Meninos brincando, Candido Portinari (1955)
Em parceria com o Governo de Minas, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) promoverá, nesta quarta-feira (24), às 14 horas, no auditório do Hospital Universitário Clemente de Faria, a palestra “Lei Estadual de Incentivo à Cultura: Um Bom Negócio”, com a gestora Joana Braga, da Secretaria de Estado de Cultura. Dentre vários aspectos, serão destacados os benefícios fiscais que o Estado oferece às empresas que apóiam os projetos culturais.
Poderão participar os proprietários de pequenas, médias e grandes empresas, além de contabilistas, produtores e demais profissionais das artes. A participação da Unimontes no processo é estratégica, tendo em vista sua referência no setor cultural do Norte de Minas e nas demais regiões de sua abrangência. Os interessados podem se inscrever gratuitamente junto à Coordenadoria de Extensão Cultural, da Pró-Reitoria de Extensão (Prédio da Reitoria – sala 204 – Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro).
Para a superintendente do Fomento e Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, Simone Lisboa, a palestra é muito importante, tendo em vista as mudanças ocorridas na Lei, desde 2008. Segundo ela, o Estado agora está ampliando o benefício. “Nos dez primeiros anos de vigência da Lei, apenas as grandes empresas eram contempladas. A partir de agora, as pequenas e médias empresas também podem buscar os benefícios que a legislação oferece”, completou.
Em resumo, a grande vantagem está na redução do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS), cuja graduação varia de acordo com o porte da empresa: 10% (pequena), 7% (média) e 3% (grande). Ao mesmo tempo, permite ao apoiador, além da projeção de sua marca, uma maior proximidade com a comunidade, contribuindo, assim, com o desenvolvimento social de seus respectivos municípios.
Simone Lisboa lembra, ainda, que a inclusão das pequenas e médias empresas entre as contempladas pela Lei “atinge positivamente o interior do Estado, onde estão concentradas as menores unidades do setor produtivo mineiro”. Ela destaca, também, a possibilidade de união das empresas em torno de um projeto único “para o maior envolvimento da comunidade”.
Sobre a produção cultural mineira, atesta que “já há uma profissionalização do setor”. No entanto, garante que há muito a ser feito. “O mercado cultural empreendedor está em franco desenvolvimento, com artistas e produtores compromissados com projetos de qualidade; falta, então, despertar o interesse dos empresários para a concretização dessas propostas”, finaliza a superintendente.
A Estrada vai além do que se vê!
Um comentário:
Fantástico! Pena que a divulgação foi péssima, né? Quem ficou sabendo? =C
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