que estreia no evento.

A ideia é que os estudantes possam ter acesso à marca da UNE e divulgá-la entre a rede social do movimento estudantil.

A loja funcionará das 9h às 19h de quinta a sábado (22 a 24), no hall principal do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, na Cidade Universitária. No domingo, a loja funcionará no terreno da UNE, na Praia do Flamengo, 132.

Futuramente a Loja da UNE terá sua versão virtual na página da entidade.

Loja da UNE

Quinta a sábado: das 9 às 19h no CT da UERJ
Domingo: Praia do Flamengo, 132


O Diretório Central dos Estudantes da Unimontes (DCE Unimontes) será representado pelo acadêmico de Ciências Sociais e diretor de universidades estaduais da União Estadual dos Estudantes (UEE-MG), Daniel Dias. A estudante de Engenharia de Produção, Jéssica Andrade, representará o DA da FACIT, e a estudante de Publicidade e Propaganda, Fernanda Trops, representará o DCE das Faculdades Pitágoras.


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Aniversariante de hoje

Comunistas russos festejam aniversário de Lênin

O Partido Comunista da Federação Russa (PCFR) celebrou o 140º aniversário de nascimento de Vladímir Ilitch Uliánov, Lênin, e aproveitou a ocasião para entregar medalhas comemorativas e admitir novos membros às suas fileiras.

Sob o lema "Lênin está mais vivo que nunca, é nosso conhecimento, nossa força e nossa arma", o secretário-geral do PCFR, Guennadi Ziuganov, indicou que seu partido é o verdadeiro herdeiro das ideias do líder do proletariado mundial.

Ao comentar o relatório apresentado na terça-feira pelo premiê Vladímir Pútin perante a Duma (Câmara baixa do parlamento russo), Ziuganov estimou que é necessário aplicar medidas para cumprir com as recomendações do presidente Dmitri Medviédev para modernizar o país.

O dirigente comunista pronunciou-se pela aplicação de uma modernização socialista, que garanta ao país sair do círculo vicioso de um mero produtor de matéria prima.

Ziuganov destacou que o PCFR trabalha com os olhos voltados ao futuro e, nesse sentido, destacou a entrada de 13 mil novos membros no ano passado, enquanto neste ano já se filiaram mais 5 mil pessoas. Em maio próximo aguarda-se a filiação de um novo grupo, adiantou.

Os comunistas russos realizaram a comemoração no Centro de Concertos Izmailovski, em Moscou, onde foi exibido um documentário sobre a vida do grande líder da Grande Revolução Socialista de Outubro, seus aportes à humanidade e à formulação do conceito de imperialismo.

Além disso, fez a entrega simbólica da carteirinha do PCFR a cerca de cinquenta novos membros, entre os quais estão cientistas, pedagogos, empresários, estudantes e jornalistas.

Durante as festividades também foram entregues a medalha de 140 anos de nascimento de Lênin e outra pelos 65 anos da vitória sobre o fascismo a veteranos da Grande Guerra Patriótica, de 1941 a 1945, contra a Alemanha fascista.



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Conjuve 2010: Estamos prontos

Danilo Moreira*


Começamos um novo mandato do Conjuve com muita disposição e reconhecimento ao nosso trabalho. Reconhecimento simbolizado no encontro com o Presidente Lula, e disposição demonstrada no plano de trabalho aprovado em Reunião Extraordinária, realizada em 08 e 09 de abril, quando definimos as prioridades para 2010 e discutimos as ações previstas para juventude no PAC 2, com investimentos de R$ 5,7 bilhões em equipamentos públicos de cultura, esporte, lazer e inclusão digital, com representante da Casa Civil.

O novo colegiado, empossado em março, encerrará seu mandato em 2012. Este fato confere ao Conselho um importante papel na transição da política de juventude para um novo governo, além disso, seu plano de ação foi embasado nas prioridades aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude e no planejamento das comissões.

Nossos objetivos para este ano, que tem como particularidade a realização de eleições presidenciais, visam garantir continuidade e avanços na Política Nacional de Juventude. Queremos que esta política se consolide como uma política de Estado e com forte caráter participativo. Assim, a tramitação e aprovação dos marcos legais da juventude (PEC, Plano e Estatuto), a convocação da 2ª Conferência Nacional de Juventude para o primeiro semestre de 2011, o fortalecimento da rede de conselhos municipais e estaduais e a reedição do Pacto pela Juventude, nessas eleições, estão na ordem do dia.

Além disso, o Conjuve produzirá um relatório com o balanço das iniciativas do Governo Federal no campo da juventude, no período de 2003 a 2010. Este diagnóstico será a nossa contribuição ao novo governo empossado logo nos primeiros dias de 2011.

Internamente, o Conjuve se organizará em quatro comissões: Políticas e Programas, Articulação e Diálogo, Parlamento e Comunicação. Aprovamos também a necessidade de realização do 3º Encontro Nacional de Conselhos de Juventude para dezembro.

Além das comissões, foram estabelecidos cinco grupos de trabalho temáticos: Juventude Negra; Juventude e Meio Ambiente; Pacto pela Juventude; Relações Internacionais; 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude.

Por último, o Conjuve foi convidado pelo Ministério da Saúde e aceitou participar de um grupo de trabalho interministerial que está discutindo a política sobre drogas, em especial o crack, e suas graves conseqüências.

Estamos atentos e prontos a contribuir com o presente e o futuro das políticas públicas que assegurem ainda mais direitos à juventude brasileira.

*Presidente do Conselho Nacional de Juventude


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