terça-feira, 12 de maio de 2009

Indie Music veio para ficar!

O Indie Minas – Mostra Música veio (meio que repentinamente) e mexeu com a cabeça da moçada. Eu cheguei com uma idéia meio diferente do que seria o Indie, nem melhor, nem pior, apenas diferente. Mas fiquei surpresa, no melhor dos sentidos, com a organização. O mais simples, às vezes, é mais bem recebido, bem utilizado e dá super certo.
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Tivemos Gr!tare e AT4 de Montes Claros. Bons, como era de se esperar, as bandas fizeram o pessoal cantar e agitar o cabeção (isso eu vi). É bacana ver uns e outros com a letra na ponta da língua. A Gr!tare agora tem lá seu lugar junto aos bons. A AT4 apresentou seguidores, algo bem mais sutil. Os shows, no geral, foram muito bons. De certa hora da noite pra lá, já não posso dizer com tanta certeza. Muito de mim já havia se esvaído nuns copos de cerveja.
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Mas o pouco que restou estava no aguardo da pérola da noite (sem ofensas aos de Montes Claros). Conheci a banda por vídeo depois de uma indicação em épocas de Pequi Rock. E a espera valeu tudo. A banda é fantástica, os integrantes são extremamente gentis e as máscaras foram um charme. Tudo bem, esperei um cadinho mais. O problema ali é que a Vandaluz (de Patos de Minas, aliás) é uma banda extremamente teatral, cheia de inovações, roupitchas ousadas, experimentalismo, pulos e loucura artística (como disse um amigo nosso). O espaço para tocarem limitou o fantástico do grupo. Quem não conhece (pelo menos por vídeo) o que eles são capazes de fazer, acha que tudo ali foi só. E foi extraordinário! Mas há mais dos caras a ver. Vai por mim. No geral, a música Proibido foi a preferida, porque já era, desde muito antes. Mas o show todo foi fantástico, e quando acabou... bom, deu aquela dorzinha que a gente já conhece.
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Parabéns à organização, aos artistas da performance genial, às bandas que merecem mais que aplausos, à mulher que vendia conhaque a R$ 1,50 e aos seguranças que foram super eficazes na hora da capacetada inesperada. O bom, nisso tudo, é que temos certeza de que, quem curte (nós) somos da paz, e não tivemos bulufas a ver com aquilo. Ponto a menos para os baderneiros, ponto a mais para Montes Claros, Plug, Associação do Rock de Montes Claros e Região, Espaço Garotas do Rock, Portal Solte o Som, Diretório Central dos Estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros (e eles estavam lá!), Site BEMNANET, Zine Sertões e UHU! Fanzine (também estavam!), Stúdio Rock, Ghambiarra, Mopho, Baru Sonoro e todos os bons apreciadores da boa música.

Por Manuh, do Sertões net-zine.
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Fotos: Manuh e Ramon Fonseca.


A Estrada vai além do que se vê!

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