
A Estrada vai além do que se vê!
A iniciativa tem por objetivo envolver todos os atores governamentais e da sociedade civil para manter acesa a discussão sobre as políticas públicas de juventude, com foco nas prioridades apontadas no encontro. A reunião contou com a presença do secretário nacional de Juventude, Beto Cury.
Dentre as propostas principais estão a garantia e a visibilidade dos direitos dos negros, a ampliação dos investimentos na educação e a prática de esporte e da cultura como fundamentais para o desenvolvimento dos jovens.
De acordo com o presidente do Conjuve, Danilo Moreira, há mais de 50 milhões de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos no Brasil, e a atenção aos negros é fundamental para resolver outros problemas, além do preconceito.
"A maioria dos jovens que sofrem violência nas grandes periferias são negros. Eles são vítimas por causa de questões sociais, econômicas e raciais", destacou o representante do Conjuve.
O presidente do Conselho Nacional de Juventude explicou que o acordo é um compromisso público para transformar em realidade as deliberações da 1ª Conferência Nacional pela Juventude, ocorrida em abril, em Brasília.
Segundo Moreira, a partir de 12 de agosto, Dia Nacional da Juventude, o conselho fará uma caravana nacional para defender os direitos da juventude e apresentar as resoluções do Pacto pela Juventude.
As emocionantes histórias de Natasha, Britney, Milena, Yasmin, Vitória e Diana, demonstram a gritante necessidade de um olhar mais carinhoso e de políticas públicas efetivas para proteger a infância e adolescência de nosso país.
Jovens que tem de enfrentar a violência, a dependência e o tráfico de drogas, a fome, o desemprego, as péssimas condições de vida, a maternidade precoce, enfim, todas as mazelas de nossa sociedade, sem o amparo da família, da escola ou do Estado. Todas têm contato com alguma Organização Não-Governamental que trata de adolescentes em situação de risco, mas o trabalho se mostra ineficaz, na medida em que as demais esferas da sociedade não atuam para minimizar os problemas dessas jovens.
É certo que o arcabouço institucional existe, através dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, dos Conselhos Tutelares, dos Conselhos de Políticas Públicas e, principalmente, do Estatuto da Criança e do Adolescente, mas a teoria não funciona na prática. A proteção a esse segmento social ainda é bastante débil e a desconfiança e desilusão são comuns entre aqueles que, em algum momento, recorreram a essas instâncias para pedir ajuda ou mesmo para denunciar maus-tratos.
Faz-se necessário uma ação efetiva do Estado e da sociedade civil organizada para combatermos mais essa chaga que se alastra de norte a sul do Brasil.
Para denunciar a violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, disque 100.
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Parabéns Vivito!
A Estrada vai além do que se vê!