A Fundação Maurício Grabois realizou importante atividade na sexta-feira (3) em Belo Horizonte. Lotou o auditório da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (AFFEMG) para o lançamento do livro Desenvolvimento: ideias para um projeto nacional, de Sérgio Barroso, e para dar posse à seção mineira da Fundação, que tem como presidente o sociólogo Zito Vieira.
Pedro Leão*
O evento proporcionou um debate entre representantes também das organizações ligadas ao PT e ao PMDB, Fundação Perseu Abramo e Ulisses Guimarães respectivamente, representadas pelo ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda e pelo professor Itamar de Oliveira.
Primeiro a falar, o presidente nacional da Fundação Maurício Grabois, o jornalista e poeta Adalberto Monteiro, fez uma apresentação da história do destacado dirigente comunista que dá nome à Fundação e felicitou os mineiros pela sua consolidação no estado. Para Monteiro, a entidade surge em um momento especialmente rico para o Brasil. A eleição da primeira mulher para a presidência foi apontada como um forte sinal de um país que se livra aos poucos seus preconceitos.
Novo Momento
Adalberto Monteiro saudou Zito Vieira, presidente da FMG em Minas, pela expressiva votação recebida no último pleito (Vieira recebeu mais de 1,4 milhão de votos na disputa por uma vaga no Senado). Zito fez uma breve intervenção, afirmando a importância de espaços que promovam o debate sobre o novo momento brasileiro e suas demandas. “Vivemos este momento extraordinário de redefinição do papel do Estado nacional, de retorno da ideia de se construir uma potência mundial sem agredir nossos vizinhos. Lula deu ao Brasil o direito de sonhar, sonhar por um país mais desenvolvido e próspero. Nosso grande desafio é levar Minas para este caminho de desenvolvimento e progresso”, apontou.
Sérgio Barroso fez uma análise dos avanços e problemas sofridos pelo país, em especial a relação deste momento com a vida da maioria dos brasileiros. “É preciso ver que a situação melhorou, mas o abismo ainda é grande”. O estudioso faz uma análise do PIB do Brasil e o grande fosso ainda existente entre as classes sociais. A economia brasileira foi profundamente analisada por Barroso durante sua apresentação. A nomeação do diretor de normas do Banco Central, Alexandre Tombini, para a presidência do Banco é vista com prudência pelo professor. “é preciso ter cautela com os técnicos”, afirma.
Marco civilizatório
O ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, destacou a eleição de Dilma Rousseff como um marco civilizatório para o Brasil e lembrou a desconfiança de alguns atores da política nacional com a possibilidade de um terceiro mandato de centro-esquerda sem o presidente Lula. “O presidente Lula deu uma demonstração clara de elevação e espírito democrático recusando a proposta de um terceiro mandato. Nós já temos o terceiro mandato, legítimo e democrático com Dilma Rousseff”, disse.
O professor Itamar de Oliveira assinalou a importância do intercâmbio entre as fundações políticas do PCdoB, PT e PMDB e defendeu maior unidade do campo de Lula no próximo governo.
Para a deputada federal Jô Moraes (PCdoB) a FMG tem em Minas um importante papel a cumprir. “O estado vive um dilema: descobrir seu papel na construção deste novo Brasil. Minas constrói uma experiência oposta à do Brasil. É preciso entrar neste trilho e reforçar nosso papel nas transformações”, aponta.
*Para o Caderno Vermelho Minas
A Estrada vai além do que se vê!
Primeiro a falar, o presidente nacional da Fundação Maurício Grabois, o jornalista e poeta Adalberto Monteiro, fez uma apresentação da história do destacado dirigente comunista que dá nome à Fundação e felicitou os mineiros pela sua consolidação no estado. Para Monteiro, a entidade surge em um momento especialmente rico para o Brasil. A eleição da primeira mulher para a presidência foi apontada como um forte sinal de um país que se livra aos poucos seus preconceitos.
Novo Momento
Adalberto Monteiro saudou Zito Vieira, presidente da FMG em Minas, pela expressiva votação recebida no último pleito (Vieira recebeu mais de 1,4 milhão de votos na disputa por uma vaga no Senado). Zito fez uma breve intervenção, afirmando a importância de espaços que promovam o debate sobre o novo momento brasileiro e suas demandas. “Vivemos este momento extraordinário de redefinição do papel do Estado nacional, de retorno da ideia de se construir uma potência mundial sem agredir nossos vizinhos. Lula deu ao Brasil o direito de sonhar, sonhar por um país mais desenvolvido e próspero. Nosso grande desafio é levar Minas para este caminho de desenvolvimento e progresso”, apontou.
Sérgio Barroso fez uma análise dos avanços e problemas sofridos pelo país, em especial a relação deste momento com a vida da maioria dos brasileiros. “É preciso ver que a situação melhorou, mas o abismo ainda é grande”. O estudioso faz uma análise do PIB do Brasil e o grande fosso ainda existente entre as classes sociais. A economia brasileira foi profundamente analisada por Barroso durante sua apresentação. A nomeação do diretor de normas do Banco Central, Alexandre Tombini, para a presidência do Banco é vista com prudência pelo professor. “é preciso ter cautela com os técnicos”, afirma.
Marco civilizatório
O ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, destacou a eleição de Dilma Rousseff como um marco civilizatório para o Brasil e lembrou a desconfiança de alguns atores da política nacional com a possibilidade de um terceiro mandato de centro-esquerda sem o presidente Lula. “O presidente Lula deu uma demonstração clara de elevação e espírito democrático recusando a proposta de um terceiro mandato. Nós já temos o terceiro mandato, legítimo e democrático com Dilma Rousseff”, disse.
O professor Itamar de Oliveira assinalou a importância do intercâmbio entre as fundações políticas do PCdoB, PT e PMDB e defendeu maior unidade do campo de Lula no próximo governo.
Para a deputada federal Jô Moraes (PCdoB) a FMG tem em Minas um importante papel a cumprir. “O estado vive um dilema: descobrir seu papel na construção deste novo Brasil. Minas constrói uma experiência oposta à do Brasil. É preciso entrar neste trilho e reforçar nosso papel nas transformações”, aponta.
*Para o Caderno Vermelho Minas
A Estrada vai além do que se vê!
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