Cerca de 2 mil paulistas protestaram por mais verbas para a educação e comemoraram o cancelamento do leilão da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). Na Bahia, a manifestação de aproximadamente 5 mil pessoas reivindicou eleições diretas para os cargos de diretor e vice-diretor das escolas públicas, ampliação de vagas nas universidades estaduais, além de cotas para estudantes oriundos do sistema público de educação.
As ruas de Salvador e de São Paulo ganharam um colorido especial ontem. Nas duas capitais, estudantes abriram o primeiro dia da Jornada de Lutas da UNE e da UBES com grandes manifestações.
Na capital paulista cerca de dois mil estudantes realizaram passeata pacífica que saiu da Praça da Sé, marco zero da cidade, até o Largo São Bento comemorando o cancelamento de leilão da Cesp e reivindicando mais verbas para a educação e gestão democrática em universidades e escolas.
Segundo a presidente da UNE, Lucia Stumpf, "os estudantes e a juventude de São Paulo deram uma lição de democracia ao sair às ruas para comemorar o cancelamento do leilão da Cesp e exigir mais verbas para a educação. A força dos estudantes unidos, tomando as ruas da capital, é imprescindível àqueles que insistem em construir um Brasil melhor e mais justo para todos".
Para Lúcia, "as passeatas da Jornada de Lutas que tomarão as ruas de todo o Brasil até a próxima sexta-feira, reivindicando melhorias na educação pública e também relembrando os 40 anos de morte do estudante Edson Luis, já começam inspiradas na animada passeata que coloriu o centro de São Paulo".
Durante a passeata estudantes entoaram gritos de "Edson Luis, presente!", em homenagem ao estudante morto em 1968 pela ditadura militar. O circuito da manifestação foi marcado pela irreverência típica do movimento estudantil. Do alto do carro de som jovens atiraram confetes e serpentinas em comemoração a suspensão do leilão da Cesp.
Na Bahia cerca de 5 mil estudantes universitários e secundaristas tomaram as ruas de Salvador. A passeata saiu de Campo Grande e seguiu até a Praça Municipal, chamando a atenção da população para os problemas relativos à educação no Brasil.
Em pauta o aumento do número de vagas nas universidades, assim como a ampliação da assistência estudantil. "É necessário que se garanta a permanência do aluno carente nas Universidades, com bolsas-auxílio, restaurantes e residências estudantis", afirma o presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), Jéferson Conceição.
Os estudantes pleitearam ainda eleições diretas para os cargos de diretor e vice-diretor das escolas públicas. Para eles, uma maior atenção deve ser dada às universidades estaduais, que poderiam ter o número de vagas ampliado, além de cotas para estudantes oriundos do sistema público de educação.
Na manifestação, os estudantes também defenderam a limitação do capital estrangeiro nas universidades e se posicionaram contra a mercantilização da educação. "Já existem instituições de ensino negociando ações na Bolsa de Valores!", indigna-se a diretora de comunicação da UEB, Juci Santana.
Os organizadores da passeata também prestaram homenagem ao estudante secundarista Edson Luís, militante da época da ditadura militar, que foi morto há 40 anos dentro do Campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Hoje, além da já vitoriosa passeata que ocorre neste momento em Montes Claros, as manifestações acontecem nos seguintes estados: Amapá, Goiás, Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Roraima e Amazonas. Além das bandeiras que nortearão as manifestações pelo Brasil, a jornada também relembra os 40 anos da morte do estudante secundarista Edson Luis, assassinado em 1968 no restaurante Calabouço, em São Paulo, pela ditadura militar.
As ruas de Salvador e de São Paulo ganharam um colorido especial ontem. Nas duas capitais, estudantes abriram o primeiro dia da Jornada de Lutas da UNE e da UBES com grandes manifestações.
Na capital paulista cerca de dois mil estudantes realizaram passeata pacífica que saiu da Praça da Sé, marco zero da cidade, até o Largo São Bento comemorando o cancelamento de leilão da Cesp e reivindicando mais verbas para a educação e gestão democrática em universidades e escolas.
Segundo a presidente da UNE, Lucia Stumpf, "os estudantes e a juventude de São Paulo deram uma lição de democracia ao sair às ruas para comemorar o cancelamento do leilão da Cesp e exigir mais verbas para a educação. A força dos estudantes unidos, tomando as ruas da capital, é imprescindível àqueles que insistem em construir um Brasil melhor e mais justo para todos".
Para Lúcia, "as passeatas da Jornada de Lutas que tomarão as ruas de todo o Brasil até a próxima sexta-feira, reivindicando melhorias na educação pública e também relembrando os 40 anos de morte do estudante Edson Luis, já começam inspiradas na animada passeata que coloriu o centro de São Paulo".
Durante a passeata estudantes entoaram gritos de "Edson Luis, presente!", em homenagem ao estudante morto em 1968 pela ditadura militar. O circuito da manifestação foi marcado pela irreverência típica do movimento estudantil. Do alto do carro de som jovens atiraram confetes e serpentinas em comemoração a suspensão do leilão da Cesp.
Na Bahia cerca de 5 mil estudantes universitários e secundaristas tomaram as ruas de Salvador. A passeata saiu de Campo Grande e seguiu até a Praça Municipal, chamando a atenção da população para os problemas relativos à educação no Brasil.
Em pauta o aumento do número de vagas nas universidades, assim como a ampliação da assistência estudantil. "É necessário que se garanta a permanência do aluno carente nas Universidades, com bolsas-auxílio, restaurantes e residências estudantis", afirma o presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), Jéferson Conceição.
Os estudantes pleitearam ainda eleições diretas para os cargos de diretor e vice-diretor das escolas públicas. Para eles, uma maior atenção deve ser dada às universidades estaduais, que poderiam ter o número de vagas ampliado, além de cotas para estudantes oriundos do sistema público de educação.
Na manifestação, os estudantes também defenderam a limitação do capital estrangeiro nas universidades e se posicionaram contra a mercantilização da educação. "Já existem instituições de ensino negociando ações na Bolsa de Valores!", indigna-se a diretora de comunicação da UEB, Juci Santana.
Os organizadores da passeata também prestaram homenagem ao estudante secundarista Edson Luís, militante da época da ditadura militar, que foi morto há 40 anos dentro do Campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Hoje, além da já vitoriosa passeata que ocorre neste momento em Montes Claros, as manifestações acontecem nos seguintes estados: Amapá, Goiás, Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Roraima e Amazonas. Além das bandeiras que nortearão as manifestações pelo Brasil, a jornada também relembra os 40 anos da morte do estudante secundarista Edson Luis, assassinado em 1968 no restaurante Calabouço, em São Paulo, pela ditadura militar.
Com informações do Estudantenet.
Foto SP: Vanessa Stropp / arquivo CUCA
Foto BA: A Tarde on line
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