Movimento estudantil já está articulado para o Fórum Social Mundial
As principais entidades do movimento estudantil brasileiro já estão articuladas para participar e enriquecer a décima edição do Fórum Social Mundial, que este ano será dividido entre atividades em Porto Alegre (RS) e Salvador (BA).
Para o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, é preciso sempre ressaltar o caráter histórico do Fórum. “O FSM se tornou referência da luta da esquerda no mundo na última década. Para a América Latina, o evento demarca uma virada das forças políticas da esquerda e representa um novo momento da organização social”, disse, ao site da entidade.
Chagas se recorda de alguns dos principais momentos de mobilização do FSM, ao fazer um balanço de seus dez anos. “Do Fórum partiram uma série de experiências importantes no mundo no último período. Com certeza as manifestações realizadas mundialmente contra as guerras imperialistas no Iraque e no Afeganistão foram iniciativas convocadas pelo Fórum Social Mundial. Isso demonstra a importância desse espaço na interlocução das diversas organizações de todo o planeta”, afirmou.
Além da UNE, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), que historicamente têm se mobilizado em prol dos interesses nacionais, vão divulgar durante o Fórum a campanha que evoca um novo marco regulatório para a exploração das reservas, com controle estatal da produção do petróleo, e pleiteia ainda que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-sal sejam direcionados à Educação.
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