segunda-feira, 20 de abril de 2009

Chora torcida arco-íris


Galera, tô precisando de uma força de vocês. Alguém poderia me indicar o nome de algum chorafoguense que tenha ido ao jogo? Todos os 3 botafoguenses que eu conheço sumiram e não atendem o telefone nem a porrada. Já são quase 10 da noite e eu não ainda encontrei ninguém pra zoar! Assim fica meio sem graça ganhar a porcaria da Taça Rio, que já não vale grande coisa.


Só digo uma coisa, se o Flamengo realmente comprou essa Taça Rio jogou dinheiro fora. Não precisava fazer esse gasto. A indigência física, técnica e moral do Foguinho dá pena. Eles jamais, em tempo algum, poderiam fazer frente ao Mengão. E aí eu tenho que dar razão aos 18 botafoguenses que eu não conheço pessoalmente, esse jogo foi inflado artificialmente pela imprensa esportiva. Que realmente parece odiar o Botafogo.


Tudo bem, sei que os caras da imprensa precisam trabalhar, jornal precisa ser vendido e que convivemos com o déficit de conteúdo mundial que atinge todas as mídias, etc, etc. Mas o que a rapeize do 4º Poder faz com o Foguinho todo ano é uma tremenda de uma sacanagem. E muitas vezes as suas proezas ultrapassam os limites estritos do jornalismo e avançam pelos liberais territórios da ficção.


O roteiro é manjadíssimo. Ficam enchendo a bola do time de boneca, dizem que eles são os melhores, que seu futebol é lindo, que seu cabelo é liso e que sua torcida é enorme e freqüenta estádios. Até aí, tudo bem, cada um fala o que quiser. A sacanagem é que deve ter alguém lá no Foguinho que não usa jornal só pra embrulhar peixe e conta tudo pros caras.


Sabemos que o importante é ter saúde, mas ingênuos e mal preparados, ainda acreditando que tudo que sai na imprensa é verdade, os jogadores do Foguinho ficam achando mesmo que são a última bolacha do pacote. Simancol zero.


Querem um exemplo? O Foguinho-sem ônibus metamorfoseou-se no grande time do Rio depois de jogar uma pelada na semana passada contra um time da Segunda Divisão. Pelada em que os bacalhaus mostraram uma disposição digna de um casados x solteiros. Mesmo tendo vencido ninguém, os amalucados alvinegros subiram nas plataformas da humildade e só falavam em decidir o Carioca nesse domingo. Fala sério, né, Foguinho?


Foi só eles pegarem um time de tamanho semelhante e cuja torcida apóia o tempo todo pra sentirem a pressão. Não foi exatamente isso que aconteceu no jogo com o Americano no desértico e mal freqüentado Vazião? O pior é que antes desse mico histórico um seiláquenzinho andou dizendo que o Americano é que era difícil, que o Flamengo era mole. Mole? Todo mundo sabe que mole é ganhar do 6º Mais Azarado do Mundo.


Eu não sei o que se passa com esses rapazes de Sargento Severiano que surtam ao se verem frente a frente com nossos impiedosos guerreiros envergando o Manto Sagrado. Até pra um ignorante analfabeto em psicologia fica muito evidente que as 7 derrotas seguidas em finais que o time de boneca enfileira em seu currículo deixaram graves seqüelas na rapaziada.

Não é Mole, Não! Já tô Cansado de Gritar é Campeão!


O jogo foi até chato de tão fácil. Os chororôrenses não jogaram nada, ficaram paralisados, admirando nosso Manto invencível. Se nêgo no Flamengo treinasse mais finalizações era pra ter sido no mínimo uns 14 x 0. Como nossos craques não foram exigidos, a suíte Champion e o Motorádio vão pro craque Emerson, metendo debaixo da saia de Fael e fazendo o Maraca vir abaixo. A-Aha, Emerson é Raça Fla!


Agora só nos resta esperar por mais 2 joguinhos pra poder gritar TRI Campeão pela segunda vez em menos de 10 anos. Provavelmente serão dois jogos de uma torcida só, porque depois desse encontro forçado com a realidade dos fatos a pequena torcida clandestina não se sentirá adequadamente motivada para arrastar seus corpos até o cadafalso em que o Flamengo transforma o Maraca nas decisões.


Portanto, amigos, se liguem na venda de ingressos. Com dois feriados na semana, a luta nas bilheterias promete grandes emoções. Garanta logo o seu lugar, tudo indica que a festa vai bombar.



Mengão Sempre




A Estrada vai além do que se vê!

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