2010 será um ano de grandes desafios. A manutenção do projeto progressista em nosso país está em jogo.
O blog irá fazer uma série de entrevistas analisando as eleições deste ano. Pra começar com o pé esquerdo (não sou demo-tucano pra começar com o direito), recebemos na Mesa de Buteco o presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Marcelo Brito, o "Gavião". Gavião foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) entre 2003 e 2005 e é membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) desde 2005.
Ramon: A grande imprensa tem se dedicado a atacar sistematicamente os movimentos sociais. Além disso, setores conservadores difundem a opinião de que os jovens hoje estão “letárgicos”, não se organizam politicamente. Como você analisa a participação juvenil na política?
Gavião: 2010 será um momento importante pra ampliar a participação política da juventude. Devemos aproveitar todo esse debate sobre o Brasil e a construção de um projeto mais justo e soberano que é fundamental principalmente pra juventude.
Devemos sempre estimular uma maior participação dos jovens, contudo, essa ideia de que a juventude tem uma baixa participação nada mais é que uma velha tentativa de afastá-los ainda mais da luta política e não de aproximar.
Devemos sempre estimular uma maior participação dos jovens, contudo, essa ideia de que a juventude tem uma baixa participação nada mais é que uma velha tentativa de afastá-los ainda mais da luta política e não de aproximar.
Ramon: As políticas públicas de juventude assumiram papel de destaque nos últimos anos. Como você avalia as ações voltadas para os jovens no Governo Lula?
Gavião: Minha avaliação é positiva, contudo, acredito que estamos ainda muito distantes de atingir nossas metas nessa área. O próximo governo - que nós esperamos que seja o governo apoiado pelo presidente Lula - tem a obrigação de consolidar e ampliar as iniciativas existentes.
Gavião: Minha avaliação é positiva, contudo, acredito que estamos ainda muito distantes de atingir nossas metas nessa área. O próximo governo - que nós esperamos que seja o governo apoiado pelo presidente Lula - tem a obrigação de consolidar e ampliar as iniciativas existentes.
Ramon: Em 2010 a UJS irá realizar seu 15º Congresso. Quais os principais desafios da entidade?
Gavião: Temos o desafio de consolidar nossa caminhada pela construção de um projeto que atenda às várias demandas do povo. E para vencer esse desafio é determinante ganhar as eleições desse ano. Nosso Congresso quer fazer com o conjunto da juventude e da sociedade brasileira esse debate. Nesse momento, nossa luta pela construção do socialismo passa por lutar por um Brasil ainda mais justo e democrático e a UJS, mais uma vez, quer cumprir com seu papel.
Ramon: Como a UJS irá atuar nas eleições deste ano?
Gavião: Queremos fazer um debate que possa comparar os projetos. São 8 anos de governo Lula, o mesmo tempo em que FHC esteve no poder. Também queremos apresentar para a juventude uma proposta mais ousada. Os problemas da juventude ainda são grandes.
Queremos mais uma vez ter um grande protagonismo nessa batalha.
Gavião: Queremos fazer um debate que possa comparar os projetos. São 8 anos de governo Lula, o mesmo tempo em que FHC esteve no poder. Também queremos apresentar para a juventude uma proposta mais ousada. Os problemas da juventude ainda são grandes.
Queremos mais uma vez ter um grande protagonismo nessa batalha.
Foto: Ramon Fonseca
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