A Jornada de Lutas pela Educação está a todo vapor. Iniciada na última segunda-feira, com o tema “Educação de verdade: Mais verbas, Democracia e Qualidade!”, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) estão promovendo atos e manifestações por todo o Brasil.
A Jornada já é uma tradição das entidades que a cada ano, sempre no mês de março, elege um tema relacionado à educação, que esteja na ordem do dia. Este ano a Jornada de Lutas elegeu as seguintes bandeiras: fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU); gestão democrática nas escolas; aumento nas verbas, com 10% do PIB para a educação; limitação do capital estrangeiro nas universidades brasileiras; mais qualidade e acesso ao ensino superior.
Além das bandeiras que nortearão as manifestações pelo Brasil, a Jornada também relembra os 40 anos da morte do estudante secundarista Edson Luis, assassinado no restaurante Calabouço, em 1968, pela ditadura militar. Para saber mais sobre o episódio, clique aqui.
O bicho tá pegando!
Em São Paulo, a mobilização dos estudantes já deu resultado. Depois da pressão exercida por entidades do movimento social e estudantil, o governador José Serra anunciou esta terça-feira, o fracasso do leilão da Companhia Energética de São Paulo (CESP). A decisão foi considerada uma vitória para o movimento estudantil paulista que pautou a privatização da estatal para a manifestação de hoje na capital paulista.
"Vamos realizar um ato em comemoração a essa vitória, mas nos manteremos atentos a qualquer tentativa de privatização de empresas brasileiras", anunciou o presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Arthur Herculano.
A moçada da Bahia saiu às ruas hoje de manhã para lutar por um plano de assistência estudantil, que garanta a expansão e acesso do ensino superior para todos. Além de defender essa bandeira, os estudantes protestaram também contra o aumento no valor do transporte público, pagamento de meia passagem para estudantes em ônibus municipais e a regulamentação do direito à meia-entrada.
Já os sergipanos promoverão atos contra mensalidades abusivas em universidades particulares e por reserva de vagas na Universidade Federal de Sergipe. Hoje será realizado na UFS (Universidade Federal de Sergipe), um debate acerca das reivindicações dos estudantes sergipanos. E amanhã, um ato público será feito no Centro de Aracaju.
Os estudantes do Amazonas, Paraíba e Roraima também realizaram passeatas na manhã de hoje nas capitais de seus estados em defesa da educação.
Montes Claros na rota da luta
Aqui em Montes Claros os estudantes já estão mobilizados para a passeata de amanhã. Com concentração a partir das 8 da manhã na Praça Doutor Carlos, centro da cidade, a manifestação terá, além das bandeiras de luta nacionais, a reivindicação histórica do meio passe, a defesa da meia-entrada, e contra o aumento das tarifas do transporte coletivo urbano. A manifestação é organizada pela UNE, UBES, União Estadual dos Estudantes (UEE-MG), União Colegial de Minas Gerais (UCMG), Diretório Central dos Estudantes (DCE-Unimontes), União da Juventude Socialista (UJS) e Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas).
Hoje de manhã as entidades estudantis promoveram Assembléia no Centro de Ciências Humanas da Unimontes para discutir as reivindicações e potencializar a mobilização. Segundo o Presidente do DCE, Diego de Macedo, “mais uma vez os estudantes dão uma demonstração de sua força e apresentam suas propostas para melhorar as condições dos estudantes, professores, e da população montesclarense”. Nova Assembléia ocorrerá, no mesmo local, às 20 horas de hoje.
Os professores da rede privada de ensino, que lançaram recentemente a campanha “Educação não é mercadoria”, participarão da jornada denunciando a tentativa de cassar os seus direitos. A Campanha Salarial da categoria, ainda em curso, tem enfrentado o poderio dos donos de escolas em nossa cidade. “A mercantilização da educação vem atingindo níveis nunca vistos antes, e Montes Claros não foge a essa lógica capitalista do lucro a qualquer custo”, afirma o Presidente do Sinpro Minas, Gílson Reis.
O Vice-Norte da UCMG, Lucas Alves, entende que o prefeito Athos Avelino poderia ter inserido o meio-passe na recente licitação do transporte coletivo urbano. “Infelizmente o interesse das empresas prevaleceu sobre os interesses dos estudantes. Esperamos que essa injustiça histórica seja reparada e o compromisso assumido se torne realidade”.
