Assim eu morro...
De rir!!! A Revista Veja dessa semana me tentou na banca. Um dos meus símbolos preferidos, o mais identificado com minha vida e ideais, aparece estampado na capa: a foice e o martelo, símbolo do comunismo, da luta dos trabalhadores do campo e da cidade. Calmem! Não foi isso que me fez rir. Junto ao símbolo aparece Barack Obama. O título faz menção a uma saudação que uso cotidianamente. Diz: Camarada Obama. Também não foi isso que me fez rir. Abaixo há um pequeno texto explicando porque, mesmo injetando bilhões de dólares na economia, Obama não está conduzindo os EUA ao socialismo. Morri de rir.
Depois, percebi. A crise econômica mundial deve estar deixando a turma da Veja muito pirada. Como tudo o que eles defenderam a vida inteira deu errado, a crise da economia é também a crise ideológica deles. Eles estiveram errados nas últimas duas décadas. Quantas vezes ecreveram que o meu partido era um "dinossauro" por defender a existência do Estado, promotor de políticas sociais e regulador da economia? E se o Brasil não tivesse sendo governado por Lula?
Eles chamaram toda a política de infra-estrutura, essa que eu apóio nas votações do Congresso, de atrasadas, que deveriam ser conduzidas pela iniciativa privada. E se esse recurso não estivesse sendo injetado na economia brasileira?
Bem, queria dar um recado a essa turma: deixem que a esquerda, esses dinoussauros, velhos superados, "bibelôs" (como fui chamada muitas vezes...) cuide da crise que vocês criaram no mundo, aqui no Brasil. Fiquem tranquilos que nós defendemos a união do povo para enfrentá-la. Além disso, podem ficar sossegados: Obama não é camarada. Mas na América Latina, onde a crise está sendo melhor tratada, nós, comunistas, estamos por todos os lados.
Não é de rir essa Veja?
A Estrada vai além do que se vê!
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