Sob a bandeira do “Desenvolvimento com valorização do trabalho”, milhares de trabalhadores marcharão pelas ruas de Brasília e Esplanada do Ministérios, na manhã desta quarta-feira (3), na 5a Marcha da Classe Trabalhadora. Convocada pelas centrais sindicais, a marcha terá como foco o combate aos impactos da crise econômica sobre os trabalhadores. Nos estados, onde começaram os preparativos da Marcha, vários ônibus em caravana já pegaram a estrada com destino à Brasília.
Os organizadores da Marcha lembram que os militantes em Brasília vão carregar, além da própria voz, faixas, adesivos, bandeiras e outros materiais para dizer ao governo que os ricos devem pagar a conta da crise, mas sabem que isso não acontecerá espontaneamente. “É preciso lutar para evitar que o ônus recaia sobre os trabalhadores e trabalhadoras. A marcha deve ser um momento alto desta luta”, explica o secretário geral da CTB, Pascoal Carneiro.
A concentração da 5a Marcha será no Estádio Mané Garrincha, às 5 horas da manhã. A partir das 9 horas, os manifestantes seguirão até o Congresso Nacional. A Marcha deste ano cresceu em importância devido a crise econômica. Os trabalhadores querem marcar posição em defesa do emprego e da renda contra a crise financeira internacional.
Importância maior
Este ano, são esperadas 30 mil pessoas, um número muito superior ao do ano passado – de sete mil manifestantes. Segundo Pascoal Carneiro, a grande mobilização ocorre em função das bandeiras de reivindicações, todas muito importantes, como a redução da jornada de trabalho e a ratificação da Convenção 158, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe a demissão imotivada (sem justa causa).
Importância maior
Este ano, são esperadas 30 mil pessoas, um número muito superior ao do ano passado – de sete mil manifestantes. Segundo Pascoal Carneiro, a grande mobilização ocorre em função das bandeiras de reivindicações, todas muito importantes, como a redução da jornada de trabalho e a ratificação da Convenção 158, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe a demissão imotivada (sem justa causa).
Ele anuncia que, além da Marcha, os líderes sindicais vão cumprir uma extensa agende de reuniões nos ministérios, que se estenderão até a quinta-feira (4). Em cada uma das Pastas serão discutida a pauta pertinente.
Para o dirigente cutista, Júlio Turra, é preciso exigir medidas de emergência em defesa dos trabalhadores frente à crise financeira que se apresenta. “A prioridade é conter as ondas de demissões que já estão em curso, inclusive em empresas que pediram socorro ao governo. A melhor maneira de garantir empregos é defender os que realmente constroem a nação, que são os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade”, enfatiza.
Outras bandeiras
As mulheres de todo país, do campo e da cidade, também estão se preparando para a Marcha em Brasília. A secretária sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane da Silva, anunciou que as mulheres participaram ativamente do processo de construção da Marcha, desde a sua preparação nos estados até chegar a Brasília, comparecendo em todas as plenárias realizadas nos estados e nos ramos.
As mulheres de todo país, do campo e da cidade, também estão se preparando para a Marcha em Brasília. A secretária sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane da Silva, anunciou que as mulheres participaram ativamente do processo de construção da Marcha, desde a sua preparação nos estados até chegar a Brasília, comparecendo em todas as plenárias realizadas nos estados e nos ramos.
E destaca que todos os temas da 5a Marcha está pautado na transversalidade de gênero, “pois para construímos um modelo de desenvolvimento centrado na valorização do trabalho e distribuição de renda é necessário pensar políticas públicas e de emprego para os setores mais vulneráveis na sociedade, e as mulheres são as primeiras e principais vítimas do desemprego e da rotatividade.”
Os professores de todo o País também participarão da Marcha com a preocupação de destacar a luta pela garantia do piso salarial de R$950,00. A categoria quer reforçar a campanha que vem promovendo, junto com os parlamentares, para derrotar os governadores que querem evitar, por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn), ajuizada no Supremo Tribunal Federal, o cumprimento de lei do piso nacional.
De Brasília, Márcia Xavier para o Portal Vermelho, com agências.
A Estrada vai além do que se vê!
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