A Jornada já é uma tradição das entidades que a cada ano, sempre no mês de março, elege um tema relacionado à educação, que esteja na ordem do dia. Este ano a Jornada de Lutas elegeu as seguintes bandeiras: fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU); gestão democrática nas escolas; aumento nas verbas, com 10% do PIB para a educação; limitação do capital estrangeiro nas universidades brasileiras; mais qualidade e acesso ao ensino superior.
Além das bandeiras que nortearão as manifestações pelo Brasil, a Jornada também relembra os 40 anos da morte do estudante secundarista Edson Luis, assassinado no restaurante Calabouço, em 1968, pela ditadura militar. Para saber mais sobre o episódio, clique aqui.
O bicho tá pegando!
Em São Paulo, a mobilização dos estudantes já deu resultado. Depois da pressão exercida por entidades do movimento social e estudantil, o governador José Serra anunciou esta terça-feira, o fracasso do leilão da Companhia Energética de São Paulo (CESP). A decisão foi considerada uma vitória para o movimento estudantil paulista que pautou a privatização da estatal para a manifestação de hoje na capital paulista.
"Vamos realizar um ato em comemoração a essa vitória, mas nos manteremos atentos a qualquer tentativa de privatização de empresas brasileiras", anunciou o presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Arthur Herculano.
A moçada da Bahia saiu às ruas hoje de manhã para lutar por um plano de assistência estudantil, que garanta a expansão e acesso do ensino superior para todos. Além de defender essa bandeira, os estudantes protestaram também contra o aumento no valor do transporte público, pagamento de meia passagem para estudantes em ônibus municipais e a regulamentação do direito à meia-entrada.
Já os sergipanos promoverão atos contra mensalidades abusivas em universidades particulares e por reserva de vagas na Universidade Federal de Sergipe. Hoje será realizado na UFS (Universidade Federal de Sergipe), um debate acerca das reivindicações dos estudantes sergipanos. E amanhã, um ato público será feito no Centro de Aracaju.
Os estudantes do Amazonas, Paraíba e Roraima também realizaram passeatas na manhã de hoje nas capitais de seus estados em defesa da educação.
Montes Claros na rota da luta
Aqui em Montes Claros os estudantes já estão mobilizados para a passeata de amanhã. Com concentração a partir das 8 da manhã na Praça Doutor Carlos, centro da cidade, a manifestação terá, além das bandeiras de luta nacionais, a reivindicação histórica do meio passe, a defesa da meia-entrada, e contra o aumento das tarifas do transporte coletivo urbano. A manifestação é organizada pela UNE, UBES, União Estadual dos Estudantes (UEE-MG), União Colegial de Minas Gerais (UCMG), Diretório Central dos Estudantes (DCE-Unimontes), União da Juventude Socialista (UJS) e Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas).
Hoje de manhã as entidades estudantis promoveram Assembléia no Centro de Ciências Humanas da Unimontes para discutir as reivindicações e potencializar a mobilização. Segundo o Presidente do DCE, Diego de Macedo, “mais uma vez os estudantes dão uma demonstração de sua força e apresentam suas propostas para melhorar as condições dos estudantes, professores, e da população montesclarense”. Nova Assembléia ocorrerá, no mesmo local, às 20 horas de hoje.
Os professores da rede privada de ensino, que lançaram recentemente a campanha “Educação não é mercadoria”, participarão da jornada denunciando a tentativa de cassar os seus direitos. A Campanha Salarial da categoria, ainda em curso, tem enfrentado o poderio dos donos de escolas em nossa cidade. “A mercantilização da educação vem atingindo níveis nunca vistos antes, e Montes Claros não foge a essa lógica capitalista do lucro a qualquer custo”, afirma o Presidente do Sinpro Minas, Gílson Reis.
O Vice-Norte da UCMG, Lucas Alves, entende que o prefeito Athos Avelino poderia ter inserido o meio-passe na recente licitação do transporte coletivo urbano. “Infelizmente o interesse das empresas prevaleceu sobre os interesses dos estudantes. Esperamos que essa injustiça histórica seja reparada e o compromisso assumido se torne realidade”.
Para maiores informações sobre a jornada:
Lucas Alves: (38) 9105 3650
DCE Unimontes: (38) 3229 8023
Thiago Mayworm (11) 8179 1953
Luana Bonone (11) 8694 4280
Com informações do Estudantenet
A Estrada vai além do que se vê!
Nenhum comentário:
Postar um comentário