Tales Cassiano e Lúcia Stumpf, vice-presidente e presidente da UNE respectivamente
Estudantes acompanham votação do projeto que impõe cotas à meia-entrada nesta terça (25)
Diretores da UNE e demais estudantes do ensino médio e superior farão vigília na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes da votação e também acompanharão a sessão em plenário.
Após uma semana de intensas mobilizações para adiar a votação do Projeto de Lei 188/07, que impõe cota de 40% para venda de ingressos de meia-entrada, diretores da União Nacional dos Estudantes (UNE) farão vigília na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) nesta terça-feira (25) para aprovar alterações no PL que incluem a suspensão da cota, a padronização do documento de identificação estudantil e a criação de um conselho de fiscalização.
A partir das 10h, os estudantes ficarão em frente ao local de votação alertando os senadores sobre a importância da manutenção dos direitos conquistados pela juventude e também garantido pelo Estatuto do Idoso.
"Depois de muitas mobilizações durante essa semana, incluímos no projeto com o auxilio do senador Inácio Arruda essas três propostas. Reivindicamos uma carteira única, emitida pela Casa da Moeda, que acabe com a farra das carteiras gerada pela MP 2208/2001, a criação de um Conselho Nacional de Fiscalização e não concordamos com o sistema de cotas, pois é ineficaz no que diz respeito à fiscalização", explica a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
A votação está prevista para as 11h na Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Os estudantes acompanharão a sessão no plenário. "É uma forma de pressionarmos os parlamentares para garantir nossos direitos", adianta Lúcia. Leia aqui a carta entregue aos senadores na primeira sessão de votação do projeto realizada na última terça-feira (18).
O que a UNE pensa sobre o projeto
A entidade se opõe ao sistema de cotas sugerido pelo projeto devido ao fato de que não há um mecanismo de fiscalização para impedir atitudes fraudulentas por parte dos empresários. A presidente da entidade destaca que a meia-entrada é um direito e contribui para a formação intelectual dos estudantes que não se dá apenas em sala de aula. "A meia-entrada não é apenas um benefício, mas um incentivo da formação cidadã do estudante brasileiro", avalia.
A líder estudantil reconhece que a falsificação de carteiras de estudante inviabilizou o trabalho dos empresários culturais, que aumentaram o valor do ingresso para dar conta dessa situação. Mas acredita que a regulamentação na emissão e distribuição do documento serão suficientes para coibir as falsificações.
"A emissão por um órgão público como a Casa da Moeda, como estamos propondo, e a distribuição e fiscalização por um conselho amplo, composto por empresários, estudantes e o governo, em que só estudantes tenham acesso à carteira, vai diminuir o número de estudantes que acessam a meia-entrada", explica Lúcia.
Da Redação do EstudanteNet
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Um comentário:
olá, somos etudantes de Nova Iguaçu de gostariamos de estar a parte do movimento da UNE. E preferencialmente do local de mobizalação de hoje...
meu e-mail...
hflites@hotmail.com
desde jaá gratos....
Helder Flites
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