segunda-feira, 16 de março de 2009

Unicalourada: um bom exemplo de como receber novos alunos

Daniel Dias, presidente do DCE Unimontes, Maria Cristina Freire, coordenadora de apoio ao estudante e professora Renata Cordeiro
Fotos: Arquivo DCE Unimontes

Por Samuel Fagundes, Repórter d' "O Norte de Minas"*

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) promove a cada semestre sua recepção oficial aos novos alunos com a realização da Unicalourada, que de acordo com Maria Cristina Freire Barbosa, coordenadora de Apoio ao Estudante, tem como objetivo promover uma recepção calorosa, cordial e solidaria aos novos acadêmicos.
Segundo ela, esse tipo de recepção combate o trote. Então por isso promovem a cerimônia oficial de recepção aos calouros, que inclui a apresentação da estrutura da universidade e também de como funciona sua organização política, pedagógica e administrativa. Além dessa apresentação, há também o momento cultural, onde bandas e artistas se apresentam durante três noites (11 a 13 de março) para os calouros, veteranos, professores e amigos.

MOMENTOS
- São dois momentos bastante distintos, um de conhecimento da estrutura da universidade, de como ela funciona, sua organização política, pedagógica e administrativa. O outro momento é essa festa, que tem a função de integrar os calouros com os veteranos. Então estes shows, além de receber os novos alunos, também têm o objetivo de promover um apoio aos alunos que estão se formando, que se responsabilizam por barracas que vendem comidas e bebidas, e o dinheiro arrecadado ajuda na formatura deles – explica Maria Cristina.

A Unicalourada é realizada há seis anos. Como a Unimontes recebe mais de 1000 alunos por ano e como a festa reúne calouros, veteranos e amigos, segundo a coordenadora, provavelmente mais de 10 mil pessoas passaram pela festa desde sua primeira realização.
SELEÇÃO DOS ARTISTAS
Maria Cristina conta que para a seleção das bandas, inicialmente a Coordenadoria de Apoio ao Estudante abre um cadastramento. Após esse processo, os artistas e as bandas são selecionados através de um teste de audição. Normalmente se apresentam duas bandas por dia, sendo uma hora para cada banda.
A coordenadora lembra que os calouros também realizam outra atividade dentro da Unicalourada que é intitulada Cidadão Solidário. Dentro desse tema cada curso planta uma árvore dentro do campus e ficará responsável pela planta. Segundo Maria Cristina, os alunos têm tido uma grande curiosidade em relação a essa planta, eles acompanham o crescimento e todo o desenvolvimento dela.
- Dentro desse tema Cidadão Solidário muita coisa pode ser feita, qualquer ação ou atividade que esteja voltada para contribuir na formação de pessoas melhores e mais preocupadas com o bem coletivo. Um dos objetivos da Unicalourada é desenvolver nos alunos uma cultura no processo de recebimento respeitoso. Cada aluno que chega aqui e é bem recebido e ele vai aprendendo a receber bem ao próximo, porque agora ele é um calouro, mas no semestre que vem passará a ser um veterano que sabe receber bem os novos alunos – afirma a coordenadora.
CONSCIENTIZAÇÃO
Para Ramon Fonseca, assessor de comunicação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unimontes, é importante ressaltar que atualmente o país vive um momento em que voltaram a ocorrer trotes violentos e para ele, a entrada de um calouro na universidade deve ser um momento de muita festa e confraternização.
- A Unicalourada cumpre esse papel de receber bem os novos acadêmicos que chegam a Unimontes, nesse rito de passagem e tem também um papel cultural muito importante pelo fato que algumas bandas e artistas têm a oportunidade de se apresentar aqui. Esperamos que para as próximas calouradas pudéssemos aumentar o leque de bandas e artistas que se apresentam. O mais legal é que aqui na Unimontes também está se consolidando o chamado trote solidário, que é a doação de sangue, coleta de alimentos e agasalhos que depois são distribuídos a pessoas que necessitam. Ajudar famílias carentes é muito mais interessante e tem um retorno social muito maior do que os calouros ficarem no sol de quase 40º pedindo esmola no sinal de transito. A universidade tem essa necessidade de dar um retorno social, ela não pode ficar presa nos seus muros – afirma Ramon.
Também publicado no Jornalismo Possilga.


A Estrada vai além do que se vê!

Um comentário:

SONHADOR disse...

Fala Ramon, matéria show de bola, da uma passada geral pela UNICALOURADA. Esperamos que a do próximo semestre seja melhor que essa.
Abraços!!!