O porta-aviões George Washington
Cebrapaz e CMP organizam campanha contra a Quarta Frota
A América do Sul vive hoje um inédito processo de transformação política, capitaneado por forças progressistas e democráticas, que colocam como eixo central de sua estratégia de integração a questão energética, dado que a região é rica em fontes de energia, como petróleo, gás, biomassa, urânio e energia hidroelétrica. Constituir um grande anel energético aproveitando do potencial que cada país possui é um dos objetivos impulsionados no âmbito da integração regional.
Com uma área de atuação que atinge 30 países e 15,6 milhões de milhas marítimas a Quarta Frota se unirá as outras divisões da Armada Estadunidense para, segundo autoridades estadunidenses, unir esforços no combate ao narcotráfico e ao terrorismo internacional.
Diante da ameaça representada pela nova investida imperialista, o Cebrapaz lança, em conjunto com o Conselho Mundial da Paz (CMP),uma campanha contra o relançamento da Quarta Frota estadunidense em águas do Atlântico.
A presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes alerta: "O anúncio de recriação da Quarta Frota estadunidense, destinada a realizar missões navais agressivas nas regiões do Caribe, América Central e América do Sul, é uma grave ameaça à paz, à segurança e à soberania de todos os povos e nações da América Latina".
De acordo com a presidenta, o que está em jogo na decisão de autoridades estadunidenses de relançar a Quarta Frota são os interesses de frear o processo de transformação política da região e disputar os recursos naturais e estratégicos dos povos destas latitudes do mundo, ferindo a soberania e buscando intimidar militarmente a região.
"O objetivo é constituir um amplo movimento contra o relançamento da Quarta Frota e em defesa da paz e da soberania dos países da região", disse Socorro Gomes sobre a campanha a ser realizada pelo Cebrapaz em parceria com o CMP.
Presidentes do Mercosul repudiam relançamento da Quarta Frota
Ao final da Cúpula de Presidentes do Mercosul, realizada na cidade de Tucuman, Argentina, os presidentes Lula e Hugo Chavez exigiram explicações ao governo dos EUA sobre o relançamento da Quarta Frota.
Lula foi claro ao relacionar o relançamento da Quarta Frota à disputa em torno das fontes de energia."Nós agora descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa, e nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota", disse o presidente.
Durante a reunião o presidente venezuelano, Hugo Chavez, afirmou que é obrigação dos chefes de Estado da região exigir explicações dos EUA sobre a Quarta Frota. Chavez destaca que o militar nomeado é um oficial com longa experiência em área de conflitos, como o Vietnã.
Em 1943, quando foi criada, a Quarta Frota possuía a missão de combater os submarinos alemães nas águas da Atlântico Sul na Segunda Guerra Mundial. Teve suas atividades suspensas em 1950, quando se juntou à Segunda Frota, que se tornou responsável pela América Latina.Hoje a Quarta Frota é formada por esquadrões e divisões que podem operar nas chamadas zonas de "águas azuis" (oceanos), "águas verdes"(litoral), "águas marrões"( forças costeiras e litoral), e possue forças tarefas (task forces) para operações especiais.
Fonte: Agências de Notícias
Da Redação do Cebrapaz
A América do Sul vive hoje um inédito processo de transformação política, capitaneado por forças progressistas e democráticas, que colocam como eixo central de sua estratégia de integração a questão energética, dado que a região é rica em fontes de energia, como petróleo, gás, biomassa, urânio e energia hidroelétrica. Constituir um grande anel energético aproveitando do potencial que cada país possui é um dos objetivos impulsionados no âmbito da integração regional.
Com uma área de atuação que atinge 30 países e 15,6 milhões de milhas marítimas a Quarta Frota se unirá as outras divisões da Armada Estadunidense para, segundo autoridades estadunidenses, unir esforços no combate ao narcotráfico e ao terrorismo internacional.
Diante da ameaça representada pela nova investida imperialista, o Cebrapaz lança, em conjunto com o Conselho Mundial da Paz (CMP),uma campanha contra o relançamento da Quarta Frota estadunidense em águas do Atlântico.
A presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes alerta: "O anúncio de recriação da Quarta Frota estadunidense, destinada a realizar missões navais agressivas nas regiões do Caribe, América Central e América do Sul, é uma grave ameaça à paz, à segurança e à soberania de todos os povos e nações da América Latina".
De acordo com a presidenta, o que está em jogo na decisão de autoridades estadunidenses de relançar a Quarta Frota são os interesses de frear o processo de transformação política da região e disputar os recursos naturais e estratégicos dos povos destas latitudes do mundo, ferindo a soberania e buscando intimidar militarmente a região.
