As emocionantes histórias de Natasha, Britney, Milena, Yasmin, Vitória e Diana, demonstram a gritante necessidade de um olhar mais carinhoso e de políticas públicas efetivas para proteger a infância e adolescência de nosso país.
Jovens que tem de enfrentar a violência, a dependência e o tráfico de drogas, a fome, o desemprego, as péssimas condições de vida, a maternidade precoce, enfim, todas as mazelas de nossa sociedade, sem o amparo da família, da escola ou do Estado. Todas têm contato com alguma Organização Não-Governamental que trata de adolescentes em situação de risco, mas o trabalho se mostra ineficaz, na medida em que as demais esferas da sociedade não atuam para minimizar os problemas dessas jovens.
É certo que o arcabouço institucional existe, através dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, dos Conselhos Tutelares, dos Conselhos de Políticas Públicas e, principalmente, do Estatuto da Criança e do Adolescente, mas a teoria não funciona na prática. A proteção a esse segmento social ainda é bastante débil e a desconfiança e desilusão são comuns entre aqueles que, em algum momento, recorreram a essas instâncias para pedir ajuda ou mesmo para denunciar maus-tratos.
Faz-se necessário uma ação efetiva do Estado e da sociedade civil organizada para combatermos mais essa chaga que se alastra de norte a sul do Brasil.
Para denunciar a violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, disque 100.
A Estrada vai além do que se vê!
Um comentário:
Nossa Ramon,que bacana que você leu o livro., Fico muito feliz em vê essa sua postagem sobre um tema tão polêmico em que as pessoas fecham os olhos e simplesmente não reconhecem essa dura realidade.
Adorei a matéria.
Saudações e boas férias.
Postar um comentário