CUCA MG é criado durante a Caravana
Agora já são 13 Centros espalhados e articulados pelo Brasil
Natalia Pimenta, 23 anos, é estudante de cinema da UNA em Belo Horizonte.
Há dois anos, foi convidada para coordenar a parte de cinema do FUCA, Festival Universitário de Cultura e Arte, organizado pelo DCE da Universidade Federal UFMG.
Foi através de sua participação no FUCA, que ela entrou em contato com a atuação do CUCA da UNE – Circuito e Centros Universitários de Cultura e Arte, que acaba de oficializar sua autonomia em relação à União Nacional dos Estudantes, passando de braço interno para instituição parceira.
Desde o início a estudante de cinema se encantou com a proposta dos CUCAs, pois identificou nessa rede cultural articulada nacionalmente não só com os estudantes e com a universidade, mas também com as comunidades e as culturas locais aquiloque sempre sentiu falta em Belo Horizonte.
“Eu já sentia muita necessidade de ter um movimento articulado, que tivesse a sua pr[opria dinâmica de trabalho, assim como sua própria forma estética, para a gente poder expor a nossa produção cultural, principalmente a dos universitários. E quando eu conheci o projeto do CUCA, eu falei pronto, é isso”, explica Natália.
Depois, em 2007, o CUCA lançou o projeto Cine CUCA, que deveria acontecer em todos os estados do Brasil e para isso demandaria um representante local por estado. Foi aí que Natália entrou em contato prático com o CUCA pela primeira vez.
Tiago Alves, então coordenador geral do Circuito ficou sabendo do FUCA e pediu para a organização do festival uma indicação de representante para o Cine CUCA em Belo Horizonte.
“Foi tudo muito rápido, o Tiago me ligou e mandou minha passagem no mesmo dia, e me falou que quando eu chegasse no Rio ele me explicaria os detalhes do evento”, conta.Minas Gerais conseguiu cumprir uma agenda de 18 sessões de cinema comentadas, das 24 propostas de início.
E foi esse ano que Natália apresentou o projeto do CUCA e sua intenção de construir o CUCA MG para DCE da PUC, que recebeu com alegria a proposta.
“Eu marquei uma reunião com a frente cultural do DCE, na Casa do Estudante, que é uma sede histórica que eles tem e que não é utilizada”, contou Natália, completando que a sua idéia é ocupar esse espaço com atividades do recém-criado CUCA.
A semente do CUCA já estava plantada em Minas, faltava apenas formalizar. E foi ontem, no dia 22 de Agosto, aproveitando um momento especial de mobilização e efervescência na Universidade, em função da passagem da Caravana, que o CUCA foi finalmente estabelecido.
O momento da criação se deu durante o Encontro do CUCA com alguns Pontos de Cultura mineiros, que foram chamados para uma troca de idéias e para articular o Fórum Nacional dos Pontos de Cultura que acontecerá em Brasília, no mês de Novembro. A idéia desses encontros é motivar a construção de encontros ou fóruns regionais dos Pontos, no sentido de se organizarem para o Nacional.
Estavam presentes representações de cinco, dos 59 Pontos que existem hoje no estado de Minas. São eles TV Murinho, Eu Sou Angoleiro, Museu Giramundo, Memória Gráfica – Tipografia, Construção de textos e Gravuras e, por fim, o Oficinas Pedagógicas de Prosa, Poesia e Teatro.
Compunham a reunião também Alexandre Santini, coordenador geral do CUCA, Cláudia, representante regional do Ministério da Cultura em Minas, Natália Pimenta, Clarisse, do DCE da PUC e o diretor cultural da União Estadual dos Estudantes de Minas, Ives Lima. Sem contar, e claro, a presença de muitos interessados e alguns curiosos.
A Estrada vai além do que se vê!
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