Ramon Fonseca e Diogo Santos, ex-presidentes da UEE, com a presidente eleita Luiza Lafetá
Com 205 votos a chapa "Transformar Minas, com Aécio não dá!", representada por delegados dos movimentos "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" e "Kizomba" (DS/PT), venceu, neste domingo (28), o Congresso da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG). A nova presidente da entidade é Luiza Lafetá, estudante de história da Universidade Federal Ouro Preto e militante da União da Juventude Socialista (UJS).
Outras três chapas concorreram: a composta pelas juventudes de PDT e PCR somou 107 votos, enquanto a união das correntes CNB, Mudança e Articulação de Esquerda obteve 84 votos e o PCB sete.
Combate ao tucanato mineiro
O Congresso foi pautado pela crítica ao governador Aécio Neves e a cobrança por uma nova postura na política educacional do estado, com ampliação dos investimentos para contemplar as necessidades estudantis. "A marca deste congresso, que procurou ser representada na chapa "Com Aécio não dá", foi a oposição do movimento estudantil mineiro ao governador e ao projeto por ele representado. Nossa luta é pela duplicação do investimento em educação", aponta a presidente eleita.
O Congresso foi pautado pela crítica ao governador Aécio Neves e a cobrança por uma nova postura na política educacional do estado, com ampliação dos investimentos para contemplar as necessidades estudantis. "A marca deste congresso, que procurou ser representada na chapa "Com Aécio não dá", foi a oposição do movimento estudantil mineiro ao governador e ao projeto por ele representado. Nossa luta é pela duplicação do investimento em educação", aponta a presidente eleita.
Outra marca do evento foi o aniversário de dez anos da reconstrução da UEE-MG dos universitários mineiros. O esforço para reconquistar a sede da entidade, retirada na época da ditadura, foi aprovada como uma das principais lutas da nova gestão.
"Serão muitos desafios nesses próximos dois anos. A luta para ter nossa sede de volta é uma das mais importantes. Num momento em que, no plano nacional, o governo reconhece sua obrigação em reparar erros do passado, isso tem que repercutir nos estados também", diz Luiza.
O movimento estudantil mineiro tem ainda outros motivos para muitas mobilizações, a começar pela efetiva estadualização da UEMG, que fora da capital cobra mensalidades. "Conquistar a gratuidade da Universidade do Estado de Minas Gerais no interior será uma importante batalha. Assim como a luta pela construção do restaurante universitário na Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros)", conclui. O Congresso ainda convocou um Conselho Estadual de Entidades de Base (CEEB) para reformar o estatuto da UEE-MG.
Foto: Débora Guedes
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