O Bloco de Esquerda (PSB/PDT/PCdoB/PRB/PMN) lançou nesta quarta-feira (17) a candidatura do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) à presidência da Câmara dos Deputados. Pela avaliação dos partidos que compõem essa força política, a presença do deputado comunista na disputa certamente levará a decisão para o segundo turno. “Creio que os parlamentares têm uma expectativa de votar com maior independência em relação as cúpulas dos seus partidos”, disse o deputado prevendo adesão à sua candidatura de parlamentares do PT que já formalizou o apoio Michel Temer (PMDB-SP).
Numa disputa acirrada no segundo turno, Aldo Rebelo foi derrotado nas eleições passada pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) por 261 votos a 243, uma diferença de 19 votos. O petista só conseguiu êxito devido o apoio fundamental do PSDB.
Questionado se união entre o PMDB, PSDB e PT não seria o maior obstáculo numérico sobre sua candidatura, o deputado afirmou que se deve levar em consideração o raciocínio segundo o qual “a escolha dos parlamentares não será uma escolha dos partidos.”
“Já há casos seguidos em que o presidente da Câmara não foi escolhido pelo tamanho do partido, mas pelo critério de representatividade do candidato”, argumentou o deputado ao Vermelho.
Rebelo afirmou ainda que não acredita numa possível pressão do presidente Lula para a retirada da sua candidatura em prol da unidade dos partidos da base aliada. “A candidatura dos parlamentares que integram a base do governo não vão causar e nem provocar qualquer interferência do executivo na eleição da Câmara”, disse.
Sobre suas reais chances na disputa, o deputado preferiu não fazer contas afirmando que a campanha está apenas começando e a contabilidade será um momento posterior. “A escolha na Câmara envolve naturalmente opções partidárias, mas ela é acima de tudo uma escolha dos parlamentares, de cada um representante do povo”, ponderou.
O deputado acredita na tese de que a eleição para presidência da Casa de fato será levada para o segundo turno, conforme previsão do deputado Ciro Nogueira (PP-PI), um dos maiores incentivadores do lançamento da sua candidatura.
Aldo diz que tanto Ciro quanto Milton Monti (PR-SP), outro candidato, vão buscar ampliar os apoios. Na sua opinião isso dará maior densidade às candidaturas. Com a entrada dele no processo, fatalmente a disputa será decidida no segundo turno.
Em relação aos seus planos, o deputado comunista disse que vai priorizar temas como a reforma tributária e política. “Não conseguimos votar a reforma tributária quando tentamos votar toda (a proposta) de uma vez. Talvez seja necessário estabelecer um calendário, um programa que alcance determinado prazo (...) para as mudanças tanto nas matérias tributárias quanto de natureza política.”
Aliados comemoram lançamento
A deputada Manuela D´ávila (PCdoB-RS) disse que o lançamento da candidatura de Aldo é importante porque reabre um debate na Câmara sobre a representatividade dos parlamentares. Também ressalta que será estimulado um debate sobre os avanços que o legislativo possa conquistar no ano que será difícil para o Brasil em função da crise. “É uma candidatura importante da base do governo que pode reequilibrar o jogo nas eleições”, disse a parlamentar.
Eleito recentemente líder do PSB na Câmara, o deputado Rodrigo Rollemberg (DF) disse que a candidatura de Aldo é extremamente positiva. “São articulações que valorizam a Casa, valorizam o diálogo entre os partidos. Agora certamente nós teremos uma disputa muito animada. Acredito que esse campo tem todas as condições de levar a eleição para o segundo turno e ter uma candidatura vitoriosa”, afirmou.
O deputado socialista diz que o Bloco de Esquerda somado ao PP e PR, que terão candidatos, contabilizam 160 votos. “A gente tem notícias de que muitos parlamentares de outro partido querem apoiar a candidatura de Aldo, Ciro e Milton. O nosso objetivo no momento é ter 280 votos para levar a eleição para o segundo turno e aí poder ganhar.”
De Brasília, Iram Alfaia para o Portal Vermelho
Questionado se união entre o PMDB, PSDB e PT não seria o maior obstáculo numérico sobre sua candidatura, o deputado afirmou que se deve levar em consideração o raciocínio segundo o qual “a escolha dos parlamentares não será uma escolha dos partidos.”
“Já há casos seguidos em que o presidente da Câmara não foi escolhido pelo tamanho do partido, mas pelo critério de representatividade do candidato”, argumentou o deputado ao Vermelho.
Rebelo afirmou ainda que não acredita numa possível pressão do presidente Lula para a retirada da sua candidatura em prol da unidade dos partidos da base aliada. “A candidatura dos parlamentares que integram a base do governo não vão causar e nem provocar qualquer interferência do executivo na eleição da Câmara”, disse.
Sobre suas reais chances na disputa, o deputado preferiu não fazer contas afirmando que a campanha está apenas começando e a contabilidade será um momento posterior. “A escolha na Câmara envolve naturalmente opções partidárias, mas ela é acima de tudo uma escolha dos parlamentares, de cada um representante do povo”, ponderou.
O deputado acredita na tese de que a eleição para presidência da Casa de fato será levada para o segundo turno, conforme previsão do deputado Ciro Nogueira (PP-PI), um dos maiores incentivadores do lançamento da sua candidatura.
Aldo diz que tanto Ciro quanto Milton Monti (PR-SP), outro candidato, vão buscar ampliar os apoios. Na sua opinião isso dará maior densidade às candidaturas. Com a entrada dele no processo, fatalmente a disputa será decidida no segundo turno.
Em relação aos seus planos, o deputado comunista disse que vai priorizar temas como a reforma tributária e política. “Não conseguimos votar a reforma tributária quando tentamos votar toda (a proposta) de uma vez. Talvez seja necessário estabelecer um calendário, um programa que alcance determinado prazo (...) para as mudanças tanto nas matérias tributárias quanto de natureza política.”
Aliados comemoram lançamento
A deputada Manuela D´ávila (PCdoB-RS) disse que o lançamento da candidatura de Aldo é importante porque reabre um debate na Câmara sobre a representatividade dos parlamentares. Também ressalta que será estimulado um debate sobre os avanços que o legislativo possa conquistar no ano que será difícil para o Brasil em função da crise. “É uma candidatura importante da base do governo que pode reequilibrar o jogo nas eleições”, disse a parlamentar.
Eleito recentemente líder do PSB na Câmara, o deputado Rodrigo Rollemberg (DF) disse que a candidatura de Aldo é extremamente positiva. “São articulações que valorizam a Casa, valorizam o diálogo entre os partidos. Agora certamente nós teremos uma disputa muito animada. Acredito que esse campo tem todas as condições de levar a eleição para o segundo turno e ter uma candidatura vitoriosa”, afirmou.
O deputado socialista diz que o Bloco de Esquerda somado ao PP e PR, que terão candidatos, contabilizam 160 votos. “A gente tem notícias de que muitos parlamentares de outro partido querem apoiar a candidatura de Aldo, Ciro e Milton. O nosso objetivo no momento é ter 280 votos para levar a eleição para o segundo turno e aí poder ganhar.”
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