Na reunião dos diretores da empresa com os grevistas do Grupo Coteminas, ocorrida no último sábado (31), às 16h, os trabalhadores apresentam carta contendo dez reivindicações sobre os benefícios que foram cortados. Os diretores, entretanto, disseram que não iriam atender as reivindicações, alegando “manobra de contenção de custos” para justificar os cortes, provenientes de uma crise pela qual a Coteminas está passando.
Desde segunda-feira (2) a Coteminas informa que os grevistas dispostos a desistir da paralisação teriam seus benefícios mantidos, além de um abono de R$ 60. Os trabalhadores ameaçados, cerca de 350 funcionários, foram coagidos a assinarem um documento de demissão voluntária.
Desde segunda-feira (2) a Coteminas informa que os grevistas dispostos a desistir da paralisação teriam seus benefícios mantidos, além de um abono de R$ 60. Os trabalhadores ameaçados, cerca de 350 funcionários, foram coagidos a assinarem um documento de demissão voluntária.
Os números de acesso às catracas de cerca de 800 trabalhadores foram bloqueados, impedindo a entrada na empresa.
Absurdo
O líder de oposição sindical da “Chapa2”, Lourival Soares Ribeiro, critica a atitude do Grupo Coteminas. “É um absurdo coagir os trabalhadores a assinarem o documento de demissão voluntária, sendo que a greve é um direito constitucional e que o trabalhador não pode ser impedido de adentrar na empresa para desempenharem sua função por ter aderido a manifestação”, disse. “Nossos direitos aos benefícios e a luta pelos mesmos não podem ser motivo de demissões indevidas, pois, apenas estamos reivindicando o que é de direito do trabalhador nada mais que isso", ressalta.
Lourival ainda denuncia que na troca de turno dos funcionários os trabalhadores levaram um carro de som para fazer suas deliberações e, como forma de "abafar a manifestação", a empresa alugou equipamentos de som no valor de R$ 200 por hora. Um dos diretores da empresa alegou, ironicamente, para os grevistas, que o equipamento trataria de “som ambiente”. No entanto, as imagens gravadas pelos grevistas apresentaram uma verdadeira “festa de música eletrônica”.
São várias as tentativas da empresa para boicotar a greve, relatam os trabalhadores. Após o impedimento de entrarem na empresa, vários dos grevistas tentaram formalizar um boletim de ocorrência à viatura da PM, que se encontra no local todos os dias. Em resposta, os policiais disseram que não fariam o BO, e ressaltaram que a greve era dos manifestantes e que o problema também.
Reportagem de Rodrigo de Paula
Lourival ainda denuncia que na troca de turno dos funcionários os trabalhadores levaram um carro de som para fazer suas deliberações e, como forma de "abafar a manifestação", a empresa alugou equipamentos de som no valor de R$ 200 por hora. Um dos diretores da empresa alegou, ironicamente, para os grevistas, que o equipamento trataria de “som ambiente”. No entanto, as imagens gravadas pelos grevistas apresentaram uma verdadeira “festa de música eletrônica”.
São várias as tentativas da empresa para boicotar a greve, relatam os trabalhadores. Após o impedimento de entrarem na empresa, vários dos grevistas tentaram formalizar um boletim de ocorrência à viatura da PM, que se encontra no local todos os dias. Em resposta, os policiais disseram que não fariam o BO, e ressaltaram que a greve era dos manifestantes e que o problema também.
Reportagem de Rodrigo de Paula
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