 
 Neste primeiro de abril, conhecido nacionalmente como o dia da mentira, vamos deixar como dica, artigos sobre um momento histórico que bem poderia ter sido uma mentira mesmo: o golpe militar de 1964.
1º de abril: 44 anos do incêndio da sede da UNE e da UBES, no Rio
A sede da UNE na Praia do Flamengo foi invadida, saqueada e queimada pelo regime militar
No dia 1º de abril de 1964, a ditadura militar invadiu, saqueou, incendiou e destruiu a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro.
A UNE e a UBES, entidades que representam estudantes de todo o País, junto com outras instituições brasileiras, formavam a Frente de Mobilização Popular, movimento que defendia mudanças sociais profundas, como a reforma universitária no contexto das reformas de base propostas no governo Jango.
Logo após o incêndio, o regime militar retirou a representatividade das entidades, por meio da Lei Suplicy de Lacerda e colocou o movimento estudantil na ilegalidade. As universidades eram vigiadas, intelectuais e artistas reprimidos e o Brasil escurecia.
Apesar de toda a repressão, as entidades continuaram a existir clandestinamente e a lutar firmemente contra a ditadura instalada no País. Vários estudantes foram torturados e assassinados nesse período de sombras pelo qual passava o Brasil.
Recentemente, a UNE e a UBES recuperaram o terreno da sede, ocupando o lugar após uma grande passeata realizada em 1º de fevereiro de 2007. Os estudantes se mantiveram acampados ali e, posteriormente, as entidades venceram na Justiça a disputa contra um estacionamento ilegal que havia se apoderado do local.
Depois da volta pra casa, os estudantes agora querem a reconstrução da nova sede e de um Centro Cultural. O projeto foi doado às entidades pelo arquiteto Oscar Niemeyer e, para que vire realidade, o movimento estudantil criou a campanha Meu Apoio é Concreto. Esta campanha busca apoio de diversos segmentos da sociedade, por meio de eventos e atos públicos.
Após 44 anos da destruição, estudantes se mobilizam em prol da reconstrução da sede, que voltará a ser referência das reivindicações dos estudantes e também pólo cultural como foi em 1968 com o Centro Popular de Cultura (CPC). Atualmente o espaço já é palco de diversas atividades culturais, comandadas pelo Centro Universitário de Cultura e Arte do Rio de Janeiro (CUCA-RJ).
Da Redação do Estudantenet
No dia 1º de abril de 1964, a ditadura militar invadiu, saqueou, incendiou e destruiu a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro.
A UNE e a UBES, entidades que representam estudantes de todo o País, junto com outras instituições brasileiras, formavam a Frente de Mobilização Popular, movimento que defendia mudanças sociais profundas, como a reforma universitária no contexto das reformas de base propostas no governo Jango.
Logo após o incêndio, o regime militar retirou a representatividade das entidades, por meio da Lei Suplicy de Lacerda e colocou o movimento estudantil na ilegalidade. As universidades eram vigiadas, intelectuais e artistas reprimidos e o Brasil escurecia.
Apesar de toda a repressão, as entidades continuaram a existir clandestinamente e a lutar firmemente contra a ditadura instalada no País. Vários estudantes foram torturados e assassinados nesse período de sombras pelo qual passava o Brasil.
Recentemente, a UNE e a UBES recuperaram o terreno da sede, ocupando o lugar após uma grande passeata realizada em 1º de fevereiro de 2007. Os estudantes se mantiveram acampados ali e, posteriormente, as entidades venceram na Justiça a disputa contra um estacionamento ilegal que havia se apoderado do local.
Depois da volta pra casa, os estudantes agora querem a reconstrução da nova sede e de um Centro Cultural. O projeto foi doado às entidades pelo arquiteto Oscar Niemeyer e, para que vire realidade, o movimento estudantil criou a campanha Meu Apoio é Concreto. Esta campanha busca apoio de diversos segmentos da sociedade, por meio de eventos e atos públicos.
Após 44 anos da destruição, estudantes se mobilizam em prol da reconstrução da sede, que voltará a ser referência das reivindicações dos estudantes e também pólo cultural como foi em 1968 com o Centro Popular de Cultura (CPC). Atualmente o espaço já é palco de diversas atividades culturais, comandadas pelo Centro Universitário de Cultura e Arte do Rio de Janeiro (CUCA-RJ).
Da Redação do Estudantenet
Leiam também:
O 1º de abril de 1964 visto com os olhos de 2008, artigo de Bernardo Joffily, publicado no Portal Vermelho.
Congresso da UNE 68: quando a defesa de teses acontece na cadeia, artigo de A ugusto César Petta, publicado também no Portal Vermelho.
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Especial: Regimes militar na Argentina e no Brasil, também publicado na página da Revista Fórum.
Opinião: Assassinaram um estudante. Poderia ser seu filho, artigo do Augusto Buonicore, publicado no Portal Vermelho e na página da Revista Fórum.
A Estrada vai além do que se vê! 
 
 
Um comentário:
É os Estudantes daquela época sofreram, a Ditadura foi algo que devemos nunca mais deixar acontecer. Mas vejo que Aqueles Estudantes que lutaram tanto pela democracia em nosso Pais, hoje muitos deles estão em Brasília e o que fazem? Na minha opinião NADA. São poucos Aqueles que fazem "ainda" algo.
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