quarta-feira, 11 de março de 2009

Lúcia Stumpf é homenageada em Brasília

Lúcia recebendo sua homenagem
Foto: José Cruz/ABr


Presidente da UNE ganha prêmio do seminário Mais Mulheres no Poder

A premiação homenageou mulheres que ocupam posição de destaque

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres promove o seminário Mais Mulheres no Poder: uma Questão da Democracia. O evento que foi aberto oficialmente nesta segunda-feira (9) e se estendeu até o fim da tarde de ontem (10), debateu a representação das mulheres nos espaços de poder e decisão, democracia e reforma política.

Na ocasião, a secretária especial de Políticas para as Mulheres (SPM), ministra Nilcéia Freire, lançou o Prêmio Mais Mulheres e o Observatório Brasil da Igualdade. A presidente da UNE Lúcia Stumpf foi uma das homenageadas pela premiação. Para ela, sua posição encoraja jovens mulheres que também querem fazer parte de ações sociais.

"Esse é o maior desafio, com certeza: servir de exemplo para que milhares de meninas que também querem fazer movimento estudantil se sintam encorajadas. Muitas desistem de disputar espaços de liderança por que se sentem expostas. Sem contar na reação das famílias que as desestimulam, seja por preconceito ou por proteção. Não é tarefa fácil tirar as mulheres dos espaços domésticos e colocá-las em pé de igualdade com os homens nos espaços de disputa de poder", diz.

"No ato de minha eleição, fazia 16 anos que a UNE não elegia uma mulher para a presidência. Mais grave do que o intervalo de tempo que existiu entre duas mulheres é notar que fomos apenas quatro as presidentes em 72 anos de história", relata.

A iniciativa reúne grupos de trabalho que farão monitoramento, análises e conteúdos sobre indicadores, políticas públicas, comunicação e mídia, e legislação e legislativo. Na primeira etapa, o foco dos grupos de trabalho será o tema Mulheres, Poder e Decisão.

Além da Secretaria, instituições não-governamentais, universidades, agências internacionais e representantes da sociedade civil vão compor o grupo. O observatório é inspirado em uma iniciativa da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, cujo objetivo é disseminar informações sobre as desigualdades de gênero e dos direitos das mulheres.



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