“ Eu não sou descendente de escravos, sou descendente de homens e mulheres livres,
reis e rainhas que foram tirados de sua terra para ser escravizados por uma contingência.”
reis e rainhas que foram tirados de sua terra para ser escravizados por uma contingência.”
( Macota Celina)
No último sábado (25), no Centro Cultural Hermes de Paula, aconteceu a 2ª Conferência Municipal da Igualdade Racial, realizada pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, através da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial. O evento contou com a participação da estudante Laís Moreira, vice-presidente do DCE Unimontes, além de várias lideranças do movimento negro e do poder público de nossa cidade, como o senhor prefeito Luiz Tadeu Leite.
Foram abordados os temas: Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e Africana, os desafios de se trabalhar as religiões de matriz africana no currículo escolar, saúde da população negra, comunidades de quilombos, e ainda, juventude e cultura. Debatidos nesta ordem por Adriana Ferreira (Presidente da Associação Nacional dos Universitários do PROUNI/GUNAN), Célia Gonçalves (Empreendedora social do ASHOKA), Mônica Aguiar (Coordenadora do Centro de Referência da Mulher Negra de Minas Gerais), Jesuíto José Gonçalves e Ms.Flávio José (respectivamente, representante da Federação dos Quilombolas e antropólogo) e Juliano Pereira (Coordenador nacional do Fórum da Juventude Negra).
Além dos debates, houve grupos de trabalho onde as pessoas se dividiram por áreas de interesse de acordo os temas afins para reformular e apresentar propostas que serão encaminhadas para a Conferência Estadual. No grupo que tratou sobre juventude e cultura, Laís Moreira, representando a juventude negra universitária, foi eleita em plenária para ser delegada à II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial.
O documento oficial estará disponível em breve no site do DCE e as propostas para juventude e cultura seguem abaixo:
Foram abordados os temas: Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e Africana, os desafios de se trabalhar as religiões de matriz africana no currículo escolar, saúde da população negra, comunidades de quilombos, e ainda, juventude e cultura. Debatidos nesta ordem por Adriana Ferreira (Presidente da Associação Nacional dos Universitários do PROUNI/GUNAN), Célia Gonçalves (Empreendedora social do ASHOKA), Mônica Aguiar (Coordenadora do Centro de Referência da Mulher Negra de Minas Gerais), Jesuíto José Gonçalves e Ms.Flávio José (respectivamente, representante da Federação dos Quilombolas e antropólogo) e Juliano Pereira (Coordenador nacional do Fórum da Juventude Negra).
Além dos debates, houve grupos de trabalho onde as pessoas se dividiram por áreas de interesse de acordo os temas afins para reformular e apresentar propostas que serão encaminhadas para a Conferência Estadual. No grupo que tratou sobre juventude e cultura, Laís Moreira, representando a juventude negra universitária, foi eleita em plenária para ser delegada à II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial.
O documento oficial estará disponível em breve no site do DCE e as propostas para juventude e cultura seguem abaixo:
- Construção de pesquisa detalhada (por regionais) a fim de mapear a juventude de montes Claros em questão de raça, religião, renda, e outros.
- Que se construa um local de debate político dentro da secretaria da juventude para discutir questões da juventude negra em especifico.
- Criar cotas nos programas de juventude, editais em geral e programas de estágios da prefeitura.
- Programas de qualificação profissional e técnico (nas periferias) a nível municipal. (Divisão pelas regionais), onde tenha um espaço de atendimento ao joven e amparo a família alem de valoração ao lúdico e a cultura afro.
- Criar um movimento itinerante que leve apresentações culturais e ou oficinas aos jovens em seus bairros.
- Incentivo fiscal para valorização da cultura afro, com sugestão de alíquota de 10%.
- Fazer valer as cotas através da fiscalização por um participante do movimento negro e membros da sociedade civil.
- Garantir dentro de programas de ensino profissionalizante apoio material e de translado para garantir o término dos cursos pelos jovens carentes.
Obs.: Todas estas propostas estarão sendo ampliadas para funcionar em âmbito estadual e nacional
A juventude negra foi o único assunto que não contou com base de proposta, por isso todas foram criadas e aprovadas em plenária pelos participantes da Conferência.
A Estrada vai além do que se vê!
Um comentário:
Oi bonita esta página parece bem organizado.........bom trabalho :)
Gostei muito Continua assim !
Postar um comentário