Tarso Genro (Ministro da Justiça), Manuela D'Ávila (deputada federal pelo PCdoB/RS), Beto Albuquerque (presidente do PSB/RS), além de representantes das juventudes do PSB, do PDT e do PTB estiveram presentes no debate promovido pela UJS durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre na última quinta-feira (28/1). O ato lançou o congresso da União da Juventude Socialista (UJS), que será em junho, em Salvador (BA).
Na mesa do debate estavam presentes também o presidente da UJS, Marcelo Gavião, o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, e o presidente da Associação Nacinal dos Pós-Graduandos (ANPG), Hugo Valadares. A tenda, lotada por jovens de diversos estados brasileiros, foi pequena para a euforia da jvuentude diante da fala instigante do presidente da UJS, Marcelo Gavião, que convocou a juventude a abraçar o projeto de mudanças do país.
O presidente da UJS, Marcelo Gavião, lançou o Congresso da entidade durante sua intervençãoMarcelo Gavião saudou os 25 anos da UJS e elencou os desafios da organização diante do momento político que vive o país, concluindo que a UJS jogou grande papel no processo de mudanças que vive o país desde a eleição de Lula e que tem ainda muito papel para jogar, tendo o desafio de ganhar cada vez parcelas maiores da juventude para as transformações necessárias a um projeto de desenvolvimento justo e soberano.
O ministro Tarso Genro falou acerca dos avanços conquistados durante o governo Lula, sempre valorizando o papel dos movimentos sociais nesta conquistas. Reconheceu que a UJS foi a primeira juventude a entender que o ProUni era uma política avançada, quando muitos o criticavam por tal medida, quando ainda era Ministro da Educação. E encerrou sua fala afirmando que "a UJS tem condições de ser a vanguarda das mudanças, porque é a juventude mais politizada, mais organizada,e foi mais competente em momentos difíceis durante este governo". Ao final de sua fala, fez referência a ex-militantes da UJS presentes ao ato e à militante do PCdoB Jussara Cony, com quem ele afirmou ter travado muitas lutas conjuntas.
Manu quer debate de ideias em 2010
Manuela D'Ávila ou, como Gavião fez questão de frisar, "para a UJS, apenas Manu", é importante que a militância afaste-se de um certo saudosismo que por vezes ronda a militância e entenda que a melhor forma de homenagear aqueles que lutaram contra a ditadura é enfrentando os desafios do nosso tempo. Manu disse acreditar que está em curso um processo de mudanças estrutural, e não apenas aparente, no Brasil. E chamou na atenção de que a juventude cuja opinião vamos disputar em uma eleição de caráter plebiscitário não viveu o período FHC e por isso não tem este parâmetro de comparação. Para a jovem deputada, o "plebiscito" que se estabelecerá nas eleições 2010 não deve ser entre pessoas, mas entre projetos, entre ideias, "entre aqueles que defendem o Brasil e os que sempre tiveram uma postura anti-Brasil".
O ato foi encerrado com o presidente da UJS convocando todos os presentes a participarem dos debates e participarem do Congresso da União da Juventude Socialista, que será em Salvador (BA) no mês de junho.
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Luana Bonone para a página da UJS
Fotos: Roque Jr.
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