quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Nasce o portal da Fundação Maurício Grabois


Taí a dica de mais um "parto" do grande jornalista Osvaldo Bertolino, o portal da Fundação Maurício Grabois. Para apresentá-lo, ninguém melhor que o próprio "pai":



Acaba de entrar no ar, às 20h35min desta quinta-feira (19), o portal da Fundação Maurício Grabois — do qual sou o jornalista responsável.

Veja aqui.

Deu trabalho.

Depois de muitos ajustes, acertos, detalhes, conferências e confabulações, nasceu a estrela.

É um trabalho gratificante — o segundo portal a que me dedico este ano.

O primeiro foi o Portal da CTB, posto no ar na unha, com a cara e a coragem, quando a central estava nascendo sem um centavo no bolso.

Deixei o Portal da CTB no começo de agosto.

Agora começo outra jornada.

É mais um espaço de grande responsabilidade de difusão de idéias marxistas, democráticas e progressistas.

Visitem e divulguem!

E opinem, se puderem.
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Um dos ganhadores dos prêmios do blog vai levar uma biografia de Maurício Grabois

Veja um pouco da sua história, publicada na apresentação do Portal.
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Maurício Grabois: um homem de pensamento e de ação

Maurício Grabois nasceu em Salvador, Bahia, em 2 de outubro de 1912, e morreu em combate contra a ditadura militar e pela liberdade nas selvas da Amazônia, Sul do Estado do Pará, em 25 de dezembro de 1973.

Homem de larga cultura, jornalista, propagandista e agitador lúcido e apaixonado, polemista arguto, tático de rara sensibilidade, por sua ação e seu pensamento foi um dos mais destacados dirigentes do Partido Comunista do Brasil. Um expoente entre os marxistas-leninistas brasileiros.

Ingressou no Partido Comunista do Brasil em 1932. Responsável pelo setor nacional de agitação e propaganda da Juventude Comunista, tomou parte ativa nas jornadas de 1934 e 1935 contra o fascismo, o imperialismo e o latifúndio, que resultaram na formação da Aliança Nacional Libertadora (ANL).

Foi preso em 1941 e, depois do cárcere em 1942, integrou a Comissão Nacional de Organização Provisória (Cnop) que tinha como principal objetivo a rearticulação o Partido — que havia sido destroçado pelo Estado Novo. A tarefa foi concluída com a realização da Conferência da Mantiqueira em agosto de 1943.

Nela, Maurício Grabois foi eleito para o Comitê Central e também passou a compor a sua Comissão Executiva, ficando responsável pela setor de agitação e propaganda. Este foi o período áureo da imprensa partidária, que eram publicados 8 jornais diários e várias revistas.

Deputado eleito à Assembléia Nacional Constituinte em dezembro de 1945, liderou a bancada comunista no Congresso Nacional até janeiro de 1948 — quando os mandatos comunistas foram caçados e ele foi obrigado a entrar na clandestinidade.

No final dos anos 50, quando Partido preparava-se para o V Congresso, ele — ao lado de João Amazonas, Carlos Danielli, Pedro Pomar e outros camaradas — comandou a luta contra as tendências reformistas que ganhavam corpo no interior do Partido. Neste momento, escreveu o famoso artigo “Duas concepções, duas orientações políticas”, que deu início ao debate que culminou na reorganização do PC do Brasil em 1962.

Desde os tempo em dirigiu o setor nacional de agitação e propaganda da Juventude Comunista, nos anos 30, comandou o jornal A Classe Operária, periódico histórico dos comunistas brasileiros. Nesta e em outras funções desta área de atividade, demonstrou sua cultura geral e política e o domínio sobre a realidade brasileira e mundial.

Mas, se soube defender a soberania do Brasil, a democracia, os direitos do povo e dos trabalhadores e o socialismo com palavras, quando a história exigiu não titubeou em defender esses mesmos ideais de armas em punho.

Em defesa da liberdade e da democracia e para dar resposta à tirania e ao regime de terrorismo imposto pela ditadura dos generais, Maurício Grabois foi o comandante da Guerrilha do Araguaia(1972-1974) — principal resistência armada à ditadura militar. No Natal de 1973, em um ponto das selvas da Amazônia, no sul do Estado do Pará, foi cercado pela repressão e metralhado.

Maurício Grabois teve uma vida inteira dedicada à construção de uma nova Sociedade — um Brasil soberano, democrático e socialista — e sempre cultivou o marxismo-leninismo como instrumental teórico capaz de instruir essa transformação.

Convicto da imprescindibilidade de um partido do proletariado e do povo para liderar a realização desse projeto revolucionário, se encontra na galeria de honra dos construtores do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).




A Estrada vai além do que se vê!

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