domingo, 12 de outubro de 2008

“Cartola não existiu, foi um sonho que a gente teve” *

Quadra da Mangueira ontem na feijoada em homenagem ao centenário do Cartola (Foto: Marco Antônio Teixeira / Agência O Globo)

Sábado. Não havia dia melhor pra homenagear o centenário do nascimento de Angenor de Oliveira, o Cartola. Fundador da Estação Primeira de Mangueira, Cartola se imortalizou através de canções como “As rosas não falam”, “O mundo é um moinho”, “Corra e olhe o céu”, “Alvorada”, “Acontece”, “Peito Vazio”, “Preciso me encontrar”, “O sol nascerá (A sorrir)”, entre diversas outras obras-primas da música brasileira.

As brancas caixinhas de som do meu computador se tingem de verde-e-rosa ao som da legítima música dos morros cariocas, aliás, não somente cariocas, dos morros brasileiros. É impossível descrever a sonoridade, poesia e beleza das canções deste que é, sem sombra de dúvida, um dos maiores nomes da arte universal.

Lembrar Cartola é saborear o amor, o samba, a vida.

O Sol Nascerá (A sorrir)

Composição: Cartola / Elton Menezes

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida



*Frase de Nelson Sargento



A Estrada vai além do que se vê!

Um comentário:

Anônimo disse...

Um brinde ao amor, ao samba, à vida, à amizade. Salve Cartola!

Beijo grande

Aninha