"O objetivo é constituir um amplo movimento contra o relançamento da Quarta Frota e em defesa da paz e da soberania dos países da região", disse Socorro Gomes sobre a campanha a ser realizada pelo Cebrapaz em parceria com o CMP.
Presidentes do Mercosul repudiam relançamento da Quarta Frota
Ao final da Cúpula de Presidentes do Mercosul, realizada na cidade de Tucuman, Argentina, os presidentes Lula e Hugo Chavez exigiram explicações ao governo dos EUA sobre o relançamento da Quarta Frota.
Lula foi claro ao relacionar o relançamento da Quarta Frota à disputa em torno das fontes de energia."Nós agora descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa, e nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota", disse o presidente.
Durante a reunião o presidente venezuelano, Hugo Chavez, afirmou que é obrigação dos chefes de Estado da região exigir explicações dos EUA sobre a Quarta Frota. Chavez destaca que o militar nomeado é um oficial com longa experiência em área de conflitos, como o Vietnã.
Em 1943, quando foi criada, a Quarta Frota possuía a missão de combater os submarinos alemães nas águas da Atlântico Sul na Segunda Guerra Mundial. Teve suas atividades suspensas em 1950, quando se juntou à Segunda Frota, que se tornou responsável pela América Latina.Hoje a Quarta Frota é formada por esquadrões e divisões que podem operar nas chamadas zonas de "águas azuis" (oceanos), "águas verdes"(litoral), "águas marrões"( forças costeiras e litoral), e possue forças tarefas (task forces) para operações especiais.
Fonte: Agências de Notícias
Da Redação do Cebrapaz
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CTB repudia 4ª Frota dos EUA e apóia exigência de explicações feita pelo Brasil
A Central dos Trabalhadoras e Trabalhadoras do Brasil (CTB) repudia a reativação da 4ª Frota de Intervenção dos Estados Unidos, que deve começar a patrulhar as águas da América Latina a partir do próximo dia 12, ao mesmo tempo em que manifesta seu total apoio à cobrança de uma explicação convincente do governo norte-americano sobre tal iniciativa.
Trata-se de uma séria ameaça aos governos progressistas e à soberania nacional dos povos latino-americanos. Não há justificativa aceitável para o ato hostil e belicista do império. A América Latina é uma região pacífica, cuja única guerra é contra a fome, a pobreza e a miséria, como acentuou o presidente brasileiro. O alvo do imperialismo é a Amazônia, os recursos naturais em que a região é rica (como o petróleo, o gás e a água), assim como as forças progressistas e patrióticas.
A CTB entende que o movimento sindical não pode ficar alheio a este grave acontecimento nem subestimar seu significado histórico. É indispensável conscientizar nosso povo sobre as reais intenções do imperialismo. As centrais sindicais, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) devem unificar forças, ao lado de outras organizações progressistas e patrióticas, para organizar manifestações diante da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil contra a reativação da 4ª Frota de Intervenção e em defesa da paz na América Latina e no mundo.
Wagner Gomes
Presidente da CTB
Leia também: Brasil exige explicação dos EUA sobre 4ª Frota
A Estrada vai além do que se vê!
CTB repudia 4ª Frota dos EUA e apóia exigência de explicações feita pelo Brasil
A Central dos Trabalhadoras e Trabalhadoras do Brasil (CTB) repudia a reativação da 4ª Frota de Intervenção dos Estados Unidos, que deve começar a patrulhar as águas da América Latina a partir do próximo dia 12, ao mesmo tempo em que manifesta seu total apoio à cobrança de uma explicação convincente do governo norte-americano sobre tal iniciativa.
Trata-se de uma séria ameaça aos governos progressistas e à soberania nacional dos povos latino-americanos. Não há justificativa aceitável para o ato hostil e belicista do império. A América Latina é uma região pacífica, cuja única guerra é contra a fome, a pobreza e a miséria, como acentuou o presidente brasileiro. O alvo do imperialismo é a Amazônia, os recursos naturais em que a região é rica (como o petróleo, o gás e a água), assim como as forças progressistas e patrióticas.
A CTB entende que o movimento sindical não pode ficar alheio a este grave acontecimento nem subestimar seu significado histórico. É indispensável conscientizar nosso povo sobre as reais intenções do imperialismo. As centrais sindicais, a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) devem unificar forças, ao lado de outras organizações progressistas e patrióticas, para organizar manifestações diante da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil contra a reativação da 4ª Frota de Intervenção e em defesa da paz na América Latina e no mundo.
Wagner Gomes
Presidente da CTB
Leia também: Brasil exige explicação dos EUA sobre 4ª Frota
A Estrada vai além do que se vê!
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